Dando sequência aos estudos sobre o livro Como ter o coração de Maria no mundo de Marta, o MPM convidou a psicóloga Miriam Sunhog para compartilhar uma perspectiva bíblica sobre um desafio tão presente nos dias atuais: a ansiedade.
“E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, andas ansiosa e afadigada com muitas coisas.” – Lucas 10:41
Esperar com paciência no Senhor e aguardar o desfecho de Sua ação pode ser desafiador para algumas pessoas, gerando transtornos desproporcionais. A ansiedade excessiva para ver a solução daquilo que nos aflige pode bloquear nossos pensamentos, causando angústia e sofrimento.
“Deus formou o ser humano com perfeição, mas a queda trouxe o pecado, deixando sequelas profundas na humanidade. O que Deus criou sem falhas, o pecado deformou, causando destruição. Essa deformidade desconectou o homem de sua fonte divina, privando-o da capacidade de pensar e sentir como Deus sente. Como consequência, passou a agir segundo seu próprio entendimento e a sentir as fragilidades do seu coração, resultando em dor, doenças, desespero, medo, separação, isolamento e culpa.” – Miriam Sunhog
Quando deixamos de nos aprofundar em nosso relacionamento com Jesus, passamos a viver pela nossa mente ansiosa, agindo de forma contrária ao ensinamento de Filipenses 4:6, que nos orienta: ‘Não andem ansiosos por coisa alguma, mas, em tudo, pela oração e súplicas e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus.”
A ansiedade afeta não apenas o corpo, trazendo doenças e desequilíbrio emocional, mas também a mente. Somos crentes no que começamos a pensar, e, se não tratarmos essa ansiedade, ela só aumentará, dificultando ainda mais nossa capacidade de ouvir a Deus.
Enquanto obedecemos a Deus, não adoecemos, mas na desobediência, comprometemos nossa saúde física, mental e espiritual.
“Porque é melhor sofrer por fazer o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal.” – 1 Pedro 3:17