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Orem sempre mais também vigiem – Parte I

WALTER DE LIMA FILHO – 09/08/2011

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Efésios 6:10-18

 
Em nossa caminhada cristã, chega o momento em que precisamos aprender como orar. (cf. Lc.11:1) Quando falo de oração, eu me refiro às orações que manifestam o poder de Deus, fazendo com que o inimigo recue e seja derrotado. Ele teme esse tipo de oração!  

No nosso texto base, vamos destacar o verso 18. Paulo diz que devemos estar em alerta e isso significa vigiar. O que significa ser vigilante? Significa termos os olhos abertos com muita perseverança, estarmos atentos ao menor deslize. Nada na vida de um cristão é mais atacado do que a oração. Satanás e seus demônios conhecem o poder e a eficácia da oração de um filho de Deus. (cf. Tg. 5:16C)  

Por que nós sempre dizemos que não temos tempo para orar? Nós temos tempo para almoçar, receber e visitar amigos, assistir TV, entrar na internet e muito mais. Repare que quando você se propõe a buscar o Senhor e praticar a sua devocional, acontecimentos dos mais variados acontecem. Toca o telefone, bate um soninho, um cansaço e pensamos que aquele não é o melhor momento para orar. Entretanto, nós não devemos deixar de orar, mas verificar a razão daquele tempo de oração.  

Quando Paulo nos manda vigiar, é porque há algum perigo por perto ou adiante. Nós precisamos ser vigilantes não só em relação ao tempo que pretendemos gastar em oração, mas com o tempo que permanecemos em oração. Por quê? Porque nesse período os pensamentos divagam e se tornam confusos. Quando você começa a orar o seu corpo está repleto de força, mas à medida que ora, você começa a se sentir cansado e sonolento. Qual é a explicação para isso? É a ação do inimigo procurando cortar a sua linha de comunicação com o céu! (cf. 1 Pe.5:8)  

Como devemos lidar com essa situação? Vigiando! Nunca pense que por estar cansado você não consegue orar. Isso é uma mentira do inferno! (cf. Mc.14:36-38) Quando você se sentir fraco ao orar, jamais considere essa fraqueza como algo natural; assim como, quando você percebe que seus pensamentos começam a vagar no seu momento de oração. Saiba que tudo isso vem do inimigo.

 
Quando nos dispomos a orar, nós precisamos usar a nossa oração para proteger a nossa oração. Diga ao Senhor: “Pai, proteja a minha oração para que eu possa estar concentrado e exercer poder sem ser atrapalhado pelas minhas fraquezas naturais, como pelas investidas do inimigo.” Nós precisamos de uma oração de sentinela, que vigie e que proteja a nossa oração de combate.  

A Bíblia, no Velho Testamento, relata sobre dois tipos de soldados: os que são preparados para os combates e os seus vigias. Os vigias, ou sentinelas, não tinham a função de atacar, mas de proteger; isto é, guardar os soldados que estivessem prontos para guerrear. Um exemplo bíblico:      O destruidor vai atacar a cidade de Nínive. Ponham guardas nas torres e vigiem as estradas. Chamem todos os soldados e preparem-se para lutar. (Naum 2:1 NTLH)  
A oração feita no poder do Espírito é como o versículo que acabamos de ler. Vigiamos todos os caminhos que o inimigo pode usar para penetrar e nos atacar com violência e destruição. É um tipo de oração que manifesta poder, autoridade e libertação.   

De modo simples e prático, hoje nós vimos que devemos observar duas coisas: Primeiro, nós não devemos permitir que Satanás nos roube o tempo destinado à oração e em segundo lugar, que devemos pedir ao Senhor que nos dispense proteção para que tenhamos força, com a finalidade de usarmos o tempo de oração de maneira adequada.   
Tenha sempre em mente que as condições aparentemente adversas não são reais, mas enganosas e são usadas pelo inimigo como armadilhas, a fim de desanimá-lo no seu relacionamento e intimidade com o Pai. Terminemos hoje com o conselho de Pedro:      O fim de todas as coisas está perto. Sejam prudentes e estejam alertas para poder orar. (1 Pedro 4:7 NTLH) 

 

 

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