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Deus é quem efetua o querer e o realizar – Parte I

WALER DE LIMA FILHO – 28/06/2011

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Filipenses 2:12-18  

Paulo escreveu a carta aos filipenses, para colocar fim a uma contenda que existia entre duas irmãs influentes na igreja de Filipos, Evódia e Síntique. (4:2) Nessa carta ele dá atenção especial à humildade, à paz e ao amor mútuo. No capítulo 2, Paulo fala sobre a importância de considerarmos os outros superiores a nós mesmos, não tendo em vista o que é propriamente nosso, mas o que é dos outros.   

Então, ele dá o exemplo de Jesus, de como Ele se esvaziou assumindo a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens e humilde foi obediente até a Sua morte na cruz. Paulo diz que devemos ter a mesma mente de Cristo. O apóstolo mostra o que Cristo fez e diz o que o Espírito Santo quer fazer no nosso interior.  
Diante disso tudo, surge um grande problema: O coração está desejoso, mas o poder de obedecer está ausente. Como Evódia e Sínteque, nós também deveríamos pensar: “Como será possível chegarmos a uma posição tão elevada e nobre?” Os versos dois ao dezoito de Filipenses 2 nos mostram como isso pode ser realizado.  

Vamos ler o verso 12 novamente. Na nossa versão o termo “portanto” indica uma continuidade de raciocínio. Depois, Paulo usa a expressão “meus queridos amigos” (NTLH). Sempre que Paulo quer mencionar algo importante, ele utiliza essa expressão em suas cartas. Ao lermos, “vocês que me obedeceram sempre quando eu estava aí, devem me obedecer muito mais agora que estou ausente.”, o que nós devemos questionar sobre o significado dessas palavras? Estas palavras envolvem três pensamentos: 1. Eles obedeciam porque Paulo estava em contato direto com eles. 2. “Muito mais agora”, eles deveriam ser até mais obedientes na sua ausência, porque Paulo os haviam comprometido inteiramente com Deus. 3. Eles deveriam obedecer para que a salvação individual fosse desenvolvida ou completada com respeito (tremor) e temor (reverência ou submissão) a Deus.  

O temor deve ser voltado para Deus, enquanto o tremor ou respeito, para si mesmo. Por um lado, devemos temer a Deus e, por outro, devemos tremer em relação a nós mesmos. Deus é muito digno e é por isso que devemos temê-Lo. A tentação é muito severa e, por isso, temos de tremer por nós mesmos. No entanto, como a nossa salvação será desenvolvida ou completada?

 
A Bíblia divide o assunto da salvação em três períodos, passado, presente e futuro. No passado Deus nos salvou do castigo eterno. No presente, Deus está nos salvando do poder do espírito do erro e da rebeldia – do pecado. No futuro, Deus nos salvará da presença do espírito do erro e da rebeldia – do pecado, e reinaremos com Cristo. 1. 2 Timóteo 1:9. Essa é a experiência passada. 2. Hebreus 7:25. Jesus no presente, está intercedendo constantemente por nós. 3. Hebreus 9:28. Esta é a salvação futura e completa.  

Muitos cristãos podem ter experimentado a salvação no passado, mas é possível, que eles não estejam experimentando a salvação presente e a futura, pois estão em um desequilíbrio espiritual! Paulo, em sua carta aos coríntios nos dá um exemplo significante. (1 Coríntios 10:1- 13)  

Nós mostramos que tememos a Deus, quando lidamos com tremor ou respeito acerca de nós mesmos. Nós que recebemos a salvação do inferno, precisamos ser salvos do poder do pecado presente e ansiar pela glória do Reino futuro.  

Dwight Lyman Moody foi um evangelista poderoso, o mais sábio em ganhar almas para Jesus. Ele disse: “Eu nunca vi em minha vida, uma pessoa preguiçosa ser redimida pelo Senhor.” Paulo disse quase o mesmo:      (…) Você que está dormindo, acorde! Levante-se da morte, e Cristo o iluminará. (Efésios 5:14 NTLH) Se Deus permitir, continuaremos nos aprofundando mais no texto e nestas verdades.

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