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Tempos de solidão – Parte 2: Uma definição mais ampla

 

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(Filipenses 4:11-13)

Na semana passada, nós vimos que os “tempos de solidão ou desertos”, nem sempre representam momentos de reprovação, rejeição Divina ou de derrota. A verdade é que Deus cria e permite que tanto o cristão como a Sua Igreja entre nesses períodos, a fim de que o caráter seja aperfeiçoado e aprenda a confiar na Sua providência.

Então, é nesse período de tempo que Ele treina Seus filhos, a fim de prepará-los e capacitá-los a serem mais maduros. É essa maturidade que os faz entender que devem se comprometer de modo mais profundo com os Seus planos e ações futuras.

Ao longo desta série usarei eventos do Velho Testamento, pois eles nos servem como exemplos positivos e negativos, para que sejamos firmes no nosso compromisso com o Pai Eterno, por meio da aliança que temos com Ele, em Cristo Jesus. Quando lermos o Velho Testamento com atenção entenderemos as verdades do Novo Testamento.

Um exemplo do que estou falando está nas palavras do apóstolo Paulo:

&Tudo isso aconteceu com os nossos antepassados a fim de servir de exemplo para os outros, e aquelas coisas foram escritas a fim de servirem de aviso para nós. Pois estamos vivendo no fim dos tempos. (1 Co.10:11 NTLH)

Ele está dizendo para que prestemos muita atenção no modo como o povo de Deus agiu no passado para não agirmos igual. A razão da sua advertência é que estamos muito próximos da volta de Jesus!

Há uma coisa que preciso lhes falar: sempre depois de um período de caótico vem uma manifestação poderosa de Deus. Exemplos:

  • A Terra estava sob um efeito caótico, até que Deus disse “Haja Luz!” Por quanto tempo ela permaneceu nessa situação tenebrosa não sabemos, mas depois disso veio uma grande manifestação do poder de Deus.
  • O povo de Deus no Egito viveu mais de 400 anos sob um estado caótico, ou seja, na escravidão. Depois de vencido esse tempo, o Senhor enviou o Seu servo Moisés com manifestações poderosas, a fim de livrar o Seu povo da escravidão.
  • O povo de Deus viveu como escravo na Babilônia e, portanto, viveu sob uma atmosfera caótica. Depois disso, veio a manifestação do poder de Deus para libertá-lo daquela condição e que o conduziu de volta a Jerusalém, nas terras de Israel.
  • Entre o Velho e o Novo Testamento, num período de 400 anos, nenhum profeta se levantou. Deus estava em silêncio para com o Seu povo. Vencido esse tempo, surge “uma voz que clamava no deserto” (João Batista) pregando a vinda de Cristo, o Messias. Jesus veio, manifestou o poder diante dos homens e anunciou a chegada espiritual do Reino de Deus.
  • Nós estamos vivendo um período caótico também. A Igreja está mais uma vez perdendo a sua identidade, sua missão neste mundo e se afastando dos planos de Deus. Vivemos nas características da igreja de Laodiceia, que é mencionada no livro do Apocalipse. Então, sejamos firmes e perseveremos no verdadeiro Evangelho, pois quando esse tempo terminar virá uma grande manifestação do poder salvador de Deus, ou seja, a volta de Jesus!

Então, voltando ao nosso assunto, as experiências dos patriarcas, reis, o povo e os profetas do Velho Testamento, nos beneficiam com seus exemplos, pois não deveríamos aprender com os nossos erros, se não com os erros dos outros.

Um dos exemplos que usei na semana passado foi o de Jó. (cf. Jó 23:8-11) Nós vimos que ele procurou a Deus em todos os cantos da Terra e não o encontrou. Ele “se sentia” como que abandonado e solitário, mas não sem fé, pois aceitou o seu período de prova e disse que Deus veria que sairia daquele “tempo de solidão” mais refinado que o ouro.

O que eu procurei mostrar a vocês foi: o que Deus disse de Jó; o que Satanás pensava sobre ele; o que seus amigos disseram dele e o que ele disse sobre Deus e sobre si mesmo. Tanto Satanás como os amigos de Jó estavam tremendamente enganados sobre a definição Divina sobre Jó.

Livros são escritos sobre o “suposto medo” de Jó, e que por isso ele foi disciplinado. Para mim, hoje em dia, isso não tem fundamento, pois a definição que Deus dá acerca da sua vida não fala que ele era um homem medroso, tímido, mas que era bom (cheio da graça), honesto (verdadeiro) e que não havia na Terra homem como ele! Então, eu prefiro ficar com a Palavra que saiu da boca de Deus.

Na terça-feira passada eu compartilhei com vocês em suma, o seguinte: a primeira atitude que
devemos ter como discípulos de Cristo e filhos de Deus é nos enraizarmos na Palavra, ou seja, na Bíblia, a fim de conhecermos cada vez mais o que Ele fala. Quem lê e estuda a Bíblia terá maiores chances de entender como deve se portar em “tempos de solidão”.

1. Em “tempos de solidão ou desertos”, aceite o trabalho do Pai ao conduzir você e a todos os Seus filhos à maturidade.

Quando você aceitou o chamado de Jesus Cristo para se tornar Seu discípulo, o Espírito de Deus o encheu com a Sua glória e presença, e esta era radiante! Bastava você sussurrar o nome do Senhor e percebia a Sua presença. Você se lembra de como falava com tanto ardor e amor acerca Dele, mesmo sem conhecê-Lo de modo mais profundo?

Sem conhecer muito da Bíblia, você O tinha como seu “Único Herói”! Tudo Ele podia e você podia tudo Nele! Não é esse o procedimento de uma criança pequena com relação aos seus pais? Ela não conhece ainda tão a fundo as capacidades e limites de seus pais, mas para ela eles são “seus únicos heróis”! Vocês que são pais sabem muito bem do que estou falando.

1.1. Ao lidar conosco Deus muda o Seu comportamento, a fim de que sejamos cada vez mais maduros e responsáveis.

Vamos entender isso. Lembre-se do seu bebê por um instante: ele precisava de muita atenção, alimento, troca de roupas, banho, pomada, talco e de toda ajuda metódica que pudesse para sobreviver. Porém, à medida que ele cresceu, foi aprendendo atividades necessárias para o seu desenvolvimento.

Você deve ter reparado que enquanto ele crescia, sentiu-se frustrado por lhe faltar a destreza de seus pais, para segurar a colher e se alimentar sozinho com ela. Seria mais conveniente para ele, continuar a ser alimentado pela mãe ou pelo pai, pois isso lhe pouparia esforços pessoais. Entretanto, isso lhe tiraria a oportunidade de aprender e de crescer.

Os cuidados dos pais pelos seus filhos “vão mudando” à medida que eles crescem, de modo a lhes darem a oportunidade de amadurecerem e serem responsáveis pelos seus atos.

Deus age do mesmo modo conosco, para que amadureçamos espiritualmente e no caráter. Quando crianças em Cristo, ao menor choro, Deus se manifestava e vinha em nosso socorro. Então, o Seu comportamento conosco vai mudando, porque precisamos crescer e amadurecer.

Para que isso aconteça, Deus cria e permite que passemos por “desertos”, para que amadureçamos. Para isso, Ele tratará com a nossa espiritualidade e, a partir dela, aperfeiçoará o nosso caráter para que nos ajustemos aos Seus planos e confiemos plenamente Nele.

Então, Deus nos prepara nos “desertos” para que tenhamos um compromisso cada vez mais profundo com Seus planos futuros, “através do conhecimento que adquirimos de Jesus”. Há coisas que Deus fará acontecer nesta Terra e o Senhor tanto chamará como preparará pessoas dedicadas a Ele, para que em cooperação mútua, Seus planos aconteçam.

1.2. Em “tempos de solidão ou desertos”, confie nas suas promessas e na Sua providência.

Você está crescendo espiritualmente? Então, prepare-se para “os tempos de solidão ou desertos”. Eles virão com toda a certeza, pois sempre foi assim e sempre será. Prepare-se para um tempo em que Deus parecerá muito distante, um período em que Suas promessas parecerão inalcançáveis e um estágio de rejeição ou incompreensão. Um exemplo do que estou falando é o de Jó. Porém, Deus sempre está perto de Seus filhos, pois Ele sempre cumpre o que diz, segundo o que está escrito no livro de Hebreus:

&Não se deixem dominar pelo amor ao dinheiro e fiquem satisfeitos com o que vocês têm, pois Deus disse: “Eu nunca os deixarei e jamais os abandonarei.” (Hb.13:5 NTLH)

Em “tempos de solidão ou desertos”, tome muito cuidado com os seus ídolos pessoais e um exemplo deles é o dinheiro e a capacidade que ele lhe dá para adquirir o que você quer. O que eu quero dizer com isso é que muitas pessoas reclamam da escassez financeira, mas não é dela propriamente que reclamam, mas da incapacidade de não mais poderem adquirir tudo o que as satisfaz.

Portanto, “os tempos de solidão ou desertos” são períodos que nos dão a sensação de que não estamos crescendo e amadurecendo, que estamos andando na contramão de tudo o que sonhamos e que não somos dignos de participar das promessas Divinas. Isso é um espírito de derrota e não de confiança em Deus.

Além do mais, a presença de Deus parece diminuir e o sentimento de que Ele não nos ama é cada vez maior. É um tempo duro, que todo cristão verdadeiro enfrentará muitas vezes, antes de deixar este mundo e ir para o “Céu”.

No entanto, como Deus promete nunca nos abandonar, nós veremos sempre o Senhor suprindo nossas necessidades básicas.

2. Em “tempos de solidão”, motive-se a conhecer mais a Jesus e desfrute da Sua providência com o caráter de Cristo.

2.1. O exemplo do apóstolo Paulo ao se preocupar com o bem-estar espiritual dos filipenses.

Tanto quem ajuda como o que a recebe deve demonstrar o caráter de Jesus. Vejamos o exemplo do apóstolo Paulo, a respeito da ajuda financeira que recebeu dos cristãos de Filipos:

&16 Em Tessalônica, mais de uma vez precisei de auxílio, e vocês o enviaram. 17 Não é que eu só pense em receber ajuda. Pelo contrário, quero ver mais lucros acrescentados à conta de vocês. (Fp.4:16,17 NTLH)

Em Tessalônica, Paulo foi muito perseguido por causa do Evangelho e passou tempos muito difíceis. Ele passou necessidade e como ele mesmo disse: “mais de uma vez precisei de auxílio”.

Os filipenses se sensibilizaram com as condições de seu líder e lhe enviaram ajuda. Em muitas ocasiões, Deus faz o mesmo para conosco! Ele não abandona aquele que deposita a sua confiança Nele e pode levantar pessoas que estejam sob a Sua direção para nos ajudar.

Porém, o versículo 17 revela uma parte importante do caráter de Paulo. Ele ficou muito feliz com a ajuda que recebeu e explica àqueles cristãos que eles foram instrumentos de Deus para auxiliá-lo e que isso lhes traria recompensa da parte de Deus. Ele está dizendo que eles não agiram por sentimentos de pena, mas pela ação do Espírito Santo, e que Deus os recompensaria por essa atitude espiritual. Eles foram generosos!

2.2. O exemplo do “espírito de generosidade” dos filipenses.

O apóstolo Paulo se comoveu com a atitude de “generosidade” dos filipenses e lhes disse que é essa atitude que Deus espera dos Seus filhos. Então, esse versículo nos mostra como ele se preocupou com o bem-estar espiritual dos que ofertaram e não com os benefícios pessoais que poderia obter com a oferta, tampouco com o seu sucesso pessoal.

Aquela oferta foi uma atitude espiritual e não um desejo de alcançar pontos com Deus. Eles se preocuparam com o servo de Deus, o apóstolo, e com a propagação do verdadeiro Evangelho. Afinal, eles conheciam a motivação de Paulo e principalmente o seu caráter em Cristo. O apóstolo Paulo não era como muitos líderes religiosos de nossos dias, que são conhecidos por levantarem grandes somas de dinheiro para fins pessoais. A sua motivação era o Evangelho e a propagação do mesmo.

2.3. Os filipenses praticaram o que aprenderam com o apóstolo Paulo.

Eles estavam fazendo o que aprenderam. O Evangelho produziu neles uma transformação impactante e com isso, eles aprenderam a ser sensíveis ao Espírito de Deus. No capítulo 4, Paulo os elogia por terem agido de modo espiritual, mas não deixou de mencionar e lembrá-los do que lhes havia ensinado em sua estada com eles:

&3 Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. 4 Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros. 5 Tenham entre vocês o mesmo modo de pensar que Cristo Jesus tinha. (Fp.2:3-5 NTLH)

Esses conselhos de Paulo provinham da sua própria experiência com o “Generoso Jesus” e que os cristãos de Filipos haviam aprendido com o seu exemplo de vida. Então, ele elogia a atitude espiritual que eles tomaram ao ajudá-lo, pois a oferta que lhe foi enviada era uma ação do próprio Senhor Jesus através da vida deles, “em favor do Evangelho” e não propriamente em favor do “homem Paulo”.

Eles não agiram por interesses pessoais ou para receberem elogios e algum prestígio diante de Deus. Eles foram humildes e consideraram a vida do apóstolo como um meio de servir a Deus. Eles estavam praticando a Palavra de Deus sob a direção do Espírito Santo. A Igreja não está neste mundo para ter um papel de assistência social, mas toda a ajuda que fizer às pessoas deve fazê-la sob a direção do Espírito de Deus, e assim, estará agradando a Deus. Lembre-se sempre que a nossa recompensa vem de Deus e não dos homens.

Quando Deus nos pede que consideremos alguém como superior a nós mesmos, o que isso significa? Não significa que devemos nos rebaixar, sentindo-nos miseráveis e procurar colocar alguém em uma posição elevada. Isso não significa nada! Seria apenas bajulação! O sentido é que quando temos uma oportunidade de servirmos alguém pela vontade Deus, nós estaremos servindo ao próprio Senhor por meio dessa pessoa que Ele mesmo nos indicou. Isso é o que significa considerar os outros superiores.

Em “tempos de solidão ou desertos” Deus está sempre trabalhando em nós, a fim de que alcancemos esse tipo de caráter, ou seja, sermos generosos, enquanto recebemos o “pão nosso de cada dia”.

É no deserto que o “fruto do Espírito” é cultivado. (cf. Gl.5:22-26) O fruto do Espírito é tudo aquilo que revela o caráter de Jesus, enquanto os dons do Espírito revelam o Seu poder. Portanto, as pessoas que discernem seus “desertos” como tempos criados e permitidos por Deus, saem mais refinadas, segundo as palavras de Jó. (cf. Jó 23:10,11) Jó disse que seguia o caminho que Deus lhe mostrava e que não se desviaria dele para lado nenhum, apesar de não vê-Lo! Ele sabia que depois do seu período de caos, “veria” o seu Redentor agindo poderosamente! (cf. Jó 19:25)

4. Em “tempos de solidão”, procure aprender mais sobre o caráter de Jesus Cristo e desse modo, vença o seu egoísmo.

Jó disse que não se desviaria do caminho que Deus lhe mostrava, e Ele tem nos mostrado o Seu “Caminho”, que é Jesus Cristo. (cf. Jo.14:6) Em “tempos de solidão ou desertos”, o nosso maior desejo deve ser o de conhecer mais a Cristo. Todo pregador não deve ter o desejo de se tornar famoso, grandemente conhecido e de formar um grande ministério, mas a sua aspiração maior deve ser a de conhecer cada vez mais a Cristo e torná-Lo largamente conhecido!

Caso não tenhamos esse desejo, tudo o que somos e temos se autodestruirá e, com essa destruição, seremos destruídos também. Jesus não viveu para agradar a Si mesmo, mas viveu para dar prazer a Deus e ser útil às pessoas.

Ele foi despojado de toda motivação pessoal ou ambição carnal. Jesus foi generoso e não egoísta. Ele tomou sobre Si os nossos pecados e morreu em nosso lugar, quando nós é que merecíamos morrer, devido ao nosso afastamento intencional de Deus. Portanto, o nosso bem-estar espiritual era mais importante para Ele do que o Seu sofrimento na cruz.

Jesus veio para servir e dar a Sua vida em nosso favor. Negou-Se a Si mesmo e nos deu o maior de todos os dons que Deus pode dar a um ser humano: a Vida Eterna!

Muitos em seus “tempos de solidão ou desertos” se afundam ainda mais em suas queixas e amarguras, em vez de confiarem em Deus e serem úteis para Deus. Infelizmente, em vez de aprenderem sobre os planos de Deus, só pensam nas “provisões” e com o tempo até se enjoam delas, pois não foi assim com aquele povo no deserto? (cf. Nm.21:4,5)

Cuidado com aqueles que sempre aparecem dizendo que Satanás está roubando tudo o que você tem. Que é pela sua falta de fé que tudo está se perdendo e que se você não buscar uma saída, encontrará a destruição. A maioria dessas pessoas não sabe explicar, sequer, as raízes da sua fé cristã. Elas pouco leem a Bíblia, replicam “jargões” fantasiosos e, portanto, nada sabem dos planos de Deus para as suas vidas. E se não sabem sobre Deus e Seus planos, como saberão sobre Satanás?

Procure a Deus e não “atalhos”, pois se Ele o conduz aos “desertos” é porque quer que você cresça e amadureça, sendo mais responsável para com a vocação que Ele mesmo lhe deu, ou seja, mais comprometido com os princípios e valores da Sua Palavra, bem como com a sua missão cristã neste mundo.

O Diabo sempre tentará nos atrapalhar, mesmo quando o próprio Deus nos conduz ao “deserto”, pois não foi assim com Jesus? Jesus o repreendeu com o Seu conhecimento das Sagradas Escrituras e o expulsou da Sua presença, dizendo que serviria somente a Deus.

Os “tempos de solidão ou desertos” não são tempos de abundância de riquezas, mas do “pão de cada dia”! São tempos em que Deus supre nossas necessidades e não nos dá aquilo que desejamos. São tempos em que Ele aperfeiçoa o nosso caráter e nos faz conhecer as reais motivações do nosso coração.

Portanto, os “tempos de solidão ou desertos” não são momentos de derrota, mas de preparo, aperfeiçoamento e treino, para que confiemos em toda providência Divina. São momentos em que somos testados ou provados, quanto ao nosso caráter e a nossa busca pela face ou caráter de Deus, que nos foi revelado em Cristo Jesus, o nosso Senhor.

O texto de Deuteronômio 8:12-18, nos mostra as verdadeiras intenções de Deus em nossos “desertos”:

&12 Naquela terra vocês terão toda a comida que quiserem; construirão casas boas, onde morarão; 13 o seu gado e os seus rebanhos aumentarão; vocês ajuntarão mais prata e ouro e terão tudo de sobra. 14 Então, tomem cuidado para não ficarem orgulhosos e esquecerem o SENHOR, nosso Deus, que os tirou do Egito, onde vocês eram escravos. 15 Ele os levou por aquele enorme e perigoso deserto, cheio de cobras venenosas e de escorpiões, e onde não havia água. Mas no deserto Deus fez sair água da rocha bruta, para vocês beberem, 16 e lhes deu para comer o maná, uma comida que os seus antepassados não conheciam. Ele fez tudo isso para humilhá-los e para fazê-los passar por provas a fim de abençoá-los mais tarde. 17 – Portanto, não pensem que foi com a sua própria força e com o seu trabalho que vocês conseguiram todas essas riquezas. 18 Lembrem do SENHOR, nosso Deus, pois é ele quem lhes dá força para poderem conseguir riquezas. Vocês estão vendo que assim ele está cumprindo a aliança feita por meio de juramento com os nossos antepassados. (Dt.8:12-18 NTLH)

Nos versos 12 e 13, Deus diz o que o Seu povo teria depois do “deserto”. No verso 14, Deus adverte os Seus filhos com relação a uma possível apostasia. Nos versos 15 e 16, Deus afirma que Ele mesmo os conduziu ao “deserto”, os guiou e supriu as suas necessidades básicas e que fez tudo isso para testar a fé deles, a fim de abençoá-los mais tarde. Nos versos 17 e 18, Deus os instrui a observarem que tudo o que eles tinham e que possuiriam era o plano Dele para o Seu povo e que Ele não deixaria de cumprir a Sua aliança e promessas feitas sob juramento.

A minha esperança é que você, ao ler esta meditação, tenha coragem para confiar em toda providência Divina. Saiba que tudo está sob o controle de Deus, mas a única coisa que Ele não pode controlar é o seu coração, que está cheio de desejos egoístas.

Espero que você aceite o trabalho de Deus no seu caráter, pois é esse trabalho que o tornará um verdadeiro servo de Deus e uma pessoa útil neste mundo. Não aceite atalhos para tentar escapar ou fugir dos Seus “tempos de solidão ou desertos”, que Ele mesmo cria e permite que todos nós passemos. Que Deus o abençoe!

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