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João 11:35

Nós vivemos em um mundo que chora. O choro pode ter vários significados: alegria ou dor, vitória ou derrota, heroísmo ou fraqueza. Tudo depende da cultura, da época e do sexo de quem derrama as lágrimas. O fato é que nós choramos por razões materiais, emocionais e muito pouco por espirituais. (cf. Mateus 5:4)

A pergunta que é feita ao longo dos anos é: “Por que Jesus chorou?”

  • Ele não chorou por motivos materiais.
  • Ele não chorou por motivos pessoais próprios ou por interesses pessoais, mas pela fraqueza emocional do ser humano.
  • Jesus chorou por motivos espirituais.

Jesus sabia perfeitamente o que deveria fazer, pois estava naquele lugar no momento apontado por Deus. Ele iria ressuscitar Lázaro. Jesus declarou a Marta, irmã de Lázaro, o seguinte:

&Disse-lhe Jesus: “O seu irmão vai ressuscitar“. (João 11:23 NTLH)

Então, Marta responde a Jesus, demonstrando a sua fé na ressurreição futura. (cf. João 11:24) Porém, Jesus faz uso da resposta de Marta, a fim de ensiná-la sobre três verdades (João 11:25,26):

  • Eu sou a ressurreição e a vida.” Repare a ordem, pois não há vida verdadeira e elevada, sem a ressurreição.
  • Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá.” Jesus fala da ressurreição futura.
  • e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Jesus fala da salvação eterna, desde que a pessoa viva e creia Nele ao longo da vida.

Portanto, diante dessas verdades:

  • Que nós creiamos que Jesus é tanto a Ressurreição como a Vida. Ele é a Única Pessoa capaz de nos conduzir a uma vida verdadeira e elevada, que agrada a Deus.
  • Que nós creiamos na ressurreição futura, por causa da ressurreição de Cristo.
  • Que nós perseveremos ao longo da vida, vivendo e crendo em Cristo, a fim de ressuscitarmos no último dia.

Entretanto, o que significa “viver e crer”, segundo a terceira verdade? “Viver” tem o sentido de estarmos comprometidos com a vida em comunhão com o Espírito de Cristo, a fim de produzirmos o “fruto do Espírito Santo”, por meio de todo aperfeiçoamento elaborado por Deus, ao longo de nossas vidas na Terra. Deus usará diferentes situações para provar tanto a nossa comunhão com Cristo como a nossa fé Nele. (cf. Gálatas 5:22)

“Crer” tem o sentido de estarmos comprometidos com as “Verdades e com a obra completa” do sacrifício de Jesus na cruz do calvário. Jesus morreu uma só vez e o Seu sacrifício foi perfeito, a fim de que nós possamos viver em comunhão com Ele “imediatamente”!

Jesus chorou, porque todo aquele cenário da morte e ressurreição de Lázaro Lhe trazia à mente todo o Seu sofrimento na cruz e a reação das pessoas, em relação à Sua morte no madeiro, sem nunca ter cometido pecado algum.

Fisicamente. Jesus e o Seu sofrimento físico.

O homem peca “através” do seu corpo. No corpo não existe pecado, pois como vimos na semana passada, ele é subserviente tanto da alma como do espírito humano. Porém, através do corpo é que o homem desfruta temporariamente dos prazeres do pecado.

As mãos e os pés de Jesus sofreram pela perfuração de pregos. (cf. Salmos 22:16; João 19:18; 20:25) Muitas foram as Suas feridas e Sua febre foi bem alta, pois, com o peso do Seu corpo pendurado, sem apoio na cruz, o Seu sangue não pôde circular livremente. Sua sede foi extremamente aguda, e por isso Ele clamou ter sede, mas Lhe deram vinagre para beber. (cf. João 19:28; Salmos 22:15; 69:21)

Reparemos que tanto as mãos como os pés deveriam sofrer na cruz, pois são as partes do corpo que fisicamente manifestam o pecado. O mesmo aconteceu com a Sua fronte, porque também se submete ao poder do pecado.

Todo o Seu corpo sofreu até a morte. Tudo o que nós precisaríamos sofrer no corpo, Jesus tomou para Si naquele dia cruel! Com o Seu poder, Jesus poderia ter escapado daquele sofrimento, mas voluntariamente se ofereceu a nosso favor, suportando dores e as provas físicas, mas Ele não se rendeu aos sentimentos negativos, mas fez com que Seu corpo obedecesse ao Seu espírito e não às paixões da alma.

Psicologicamente. Jesus e o sofrimento da Sua alma.

A alma é o órgão da consciência humana. O corpo não tem mente, vontade e nem desejos. A alma é que os tem. Tanto o corpo daquele que é cristão como o de quem não é, voltará ao pó e será destruído.

Tentaram dar vinho misturado com mirra como sedativo para aliviar a Sua dor, mas Jesus o recusou, porque não queria perder os sentidos. Ele preferiu beber o cálice dado por Deus em vez do que o que era oferecido pela humanidade.

A punição na cruz era costumeiramente usada para matar escravos fugitivos, e por isso, Jesus é chamado tanto por Isaías como por Paulo de “Escravo”. Jesus não permitiu que sua alma tomasse o rumo da vingança, do ódio ou do pecado, apesar da perturbação que nela havia (cf. João 12:27; Mateus 26:38), mas Ele a submeteu à vontade de Deus. Jesus suportou a cruz, desprezando a vergonha da mesma. (cf. Salmos 89:45,51; Hebreus 12:2)

Como Jesus carregou a maldição e a vergonha da cruz, todo aquele que Nele crê, não pode e não será mais amaldiçoado nem envergonhado!

Espiritualmente. Jesus e o sofrimento do Seu espírito.

O espírito é a parte de dentro do homem que o capacita a ter comunhão com o Criador e com a Palavra de Deus. O espírito de Jesus estava intimamente ligado com o Espírito Santo e em perfeita unidade. Jesus sabia que Deus sempre estava com Ele e isso não o perturbava no Seu espírito. (cf. João 8:16,29)

Por essa razão, Jesus orou diante de todos os que estavam em frente ao túmulo de Lázaro, dizendo que o Pai sempre O ouvia. (cf. João 11:41,42)

No entanto, na cruz, houve um momento em que o Seu espírito foi separado de Deus. Intensamente, Ele sentiu a solidão e a separação! Mesmo assim, Jesus se manteve firme, fazendo a vontade de Deus, para que nós não tenhamos que enfrentar qualquer separação de Deus e abandono.

Somente o pecado pode separar o homem de Deus; portanto, quando os nossos pecados caíram sobre Jesus, Ele experimentou uma das facetas da morte espiritual que nós merecemos, para que depois dessa separação espiritual e, devido à Sua obediência, o Seu espírito pudesse retornar para Deus.

Tendo sofrido todas essas coisas, Ele disse:

&Aí Jesus gritou bem alto: – Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! Depois de dizer isso, ele morreu. (Lucas 23:46 NTLH)

Quando Jesus contemplou toda a cena da morte de Lázaro, Ele podia estar pensando na Sua própria morte que se aproximava e, por isso, Ele se agitou no espírito e se comoveu. (cf. João 11:33)

Jesus experimentou a ausência de Deus e o escárnio de Satanás.

Jesus resistiu às duas experiências e demonstrou em todo o tempo o Seu temor e amor por Deus como por aqueles que Nele creriam.

Muitas vezes, quando estamos diante de situações desesperadoras, preferimos ouvir as zombarias de Satanás, em vez de continuarmos firmes aos propósitos Divinos. No entanto, quando preferimos ouvir o que o “Inferno” nos diz, o resultado será a morte ou a separação de Deus. Porém, quando continuamos firmes na fé, a presença de Deus retorna, e o resultado final será uma vida ressuscitada!

O apóstolo Paulo nos diz o seguinte:

&6 Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais escravos do pecado [do poder do pecado]. 7 Pois quem morre fica livre do poder do pecado. 8 Se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com ele. 9 Sabemos que Cristo foi ressuscitado e nunca mais morrerá, pois a morte não tem mais poder sobre ele. 10 A sua morte foi uma morte para o pecado e valeu de uma vez por todas. E a vida que ele vive agora é uma vida para Deus. 11 Assim também vocês devem se considerar mortos para o pecado; mas, por estarem unidos com Cristo Jesus, devem se considerar vivos para Deus. 12 Portanto, não deixem que o pecado domine o corpo mortal de vocês e faça com que vocês obedeçam aos desejos pecaminosos da natureza humana. (Romanos 6:6-12 NTLH)

A morte e a ressurreição de Cristo nos livraram do poder do pecado, mas não de pecarmos. Por isso, o apóstolo Paulo nos aconselha a estarmos unidos com Cristo, para que, com a Sua vida ressuscitada em nós, tenhamos capacidade para lutarmos contra os desejos da nossa alma, para que não ela não domine o nosso corpo mortal, o qual é um subserviente a ela como também pode ser ao espírito.

Jesus é a ressurreição e a vida! Portanto, a morte (separação ou o afastamento de Deus) deve ser julgada, para que depois experimentemos a Sua ressurreição e a Sua vida elevada.

Todo aquele que está separado de Deus não pode ser abençoado por Ele e, portanto, necessário é que façamos um esforço “para tirarmos a pedra” (cf. João 11:39,41) que nos separa da manifestação da glória de Deus. A dureza do nosso coração deve ser removida, a fim de que caminhemos na direção do “Autor da vida”!

Eu espero que você queira ver a manifestação da glória de Deus na sua vida! Porém, não basta querer, mas é necessário retirar a dureza do seu coração e crer em Jesus, para depois viver Nele e com Ele. É necessário vencer a vergonha de confiar Nele, pois o mundo rirá de você. Importe-se com a vontade de Deus, pois o choro de Jesus não teve a ver somente com Ele, mas também com você!

O pecado é mal cheiroso e faz com que a vida apodreça. Basta observar o mundo em que vivemos: tudo está apodrecendo! Então, nós precisamos chorar a nossa condição, pois não fazemos nada direito, mas só buscamos os nossos interesses pessoais, devido ao nosso orgulho e egoísmo. Jesus chorou por essa situação!

Este mundo não tem mais conserto, mas a sua vida tem! Jesus chorou por essa situação! A esperança pode voltar ao seu coração, seus pensamentos podem mudar e serem mais elevados, assim como a sua conduta. A “Vida do Alto” entrará no seu coração e você não imagina o quanto ela não apenas o fortalecerá como o ajudará a tomar decisões corretas!

A minha esperança é que choremos pela nossa condição atual, para nos alegrarmos com a vida abençoada que somente Cristo pode nos dar!

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