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1 Tessalonicenses 5:16-21
Texto Bíblico:
& 16 Estejam sempre alegres, 17 orem sempre (estejam oferecendo orações a Deus) 18 e sejam agradecidos (mostrem-se aceitáveis e eficientes nas orações) a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês por estarem unidos com Cristo Jesus. 19 Não atrapalhem a ação do Espírito Santo. 20 Não desprezem as profecias. 21 Examinem tudo (julgue ser valioso ou não após ser criterioso), fiquem com o que é bom (proveitoso, útil no Reino de Deus) 22 e evitem (rejeitem completamente, tornem sem importância) todo tipo de mal (tudo o que se opõe a Deus). (1 Ts.5:16-21 NTLH)
Eu tenho meditado com você sobre a importância de estarmos unidos com Cristo. Eu mencionei sobre os benefícios dessa união, ou seja, da unidade de coração, de mente e corpo com Cristo:
- Você saberá examinar ou discernir o que é agradável a Deus e o que se opõe a Ele.
- Você não rejeitará a verdadeira mensagem que vem de Deus.
- Você entenderá que a mensagem é uma ação de influência do Espírito de Deus em sua vida.
- Você aprenderá a orar de modo correto e será eficaz com a ajuda divina em qualquer circunstância.
- Você será uma pessoa satisfeita e, portanto, alegre e feliz em Deus.
Até agora, nós temos visto o seguinte:
- Evite tudo o que se opõe ao SENHOR, por meio da Palavra e da ajuda do Espírito de Deus. (v.21,22)
- Não despreze a mensagem (profecia) que vem de Deus. (v.20)
- Não atrapalhe ou não abafe a influência do Espírito Santo. (v.19)
A nossa unidade com Cristo faz com que as nossas orações sejam eficazes e aceitas por Deus. Vamos ler os versos 16 ao 18 do nosso texto base:
& 16 Estejam sempre alegres (alegria em poder saudar alguém muito querido, estimado ou amado), 17 orem sempre (estejam oferecendo orações a Deus) 18 e sejam agradecidos (mostrem-se aceitáveis, satisfeitos e eficientes nas orações) a Deus em todas as ocasiões. Isso é o que Deus quer de vocês por estarem unidos com Cristo Jesus.
4. Entre sempre com alegria na presença de Deus. (v.16)
O apóstolo Paulo enfatiza que a nossa unidade com Cristo abre as portas do Céu, a fim de desfrutarmos da presença de Deus. Quando há um encontro com alguém muito estimado, você o saúda com muita alegria e com sorriso nos lábios. Essa é a ideia do Espírito Santo, através das palavras de Paulo, acerca daquele que se encontra com Deus, pela fé.
Leiamos o que Paulo escreveu aos cristãos de Filipos:
& Tenham sempre alegria, unidos com o Senhor! Repito: tenham alegria! (Fp.4:4 NTLH)
Sem uma vida de unidade com Cristo (tanto de espírito, mente e corpo) é impossível se alegrar e ter prazer em Deus. Portanto, aquele que se prepara para a volta de Jesus tem muito prazer em Deus, devido à sua unidade ou compromisso integral com Cristo.
Como nós sabemos, é Deus quem o conduz a Cristo, e é Jesus quem lhe mostra o Pai; então, ninguém pode ir a Deus a não ser por meio de Jesus Cristo. (cf. Jo.6:37,44; 14:6; Lc.10:22) Ninguém conhece a Deus. Somente Jesus conhece o Pai e Ele O revela a quem quer, ou seja, somente àquele que se une a Ele e aos Seus propósitos.
Quando o Pai é conhecido por meio de Jesus, da mesma alegria que Ele expressou aos Seus discípulos sobre Deus, você experimentará também! Não haverá um só dia ou um só momento em que você não sentirá desejo de saudar o Pai com extrema alegria, e isso se faz por meio da oração.
5. Ofereça sempre orações ao Pai com muita gratidão! (vs.17,18)
Primeiro, o sentido das palavras do apóstolo Paulo é o de “orar incessantemente sem nunca desistir”. Jesus contou uma parábola (A Viúva Persistente e o Juiz Desonesto – Lucas 18:1-8), na qual Ele explica sobre “a nossa atitude” na oração. A ênfase dessa parábola não era o pedido da viúva, mas a sua “persistência” diante de um juiz desonesto.
Jesus salienta na parábola sobre a justiça que Deus fará em favor do Seu povo devido à sua persistência na oração. Além do mais, Jesus, no final da mesma parábola, declara algo preocupante:
& Eu afirmo a vocês que ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa. Mas, quando o Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé na terra? (lealdade, fidelidade, convicção de que Deus está no comando e é o Provedor de todas as coisas) (Lc.18:8 NTLH)
A falta da prática da oração revela a falta de fé ou o desinteresse em conhecer a vontade do Pai.
Em segundo lugar, a gratidão revela o nosso comportamento amistoso e submisso a Deus nas nossas orações. Essa gratidão revela também a satisfação de sabermos que Deus está sempre no comando de todas as coisas. Que sempre seja feita a vontade do Pai e não a nossa!
6. A oração será ouvida, desde que ela esteja de acordo com a vontade de Deus.
Há um grande engano no seio da Igreja: o de pensar que basta crer em Deus, pedir o que desejamos com grande convicção de que seremos atendidos, e o SENHOR realizará o nosso desejo. Isso, mais uma vez, não é verdadeiro. Veja as palavras do apóstolo João:
& Quando estamos na presença de Deus, temos coragem por causa do seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza de que ele nos ouve. (1 Jo.5:14 NTLH)
Então, temos a certeza de que Deus sempre nos ouvirá ou atenderá quando estivermos orando segundo a Sua vontade.
Como nós podemos saber se estamos orando segundo a vontade do Pai? Quando Jesus ensinou os Seus discípulos a orar, Ele deu um modelo, um exemplo ou um roteiro que deveria nortear nossas orações.
Jesus disse que as nossas orações não precisam ser repetitivas (com a ideia de tagarelar) e compridas, longas ou com excesso de palavras. (cf. Mt.6:7) Ele disse que os pagãos (os que não conhecem a Deus) são os que oram desse modo, devido ao desespero em suas mentes.
Então, Jesus disse que não devemos ser semelhantes a eles, porque Deus sabe do que necessitamos, antes mesmo de pronunciarmos qualquer palavra a Ele. (cf. Mt.6:8)
Jesus pediu aos Seus discípulos que seguissem o seguinte roteiro de oração:
& 9 Portanto, orem assim: “Pai nosso, que estás no céu, que todos reconheçam que o teu nome é santo. 10 Venha o teu Reino. Que a tua vontade seja feita aqui na terra como é feita no céu! 11 Dá-nos hoje o alimento que precisamos. 12 Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. 13 E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!” (Mt.6:9-13 NTLH)
Em tempo oportuno, nós poderemos meditar sobre esse roteiro de oração, o qual foi ensinado pelo nosso SENHOR. Contudo, repare nos sublinhados e medite sobre o seu comportamento em relação a cada um deles. Que ações você teria de acordo com eles?
Por exemplo: “Pai nosso, que estás no céu, que todos reconheçam que o teu nome é santo.” O que eu tenho feito para que todos reconheçam que o nome de Deus é santo? Tenho falhado nisso? Quando? Onde? Como? Com quem?
Então, a oração não é abrir a boca e “tagarelar”, mas é também “pensar” sobre como podemos dar prazer a Deus, por meio da nossa lealdade a Ele com imenso prazer. Portanto, quando oramos, nós entramos, com muito prazer, na presença de Deus e O saudamos com muita alegria, porque demonstramos grande satisfação de tê-Lo como o SENHOR de nossas vidas e relacionaremos o nosso comportamento de acordo com a Sua vontade.
Eu não estou dizendo que não podemos pedir a Deus o que desejamos, pois, se for da Sua vontade, Ele nos dará. Porém, o que estou tentando mostrar é que devemos procurar uma vida que o agrade e, desse modo, as demais coisas Ele acrescentará às nossas vidas. (cf. Mt.6:33)
& Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas (i.e., tudo o que for necessário para a sobrevivência). (Mt.6:33 NTLH)
Que Deus nos abençoe!