Skip to content Skip to footer

FAÇA O DOWNLOAD DO ÁUDIO

Texto base:

1 João 2:15

Não amem [i.e. não se satisfaçam, não estejam contentes com o mundo, não respeitem e não se submetam ao modo de vida mundano] o mundo, nem as coisas que há nele [i.e. o estilo de vida que ele oferece]. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai [i.e. o amor por Deus não está dentro de vocês]. (1 Jo. 2:15 NTLH)

Cedo ou tarde, a dura verdade virá à tona: este mundo está disposto a roubá-lo de Deus, a destruir a sua mente e a sua fé e a matá-lo eternamente (pelo processo da morte espiritual)!

Suponhamos que em um belo dia, você resolva ir à praia, a fim de aproveitar um dia ensolarado. Tudo está calmo, tanto o céu como o mar e, então, a água o convida para um mergulho. Ao nível dos seus olhos, tudo está tranquilo, mas, escondidas sob as águas calmas, existem correntes oceânicas tentando agarrá-lo e puxá-lo para dentro do mar, sem que você suspeite.

1. Você vive em um mundo maravilhoso, mas cheio de perigos mortais.

Naquele momento de diversão na água do mar, você não pensa em tubarões nem em águas-vivas, mas apenas em se alegrar. No entanto, desvie a sua atenção por um instante e a própria água que lhe dá toda a diversão e o frescor, tentará assassiná-lo! No instante em que se sente puxado, seus pés se fincam na areia e, com certo esforço, retorna à areia seca, pois ali, você sabe que o ser humano se sai melhor do que no ambiente aquático.

Então, aliviado, você respira o ar fresco sem saber que ele carrega partículas invisíveis para dentro dos seus pulmões, a partir das quais pequenos pedaços de câncer começam a ser cultivados, os quais querem matá-lo por dentro. Você se deita sob o Sol e ele, com os seus raios, tentam lhe matar por fora!

Eu estou dizendo essas coisas para afirmar que o mundo que vivemos é repleto de atrativos, belezas naturais, coisas maravilhosas, mas cheio de perigos.

2. O mundo combate e procura matar o amor verdadeiro.

O nosso tempo está repleto de maldades e, para falar a verdade, é uma “era do mal”, a qual tenta matar nossos amores. O mundo não precisa usar de força bruta para destruir o verdadeiro sentido do amor, mas ele usa a sedução. O mundo procura nos tentar diariamente a deixarmos amores maiores por luxúrias menores.

Repare que quando você está procurando cuidar de coisas profundas, ou seja, daquilo que é necessário ou extremamente importante, vários “interesses diversos” surgem e se tornam “no seu inimigo”.

Amar algo ou alguém verdadeiramente é enfrentar imediatamente todos “os segundos amores”, os quais estão tentando matar “o seu primeiro amor”. O mundanismo mata porque ele faz comércio, procura trocar, privilegiar, ou substituir amores e, quando consegue o seu intento, o espírito deste mundo se torna no seu mais voraz inimigo. Vejamos:

  • Basta aceitar a ideia da liberdade falsa e o casamento se destrói.
  • Basta ouvir um conselho que agrade aos ouvidos e as orientações da Palavra de Deus são deixadas de lado.
  • Basta uma “festinha” recheada de conversas frívolas, danças e bebidas, para que a vida santa (dedicada a Deus) seja desprezada.
  • Basta um (a) novo namorado (a) e o desejo de congregar se perde.
  • Basta um gesto malicioso e logo surge o caminho para o adultério.
  • Basta o apoio de amigos mundanos e os amigos verdadeiros são rejeitados.
  • Basta a preocupação com o amanhã para ignorar o Reino de Deus e a família presente.

No mundo em que vivemos é fácil observar que a maioria dos cônjuges parou de lutar por seus casamentos, mas não luta contra a lascívia, porque é movida pelo falso prazer do amor próprio, egoísta e não pela sinceridade do amor. Isso significa que sem um combate interior contra os desejos pessoais ou egoístas, o amor verdadeiro não sobrevive!

3. A raiz do mundanismo está no amor que é mal direcionado.

Vamos ler novamente o nosso texto base:

Não amem [i.e. não se satisfaçam, não estejam contentes com o mundo, não respeitem e não se submetam ao modo de vida mundano] o mundo, nem as coisas que há nele [i.e. o estilo de vida que ele oferece]. Se vocês amam o mundo, não amam a Deus, o Pai [i.e. o seu amor por Deus não está mais dentro de vocês]. (1 Jo. 2:15 NTLH)

O apóstolo João diz que não devemos amar o “MUNDO”, porém, como nós poderíamos defini-lo? O “mundo” é um sistema filosófico de vida contrário a todos os princípios da Verdade divina e à própria Pessoa de Deus. O mundo odeia a Deus, a Jesus e a todos que O seguem! (Jo.7:7; 15:18) Então, por meio da Palavra de Deus, nós sabemos que não devemos buscar satisfação e prazer “nas coisas que o mundo oferece ou as coisas que há nele”.

Portanto, nós somos avisados por Deus a não amarmos “AS COISAS QUE HÁ NO MUNDO”, ou seja, “o estilo de vida mundano”. Para entendermos esse conselho divino, olhemos para o contexto do nosso texto base:

16 Nada que é deste mundo vem do Pai. Os maus desejos da natureza humana [i.e. o desejo pela sensualidade, sexo, luxúria, lascívia, libertinagem], a vontade de ter o que agrada aos olhos [i.e. a necessidade de conseguir tudo o que atrai e satisfaz o egoísmo humano] e o orgulho pelas coisas da vida [i.e. a confiança no poder e nas posses ou riquezas pessoais], tudo isso não vem do Pai, mas do mundo. (1 Jo.2:16 NTLH)

A cultura mundana luta contra Deus, porém, não subsistirá, e é fácil notar que já está perecendo. João declarou duas verdades no verso 17, nas quais eu espero que você acredite de todo o seu coração. Vejamos:

17 [Primeira verdade]“E o mundo passa [i.e. está perecendo, deteriorando, apodrecendo, secando], com tudo aquilo que as pessoas cobiçam; porém [Segunda verdade] aquele que faz a vontade de Deus vive para sempre.” (1 Jo.2:17 NTLH)

O mundo tentará colocar em dúvida as palavras de João, mas eu não duvido do apóstolo, pois sei que tudo acontecerá como ele disse. Portanto, não duvidemos da volta de Jesus, pois Ele premiará os que vivem uma vida correta e, quanto a esse glorioso dia, assim como o apóstolo Paulo ensinou, que nós o esperemos com amor. (2 Tm.4:8)

O mundanismo suga completamente o amor que leva uma pessoa a ser dedicada a Deus, tornando-a parecida a um ramo ou galho seco. Todos nós temos aprendido o que acontecerá ao ramo ou ao galho que está seco e não produz frutos espirituais no Reino de Deus. Saiba que Deus, como Pai e também Agricultor da Sua vinha, corta o ramo seco e o lança no fogo para ser queimado ou destruído.

1 Eu Sou [Jesus] a videira verdadeira, e meu Pai [Deus] é o Lavrador. 2 Ele corta fora todos os ramos que não produzem. E limpa os ramos que dão fruto, para que produzam ainda mais. 6 Quando alguém se separa de Mim [i.e. que não quer permanecer em Jesus], é jogado fora como uma ramo imprestável, seca-se, é ajuntado num montão com todos os outros, e depois queimado. (Jo.15:1,2,6 NTLH)

O verso 6 deixa claro que o seguidor de Cristo (a Videira) pode não desejar mais não permanecer Nele. Então, Deus (o Lavrador ou o Agricultor) o rejeita e o lança fora, a fim de secar, para depois ser queimado. Portanto, é necessário lembrar que o trabalho de rejeição é divino e não nosso, pois não temos o direito e sequer o discernimento necessário para excluirmos este ou aquele da “Videira”. Eu creio que não haja necessidade de explicar o significado dessas palavras finais.

No entanto, o que leva uma pessoa a se separar de Jesus? A atração pela cultura “mundo”, a qual faz com que o seu amor por Deus murche, isto é, “O PRIMEIRO AMOR É ABANDONADO”!

Portanto, que amemos viver na “Luz” (Cristo Jesus – Jo.8:12), em vez de amarmos as trevas ou a escuridão. O amor pela “Luz” morrerá quando o coração humano se apaixona pelo estilo de vida mundano e é desse modo que o mundo procura drenar e secar o nosso amor por Deus.

4. Lute pelo amor que merece ser guardado no coração a “sete chaves”, com o santo ciúme que ele merece.

Quando falo sobre o mundanismo, eu não acentuo a sensualidade, o sexo extraconjugal, a fornicação, sentimentos de ódio, materialismo ou a avareza. Eu também não estou querendo impor a ideia de que não devemos de acessar todo tipo de mídia (TV, Computador, Tablet, Smartphone), que vez ou outra exibe conteúdos lascivos e imorais. Eu espero que você me entenda, mas todas as atitudes que mencionei acima são secundárias, isto é, elas são os objetos de troca que o mundo nos oferece pelo nosso amor a Deus.

A cura para o mundanismo não está em saber sobre o que é ou não proibido. A cura para esse espírito perverso ou mundano começa quando descobrimos o tipo de amor que é verdadeiro, pelo qual todos nós devemos lutar. Essa cura começa quando descobrimos o amor mais precioso, o qual merece ser guardado a “sete chaves” com o santo ciúme que ele merece.

Jesus advertiu tanto o líder como os membros da igreja em Éfeso:

Porém tenho uma coisa contra vocês: é que agora vocês não me amam como me amavam no princípio [i.e. vocês abandonaram o Seu primeiro amor, que é Jesus]. (Ap.2:4 NTLH)

Essa igreja lutou contra doutrinas falsas, colocou à prova falsos mestres, mas não amava a Jesus como no princípio da caminhada cristã. Então, é possível estar em uma igreja local exercendo cargos ou funções sem amar a Jesus, sendo que a doutrina, as regras internas, o prédio, o nome da denominação, o púlpito, a crença teológica e muitas outras coisas podem ser mais amadas do que Jesus!

O fato de não mencionarmos em nossas conversas ou rejeitarmos o estilo de vida mundano, não significa que estamos livres das garras mortais do espírito do mundo. Porém, flertamos com o estilo de vida mundano quando nos falta o prazer de estarmos comprometidos com Cristo e com o que Ele nos pede.

Quando isso acontece, podemos ter a certeza de que o espírito da morte espiritual que nos rodeia, já está penetrando em nossas mentes, procurando destruir a fé genuína, a qual deveria estar guardada em nossos corações. O passo seguinte será desalojarmos Jesus da nossa vida interior!

A minha esperança é que lutemos pelo Amor Verdadeiro e que Nele perseveremos, ou seja, lutemos por Jesus e perseveremos Nele! Que sejamos cheios do Espírito, a fim de não sermos ramos secos!

Que Deus nos abençoe!

Endereço

Rua José Peres Campelo, 25A
Piqueri | São Paulo | SP
CEP 02913-090

Reuniões

Domingos às 17h30
Terças-feiras às 20h30

Siga-nos nas redes sociais

Copyright © 2024. Comunidade Hebrom – Todos os direitos reservados | Desenvolvido por Nith Comunicação