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Confie em Deus em tempos de crise e terror!

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Texto Base:

Êxodo 14:10-22

10 Quando os israelitas viram o rei e o seu exército marchando contra eles, ficaram apavorados e gritaram pedindo a ajuda de Deus, o SENHOR. 11 E disseram a Moisés: — Será que não havia sepulturas no Egito? Por que você nos trouxe para morrermos aqui no deserto? Veja só o que você fez, nos tirando do Egito! 12 O que foi que lhe dissemos no Egito? Pedimos que nos deixasse em paz, trabalhando como escravos para os egípcios. Pois é melhor ser escravo dos egípcios do que morrer aqui no deserto! 13 Porém Moisés respondeu: — Não tenham medo. Fiquem firmes e vocês verão que o SENHOR vai salvá-los hoje. Nunca mais vocês vão ver esses egípcios. 14 Vocês não terão de fazer nada: o SENHOR lutará por vocês. 15 O SENHOR disse a Moisés: — Por que você está me pedindo ajuda? Diga ao povo que marche. 16 Levante o bastão e o estenda sobre o mar. A água se dividirá, e os israelitas poderão passar em terra seca, pelo meio do mar. 17 Eu farei com que os egípcios fiquem ainda mais teimosos, e eles entrarão no mar atrás dos israelitas. E eu ficarei famoso quando derrotar o rei do Egito, todo o seu exército, os seus carros de guerra e os seus cavaleiros. 18 Quando eu derrotar os egípcios, eles saberão que eu sou Deus, o SENHOR. 19 Então o Anjo de Deus, que ia na frente dos israelitas, mudou de lugar e passou para trás. Também a coluna de nuvem saiu da frente deles e foi para trás, 20 ficando entre os egípcios e os israelitas. A nuvem era escura para os egípcios, porém iluminava o povo de Israel. Assim, durante a noite inteira, o exército egípcio não conseguiu chegar perto dos israelitas. 21 Moisés estendeu a mão sobre o mar, e Deus, o SENHOR, com um vento leste muito forte, fez com que o mar recuasse. O vento soprou a noite inteira e fez o mar virar terra seca. As águas foram divididas, 22 e os israelitas passaram pelo mar em terra seca, com muralhas de água nos dois lados. (Êx.14:10-22 NTLH)

Existem momentos em que não vemos saídas às nossas crises ou situações de terror! Há quem pense que o povo de Deus não viva essas circunstâncias, mas os que pensam assim estão equivocados. Deus cria e usa esses períodos para refinar a nossa fé Nele e mostrar a Sua Glória – Sua grandeza, esplendor, poder, justiça, bondade e misericórdia.

O nosso texto trata do momento em que Deus está dirigindo o Seu povo para fora das terras do Egito, a fim de levá-lo à Terra Prometida.

Os israelitas estão na direção correta, a qual foi divinamente dada, mas não entendem as razões daquele momento. Seus ex-opressores, os egípcios, estão atrás dos israelitas para capturá-los e levá-los de volta como escravos. O que impressiona no texto é que os hebreus estão caminhando dentro da vontade Deus e, de repente, se veem em uma situação de terror!

Então, como escapariam da fúria do enorme e poderoso exército do Faraó? Fugir era impossível, pois a topografia mostrava que eles estavam em uma praia, tendo o mar à sua frente e as montanhas atrás. Entrar em uma luta corporal, sem armas contra os soldados egípcios, também era impossível!

Como os israelitas deveriam reagir àquela adversidade? Caso desejassem usar a própria força, com certeza, morreriam, e se preferissem um acordo com o inimigo, menos mortes haveria, mas a maioria voltaria à escravidão e sob o jugo cruel egípcio! Os israelitas estavam em uma situação, na qual, usando o dito popular, poderíamos dizer: “Se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come!

Além dessas coisas, os hebreus duvidaram da capacidade de Moisés de liderá-los e passaram a acusá-lo de tê-los conduzido àquela situação de calamidade e terror. É comum vermos pessoas que, ao se verem dentro de crises profundas, tornam-se amarguradas e passam a acusar alguém pelo seu momento de terror.

O que eles não entendiam é que o SENHOR estava fazendo:

  • Deus queria que eles cressem que estavam a caminho de uma vida digna e liberta do espírito da escravidão;
  • Deus estava refinando a fé daquele povo, a fim de que ele aprendesse a confiar Nele e O obedecesse, independentemente da circunstância;
  • Deus queria mostrar a Sua Glória (esplendor, Majestade, Poder) e desejava que todos a vissem. Ele ansiava Se tornar conhecido entre as nações.

1. Cuidado com o espírito da murmuração

A carta aos Hebreus, no Novo Testamento, nos diz o seguinte:

Tomem cuidado [i.e. vigiem com muito cuidado e preocupação] para que ninguém abandone a graça de Deus [i.e. caia em um estado de separação e afastamento dos recursos e bondade de Deus]. Cuidado, para que ninguém se torne como uma planta amarga [i.e. que se transforme em uma raiz de amargura, de tristeza amarga] que cresce [i.e. que se desenvolve e espalha] e prejudica [i.e. que excita, estimula, incentiva] muita gente com o seu veneno. (Hb.12:15 NTLH)

Observemos no nosso texto base dois tipos de atitudes:

  • A dos israelitas, que se afastaram da graça, da bondade divina e, por conseguinte, tornaram-se amargos.
  • A de Moisés que, por sua vez, ficou firme na sua confiança em Deus.

A murmuração é o resultado do afastamento da bondade divina. Esse afastamento faz brotar na mente humana uma profunda rejeição ao trabalho de Deus e a pessoa se torna inimiga Dele – do Seu trabalho. Além do mais, o murmurador não quer sofrer sozinho e procura prejudicar outras pessoas com o seu veneno, a fim de que elas assumam a sua mesma atitude. Portanto, esse tipo de pessoa se transforma em um agente da incredulidade e da propagação do próprio mal ou malignidade.

Em tempos de crise ou de terror, baseando-nos no texto base, precisamos escolher o caminho que vamos seguir: o caminho dos amargurados (o povo de Deus, os israelitas) ou o da fé e submissão à soberania divina (o exemplo de Moisés).

2. Rejeite o espírito da amargura

11 E disseram a Moisés: — Será que não havia sepulturas no Egito? Por que você nos trouxe para morrermos aqui no deserto? Veja só o que você fez, nos tirando do Egito! 12 O que foi que lhe dissemos no Egito? Pedimos que nos deixasse em paz, trabalhando como escravos para os egípcios. Pois é melhor ser escravo dos egípcios do que morrer aqui no deserto! 13 Porém Moisés respondeu: — Não tenham medo. Fiquem firmes e vocês verão que o SENHOR vai salvá-los hoje. Nunca mais vocês vão ver esses egípcios. (Êx.14:11,12 NTLH)

Deus permite certos momentos em que não encontramos nenhuma saída, a fim de confiarmos Nele, nas Suas soluções, para que vejamos a manifestação da Sua Glória. Quanto a isso, vejamos o que o salmista declarou sobre a sua experiência com Deus:

“O SENHOR é um abrigo para os que são perseguidos; ele os protege em tempos de aflição.” (Sl.9:9 NTLH)

Em vez de nos tornarmos membros da família dos murmuradores, que rejeitemos o espírito da murmuração e aceitemos, firmemente, a proteção divina, a qual certamente virá!

3. Confie no poder e nas ações soberanas de Deus

13 Porém Moisés respondeu: — Não tenham medo. Fiquem firmes e vocês verão que o SENHOR vai salvá-los hoje. Nunca mais vocês vão ver esses egípcios. 14 Vocês não terão de fazer nada: o SENHOR lutará por vocês. (Êx.14:13,14 NTLH)

Que nós tomemos cuidado para não usarmos estes versos, a fim de defendermos a ideia de que Deus sempre lutará pelos que ficam de braços cruzados. Há muitas passagens na Bíblia, nas quais Deus pede para o Seu povo lutar, em que pessoas perderam suas vidas nessas batalhas. Entretanto, a batalha do cristão não se dá com armas deste mundo, mas com a Palavra de Deus que está guardada em sua mente ou coração (poeticamente falando). A nossa luta cristã se dá, primeiramente, contra nós mesmos, contra a nossa natureza humana decaída, a qual insiste em rejeitar as ações de Deus. Depois disso é que saberemos como lutar contra Satanás, seus demônios, o mundo e os seus influenciadores (seres humanos influenciados pelo mal).

A nossa luta contra todo tipo de argumento enganador (sofisma) nunca se dá com o uso da filosofia e da psicologia humana, mas pela prática e verbalização dos princípios provenientes da Verdade divina – a Palavra de Deus.

O apóstolo Paulo disse:

4 “As armas que usamos na nossa luta não são do mundo; são armas poderosas de Deus, capazes de destruir fortalezas. E assim destruímos ideias falsas” 5 e também todo orgulho humano que não deixa que as pessoas conheçam a Deus. Dominamos todo pensamento humano [i.e. todo pensamento rebelde e o tornamos cativo de Jesus] e fazemos com que ele [i.e. incentivamos e convencemos que o próximo] obedeça a Cristo. (2 Co.10:4,5 NTLH)

4. Posicione-se corretamente diante de Deus e O obedeça

15 O SENHOR disse a Moisés: — Por que você está me pedindo ajuda? [i.e. Por que você está chorando em voz alta e gritando com tamanho pesar?] Diga [i.e. fale com autoridade e declare] ao povo que marche. 16 Levante o bastão [i.e. o instrumento do pastor de ovelhas] e o estenda sobre o mar. A água se dividirá, e os israelitas poderão passar em terra seca, pelo meio do mar. 17 Eu farei com que os egípcios fiquem ainda mais teimosos, e eles entrarão no mar atrás dos israelitas. E eu ficarei famoso [i.e. todos verão a Minha Glória e serei glorificado] quando derrotar o rei do Egito, todo o seu exército, os seus carros de guerra e os seus cavaleiros. 18 Quando eu derrotar os egípcios, eles saberão que eu sou Deus, o SENHOR. 21 Moisés estendeu a mão sobre o mar, e Deus, o SENHOR, com um vento leste muito forte, fez com que o mar recuasse. O vento soprou a noite inteira e fez o mar virar terra seca. As águas foram divididas, 22 e os israelitas passaram pelo mar em terra seca, com muralhas de água nos dois lados. (Êx.14:15-18,21,22 NTLH)

Deus corrige a postura íntima de Moisés e lhe dá uma ordem, isto é, lhe pede que seja obediente à Palavra divina que estava no seu coração. Saiba que os milagres de Deus acontecem quando somos obedientes a Ele! Os que temem e respeitam ao Senhor são submissos, obedientes a Ele e avançam nas crises.

A minha esperança é que nós coloquemos a nossa fé na soberania de Deus. Que a nossa fé possa abrir o caminho à coragem e à confiança, tanto nos propósitos divinos quanto nas Suas futuras ações a nosso favor, a fim de que, nas crises, avancemos! Que não fiquemos inertes, abatidos ou prostrados, mas que professemos a nossa confiança em Deus, assim como Jó:

“Pois eu sei que o meu defensor vive; no fim [i.e. mais tarde ou mais à frente], ele virá me defender aqui na terra.” (Jó 19:25 NTLH)

Que Deus nos abençoe!

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