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Lucas 2:29-32

Texto base:

29 —Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este teu servo partir em paz. 30 Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação, 31 que preparaste na presença de todos os povos: 32 uma luz para mostrar o teu caminho a todos os que não são judeus e para dar glória ao teu povo de Israel (Lc.2:29-32 NTLH)

Eu creio na oração. Eu creio que as nossas orações revelam o modo como queremos nos conduzir em Deus e o quanto confiamos Nele, nos Seus objetivos e o que verdadeiramente precisamos Dele.

Antes da primeira vinda de Jesus, houve muitas profecias sobre Ele ao povo de Israel. A maioria O esperava como o Messias-Rei, o líder político que traria de volta a glória do Reino de Israel.

Na Palavra de Deus, percebemos que apenas uns poucos, como Zacarias, Isabel, Maria, José, Simeão, Ana e alguns líderes do Templo estavam realmente esperando pela vinda do Messias como Aquele que daria entendimento espiritual a todos os povos da Terra e que seria a “Glória divina” em meio ao povo de Israel. Neste sentido, foram estes que prepararam o caminho para a vinda Dele, ou seja, os que introduziram os objetivos verdadeiros do Messias a Israel.

Havia chegado o tempo em que, pelas leis judaicas, Jesus teria que ser circuncidado. Em Jerusalém, morava um homem cheio do Espírito Santo e que se chamava Simeão. Deus havia prometido a ele que seus olhos veriam o Messias e, naquela ocasião, ele foi ao Templo, pegou Jesus em seus braços e disse as seguintes palavras:

29 —Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este teu servo partir em paz. 30 Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação, 31 que preparaste na presença de todos os povos: 32 uma luz para mostrar o teu caminho [i.e. o conhecimento, o processo, o modo, o meio, a vereda] a todos os que não são judeus e para dar glória ao teu povo de Israel [i.e. para Ele mesmo ser a grandeza, o esplendor ou a glória entre o povo de Israel] (Lc.2:29-32 NTLH)

Na sua oração, Simeão, cheio do Espírito de Deus, declarou duas coisas acerca de Jesus: Ele ensinaria o caminho para uma vida de paz com Deus e refletiria, de modo visível, a grandeza do Eterno Deus em meio ao Seu povo – Israel.

1. Deus tem Israel e a Igreja por Seu povo e Jesus é a Glória de ambos

Tanto Israel (2 Cr.7:14) como a Igreja (1 Pe.2:9,10) são o povo de Deus. Deus deu a Israel a promessa de uma terra física (Canaã), e à Igreja, a Eternidade. O que Ele esperava de Israel é o mesmo que espera da Sua Igreja. A seguir, eu falarei sobre o propósito divino para com Israel, relacionando-o à Igreja.

Israel é uma nação formada por Deus para ser generosa, amigável e útil a todos os outros povos da Terra, por meio do seu compromisso com os propósitos divinos. Israel foi criado para ser um instrumento divino e, por meio do seu serviço espiritual, tanto a grandeza como os propósitos de Deus chegariam ao conhecimento de todas as nações. Israel foi criado para abençoar todas as famílias da Terra. (Gn.12:1-3; 18:18; 22:18; 26:4; 28:14)

Deus sempre esperou que o Seu povo correspondesse a essa responsabilidade, pois esta é uma característica essencial na vida daqueles que pertencem ao Eterno, o Todo-Poderoso. Então, em relação ao povo de Israel, Jesus veio para restaurar os propósitos divinos, para os quais Israel foi criado.

A grandeza de Israel não seria a reimplantação do seu Reino nem a sua libertação dos romanos opressores, mas a restauração do propósito divino, o qual era a razão da sua existência, pela presença e ensinamentos do Messias em seu meio (Cristo Jesus).

2. É somente por meio de Jesus que o povo de Deus pode ser reconduzido ao propósito para o qual foi criado

Jesus veio para os Seus, “mas” o Seu povo não O recebeu. (Jo.1:11) Cumpriam os rituais, iam ao Templo, ouviam a Palavra de Deus, cantavam hinos, celebravam as festas religiosas com danças e hinos, mas Aquele (Jesus) que era a razão ou o propósito de todas essas coisas era deixado de fora. Essa postura religiosa corresponde perfeitamente à condição da Igreja de Laodiceia. (Ap.3:20)

Jesus veio para o Seu povo, a fim de restaurar as razões divinas para a sua existência, mas, como já sabemos, Ele foi rejeitado. Ao rejeitarem Jesus estavam rejeitando a Deus e a tudo o que Ele pretendia realizar em e através de Israel.

Jesus declarou uma verdade aos Seus discípulos, os quais eram judeus:

“Então disse aos discípulos: —Quem ouve vocês está me ouvindo; quem rejeita vocês está me rejeitando; e quem me rejeita está rejeitando aquele que me enviou.” (Lc.10:16 NTLH)

Jesus disse essas palavras quando enviou Seus discípulos para pregarem em cada cidade e lugar, para onde Ele iria mais à frente. Jesus disse a eles que os trabalhadores de Deus eram poucos, diante de uma colheita tão grande, mas que se acautelassem, pois estavam sendo enviados como ovelhas para o meio de lobos, isto é, para o meio de homens cruéis, vorazes e gananciosos. (Lc.10:1-3)

O desdém para com os propósitos de Deus era um sinal evidente de que a maioria não estava esperando o Verdadeiro Messias, mas uma ideia fantasiosa acerca Dele – um líder político. Eles não cumpriam em nada o que Deus esperava deles. Certa vez, Jesus amaldiçoou uma figueira sem frutos e os objetivos da Sua ação era dizer a todos que O seguiam que “a religião” e, “não as pessoas”, estava sendo rejeitada ou amaldiçoada por Deus. (Mt.21:18-20)

Tanto a figueira como a videira eram uma representação (figura simbólica, uma metáfora) do povo de Israel, o qual deveria produzir frutos espirituais em tempo e fora de tempo. Certa vez, o profeta Jeremias disse:

“—Eu, o SENHOR, gostaria de reunir o meu povo como o lavrador ajunta as suas colheitas. Mas eles são como parreiras sem uvas e como figueiras sem figos; até as suas folhas secaram. Por isso, eu deixei que os estrangeiros tomassem o país.” (Jr.8:13 NTLH)

As palavras de Jeremias se referiam ao período da invasão babilônica, no qual tudo o que Deus havia dado a Israel estava sendo tirado, em razão de não terem olhos para perceber a condição espiritual e moral em que viviam, bem como não terem interesse em ouvir as advertências divinas. Essa atitude trouxe a todos perdas inimagináveis!

3. Por meio de Jesus, todos podem ser capazes de enxergar e ouvir o que seria impossível por meios naturais

Em certa oportunidade, Jesus, após ter proferido a parábola do semeador, respondeu à indagação dos Seus discípulos sobre a razão de Ele ensinar por meio de parábolas:

11 Jesus respondeu: —A vocês Deus mostra os segredos do Reino do Céu, mas, a elas, não. 12 Pois quem tem receberá mais, para que tenha mais ainda. Mas quem não tem, até o pouco que tem lhe será tirado. 13 “É por isso que eu uso parábolas para falar com essas pessoas. Porque elas olham e não enxergam [i.e. não querem enxergar o que Deus mostra]; escutam e não ouvem [i.e. rejeitam a orientação e o ensino divino], nem entendem [i.e. pelas razões anteriores, elas são incapazes de entender o seu mundo e os objetivos de Deus].” (Mt.13:11-13 NTLH)

Você não saberá como se comprometer verdadeiramente com Deus, sem a revelação divina que lhe dá, por meio da mensagem de Deus, o conhecimento tanto do mundo que o cerca como da época em que vive! Jesus queria que eles percebessem essas coisas, a fim de regressarem para Deus e serem governados por Ele.

A vida cristã tem se tornado enfadonha para muitos cristãos, porque fizeram dela uma rotina semanal, isto é, vão à igreja, cantam, dançam e ouvem a mensagem divina, mas não desejam ver o que Deus quer que vejam, não desejam ouvir as orientações de Deus e, por conseguinte, não são capazes de entender as Suas ações.

O resultado de tudo isso será trágico! A desconsideração para com Deus e a falta de compromisso com os Seus propósitos farão com que percam tudo, até o pouco que possuem! Nós temos o exemplo de como Deus odeia a religião que não produz vida e que não propaga tanto o Seu caráter como a Sua Verdade. Os nossos olhos e ouvidos precisam ser abertos!

  • Que os olhos do nosso entendimento sejam abertos por Deus, a fim de que, com a sabedoria divina, saibamos discernir os planos divinos neste momento.
  • Que nós atuemos com maturidade espiritual e moral, a fim de que muitos tenham também seus olhos e ouvidos abertos por Deus.
  • Sejamos gratos a Deus por Ele nos ter dado a graça de vermos Jesus em nossas vidas.
  • Que Jesus seja o nosso grande prazer sobre a Terra, a fim de que Ele nos receba com intensa alegria nos Céus!
  • Que Jesus, ao retornar por ocasião do arrebatamento da Sua Igreja, nos encontre servindo a Deus e produzindo frutos para o prazer e alegria do Pai.

Sejamos destemidos, fortalecidos pelo SENHOR! O fraco procura Jesus pelo prazer de se ver livre dos seus infortúnios, mas os que amam a Deus, mesmo no infortúnio, buscam ter prazer em Deus, por meio de Jesus! Simeão, um homem cheio do Espírito Santo, demonstrou todo o seu prazer em Deus na presença de Jesus! Que sigamos o seu exemplo!

Que Deus nos abençoe!

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