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Havendo paciência, haverá esperança!

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Salmos 62:5

Texto Base:

Somente em Deus eu encontro paz e nele ponho a minha esperança.  (Sl.62:5 NTLH)

O sofrimento é inegavelmente amargo. Pense sobre as pressões e os sofrimentos que enfrentamos como intervalos entre a alegria de viver e a felicidade eterna. Estamos alegres e, de repente, surge uma contrariedade. Quando agimos com confiança e obedientes a Deus, a felicidade do Alto irá se propagará em nosso interior.

Às vezes, para promover um espírito piedoso ou fervoroso, o povo de Deus procura diminuir a pressão da dor no sofrimento, em nome da tal “fé poderosa”. Além do mais, eles olham com desaprovação para o cristão que está gemendo sob fortes pressões, como se ele fosse espiritualmente imaturo ou sem fé.

Há também aqueles que afirmam que, após terem recebido a “oração da fé”, as pessoas precisam confessar a “fé positiva”, dizendo não estarem sentindo aflições ou qualquer dor. Saiba que essas atitudes contrariam os ensinamentos da Bíblia! Por que eu digo isso?

Como explicar a dor e o apelo de Jesus a Deus na véspera da Sua crucificação?

Ele foi um pouco mais adiante, ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e orou: —Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice de sofrimento! Porém que não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres. (Mt.26:39 NTLH)

O exemplo de Jesus. Jesus não negou que estava sendo esmagado! Ele não negou a dor nem o sofrimento que sentia, mas expressou perseverança ou paciência. Ele era imaturo? Ele não estava sob a mão poderosa de Deus? O Seu sofrimento interior dizia que Ele não estava sendo abençoado por Deus?

Todavia, a dificuldade de sofrer não é uma experiência reservada exclusivamente a Jesus. Paulo descreve um desenvolvimento em cadeia, no qual ele afirma que o sofrimento pode fazer com que sejamos mais dedicados, aceitos ou aprovados por Deus. O SENHOR, em muitas das nossas aflições, tem como objetivo aperfeiçoar o nosso caráter e fortalecer a nossa fé. Vejamos:

3 E também nos alegramos nos sofrimentos, pois sabemos que os sofrimentos produzem a paciência [i.e. perseverança, persistência, resistência, firmeza, constância], 4 a paciência traz a aprovação de Deus [i.e. caráter validade, aceitação por Deus], e essa aprovação cria a esperança [i.e. confiança alegre pela salvação eterna]. 5 Essa esperança não nos deixa decepcionados [i.e. sem alegria, tristes, desiludidos, desenganados, desapontados], pois Deus derramou o seu amor no nosso coração, por meio do Espírito Santo, que ele nos deu. (Rm.3:3-5 NTLH)

Observemos as palavras que Paulo usa no texto bíblico: paciência, aprovação e a esperança que não nos decepciona. Estas palavras são a base para que em nossos momentos de lutas, possamos crescer, tanto na graça como no conhecimento de nosso SENHOR Jesus Cristo, pois vivemos para expressar a Sua glória ou grandeza.

1. A pressão ou o sofrimento que gera uma vida que glorifica a Deus é a dor que deu certo

“Paciência”. O seu sentido é o nosso persistente combate cristão, quando enfrentamos o sofrimento. Paciência é resistir ou demonstrar firmeza diante de pressões e dificuldades, pois não é preciso ter perseverança em situações que não são amargas.

Quando alguém está comendo o que realmente gosta, ele não diz que está perseverando em comer o seu prato favorito. Suportar uma contrariedade é manter-se vivo para Deus dentro dela, apesar das dificuldades. Paciência ou perseverança não significa negar a existência de um determinado momento de pressão.

Paulo destaca uma verdade: o processo de sofrimento que leva à esperança não é instantâneo, pois a paciência exige tempo. Suportar com paciência uma situação significa que é preciso atravessá-la em toda a sua duração, sabendo que nela há momentos longos e curtos, os quais podem nos levar à ansiedade. Porém, quando entendermos o processo divino dentro delas, sentiremos e veremos a esperança que nos é dada pelo Espírito de Deus que habita em nós.

Estes são tempos difíceis, sombrios e, como sabemos, eles anunciam o evento pelo qual mais esperamos: a volta de Jesus. Enquanto Ele não vem, sofremos caminhando por “vales escuros”, mas é neles que somos fortalecidos pelas promessas de Deus. A perseverança tem como sua base as promessas eternas de Deus.

Então, é importante que oremos e peçamos ao Espírito de Deus que nos ajude a sermos perseverantes, pois aquele que exibe persistência é porque tem a esperança viva dentro de si. Por esta razão, não pedimos a Deus que nos dê esperança, mas que Ele nos fortaleça e que nos faça entender os Seus objetivos em nossas aflições.

O apóstolo Pedro nos ensina o seguinte:

6 Alegrem-se por isso (pelas bênçãos nos Céus – 1 Pe.1:1-5), se bem que agora é possível que vocês fiquem tristes por algum tempo, por causa dos muitos tipos de provações que vocês estão sofrendo. 7 Essas provações são para mostrar que a fé que vocês têm é verdadeira. Pois até o ouro, que pode ser destruído, é provado pelo fogo. Da mesma maneira, a fé que vocês têm, que vale muito mais do que o ouro, precisa ser provada para que continue firme. E assim vocês receberão aprovação, glória e honra, no dia em que Jesus Cristo for revelado. (1 Pe.1:6,7 NTLH)

2. A pressão ou o sofrimento que gera uma vida que não glorifica a Deus é a dor que não deu certo

A pressão ou o sofrimento que gera amargura, fingimento e desinteresse por Deus é o sofrimento que deu errado. Para quem vive uma pressão ou um sofrimento terrível, procurar primeiro ter esperança é como olhar para o topo de uma montanha, de baixo para cima. Chegar ao topo é a esperança, mas a escalada parece impossível, pois a perseverança ou a paciência é necessária.

Repito, nesses momentos, nós deveríamos orar para que o SENHOR nos ajude a termos paciência e persistência. É a perseverança que nos enche de alegria, por termos a esperança de chegarmos ao topo.

O sofrimento suportado de maneira cristã, ou seja, com firmeza em Deus, produzirá uma esperança viva. O sofrimento que gera amargura, cinismo (desfaçatez, fingimento) e desdém aos propósitos divinos é o sofrimento que dá errado, aos olhos de Deus. Entretanto, tome cuidado, pois Satanás, diferentemente de Deus, procurará usar as pressões e os sofrimentos para criar desânimo, ressentimentos e solidão na sua alma, em vez da esperança viva, a qual nos é dada pela graça divina.

3. Satanás usará as pressões e o sofrimento para que os cristãos desanimem

Ele faz esse trabalho de três maneiras:

  • Ele quer que nos isolemos uns dos outros.

As Escrituras deixam claro que para passarmos por este mundo decaído, nós precisamos da Família de Deus – a Igreja. Essa comunidade tem o objetivo de nos ajudar a crescer na fé, celebrar nossos sucessos, aprender com as nossas falhas, sofrer com as nossas perdas e nos dar força quando nos sentimos fragilizados.

Satanás, em tempos de sofrimento, procura nos influenciar a pensar que precisamos nos colocar dentro de um casulo, em vez de aceitarmos os cuidados de cristãos sinceros. Ele quer que você pense não precisar de ajuda, que não a merece, que verdadeiros cristãos não existem e que, caso existam, eles não terão tempo para ajudá-lo. Lembre-se de que ele é o “pai de todas as mentiras” e que procurará influenciá-lo a pensar que as pressões e sofrimentos que você está experimentando são únicos e definitivos.

  • Egoísmo. Ele quer que você se concentre em si mesmo.

Quando você se fixa somente nas suas tristezas e não na vontade de Deus, Satanás poderá levá-lo a pensar que a pressão e a dor que está experimentando o torna impotente e inútil aos que o cercam. O nosso sofrimento nunca é nada disso, pois observe as palavras de Paulo:

3 Louvado seja o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai bondoso, o Deus de quem todos recebem ajuda! 4 Ele nos auxilia em todas as nossas aflições para podermos ajudar os que têm as mesmas aflições que nós temos. E nós damos aos outros a mesma ajuda que recebemos de Deus. (2 Co.1:3,4 NTLH)

  • Desviar seus olhos de Jesus como o Seu SENHOR. Ele quer que você não olhe para Jesus e não O tenha como SENHOR Soberano e o Exemplo máximo para a sua vida.

Não há adversidades ou circunstâncias fora do controle de Deus. Satanás quer que você acredite que Deus Se faz ausente ou que não irá socorrê-lo, e que, de alguma forma, você está fora dos cuidados Dele, ou, então, que você não é digno da Sua ajuda.

O sofrimento não é fácil, ele é amargo! Mas ele é a parte do forno onde se opera a fusão (o cadinho). É nas pressões da vida que as nossas imperfeições são queimadas e que a nossa vida se funde com algo mais belo e puro. Nossas almas se fundem à esperança que nem o mundo nem o Diabo podem destruir, pois ela está enraizada no amor eterno e seguro de um Deus misericordioso.

Deus ama o Seu povo, mas Satanás está empenhado em minar a sua resistência, fazendo com que você se sinta sozinho, oprimido e incompetente. Conhecer o plano de jogo de Satanás, cujo intuito é roubar a nossa esperança em meio ao nosso terrível sofrimento, nos ajuda a perseverar nos momentos mais difíceis, em uma esperança que é eterna e que jamais será envergonhada. Sejamos pacientes ou perseverantes, pois assim, a esperança viva residirá e arderá em nossos corações!

Somente em Deus eu encontro paz e nele ponho a minha esperança. (Sl.62:5 NTLH)

Que Deus nos abençoe!

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