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Lucas 15:18,19

18 Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e contra o senhor 19 e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores. (Lc.15:18,19 NTLH)

Vez ou outra, nós nos deparamos com pessoas deprimidas com o tempo presente e, nostalgicamente, entregam-se às memórias dos seus tempos antigos. Por outro lado, há os que, pelos mesmos motivos, perdem-se em suas imaginações futuras. A vida que eles vivem no presente não os agrada.

Satanás é muito astuto! Ele sempre agirá de algum modo, a fim de que toda a Verdade divina na sua mente seja amortecida, roubá-lo da presença de Deus, o Pai Eterno, e destruir a sua fé ou a sua fidelidade a Deus. Desse modo, você viverá queixoso e não se preocupará em conhecer e praticar a vontade de Deus no tempo ou no seu momento atual.

O mundo em que vivemos se tornou anormal, mentiroso, perverso e é natural que muitos, ao se sentirem tristes com essas coisas, pensem nos seus melhores momentos do passado almejem situações melhores para si no futuro. Todavia, há um grande perigo em tudo isso!

1. Viver pelo imaginário pode causar danos à fé ou à fidelidade a Deus

Não há como negar que vivemos em uma época tenebrosa. No entanto, nós fomos chamados por Deus para vivermos nela, fazer a Sua vontade e cumprir os Seus propósitos. Como cristãos, em vez de nos afogarmos em tristezas e autopiedade devido às lutas do nosso momento, que aprendamos a expressar a grandeza e os propósitos divinos no presente, mesmo que ele não nos agrade.

Quando nos excedemos no exercício da nossa imaginação, a fim de fugirmos do presente, esse exercício pode nos levar a uma dimensão de tristezas e trazer prejuízos à nossa fé e à missão que Cristo nos deu. Mas qual é esse perigo?

O perigo é o de nos tornarmos deuses de nós mesmos, pois, ao tentarmos fugir do nosso presente, tanto pelas memórias do passado como pelas imaginações de uma felicidade futura, nós nos fazemos intérpretes do que nos seria bom ou não. Achamos que sabemos o que realmente precisamos e não nos preocupamos com as razões de Deus nos ter chamado.

O mundo presente se apresenta como é porque deixamos de aprender com o passado e se não nos estruturarmos sobre a Verdade divina no presente, que futuro nós teremos? Comumente, o modo como muitos vivem o seu presente é a consequência da maneira como planejaram suas vidas no passado, ou não aprenderam nada com ele.

A ânsia pela felicidade é a razão de muitos fugirem do seu presente. Deus não considera pecado o fato de pensarmos sobre o passado, mas quer que aprendamos com ele. Acerca do futuro, que vivamos o presente em uma condição espiritual e moral aceitável por Deus, a fim de construirmos um futuro abençoado e eterno.

Viver fugindo do presente, por ele ser “difícil de engolir”, poderá nos levar a cometer escolhas erradas e a enfraquecer a nossa fé em Cristo. Que nós nos lembremos constantemente dessa verdade: a nossa alegria e felicidade estão em fazermos a vontade de Deus e, para que ela seja feita, Ele deve ser a nossa “Primeira e Única Felicidade” em qualquer tempo.

18 O SENHOR Deus diz ao seu povo: “Não fiquem lembrando [i.e. Não façam com que suas mentes os levem a viver das experiências] do que aconteceu no passado, não continuem pensando nas coisas que fiz há muito tempo. 19 Pois agora vou fazer [i.e. Estou fazendo ou realizando] uma coisa nova, que logo vai acontecer [i.e. Que logo virá à luz, logo brotará], e, de repente, vocês a verão [i.e. Repentinamente, vocês compreenderão]. Prepararei um caminho no deserto e farei com que estradas passem em terras secas. (Is.43:18 NTLH)

O texto bíblico fala do passado, do presente e do futuro. Estas palavras de Isaías foram dirigidas a um povo que se encaminhava para um tempo muito difícil e aterrorizante devido à sua rejeição aos valores e princípios da Verdade divina; por essa causa, o povo de Deus se tornou indiferente a Ele e se encheu com uma vida de pecados.

Segundo a perspectiva divina, não havia mais como evitar ou fugir daquele momento. Ele teria de ser encarado como um meio de purificação. As pessoas teriam de aprender as razões divinas para aquele momento, a fim de reconstruírem, por meio Dele, uma vida melhor e mais digna no futuro.

2. Quem não considera o presente, trará prejuízos a si mesmo no futuro

A fim de fugirmos do indesejado, sempre imaginamos correr para algum lugar. Pelas memórias do passado, nós podemos nos afundar em imaginações depressivas e nos tornar pessoas tristes no presente. Pelas imaginações sobre um futuro radiante, por uma vida mais feliz e próspera, nós podemos nos tornar pessoas inseguras e cheias de ansiedade. Quem observa o passado e o futuro sem o critério divino, certamente tomará decisões e caminhos errados.

Acredito que você se recorde da parábola usada por Jesus em Lucas 15, na qual Ele trata sobre o filho que desejava ser pródigo, ou seja, esbanjador, que gasta mais do que possui ou necessita. (Lucas 15:11-32) Descontente com o seu presente, ele projetou por imaginações próprias, a sua vida futura em outro lugar, acreditando saber o que realmente precisava.

Na mente daquele rapaz, o seu presente era “difícil de engolir”. Ele decidiu pegar a sua herança e usá-la para uma “vida melhor” em outro lugar ou terras, segundo as suas imaginações. “Longe da casa do seu pai”, envolveu-se em uma vida cheia de pecados e desperdiçou tudo o que possuía. (Lucas 15:11-13)

A vida longe do “Pai” é vazia. Ela é como um balão colorido, mas estourado! O pródigo se viu falido, vazio interiormente e teve de trabalhar em uma fazenda, alimentando porcos. Faminto, ele tinha o desejo de comer o que era dado àqueles animais, porque ninguém lhe dava nada! (Lucas 15:14-16) Ele havia se tornado em um “Zé Ninguém”!

Então, ele passa a se lembrar do seu passado na casa do pai, no seu tempo de infelicidade. Ele entendeu que, mesmo tendo uma vida dura, nada lhe faltava. Ele reconheceu que as suas imaginações o levaram a pecar. Naquele momento, o esbanjador estava buscando lições do seu passado para o seu presente. Então, que decisão ele tomaria? Afundar-se em depressão ou voltar à casa do pai? Humildemente, ele tomou a decisão correta – regressou para o pai. (Lucas 15:17-19)

A sua decisão foi tão impactante que ele decidiu não ser aceito sequer como filho, mas somente como um trabalhador na casa do pai. (Lucas 15:19) Essas palavras têm uma implicação sobre os seus sentimentos quando ainda estava na casa de seu pai: na casa do pai, possivelmente, ele não aceitava a ideia de ser filho e trabalhador ao mesmo tempo. Ele desejava as regalias de um filho mimado, sem ter de trabalhar para a prosperidade da família.

Naqueles dias, na casa do pai, o filho pródigo não considerou o seu presente e, por conseguinte, o seu futuro se tornou trágico devido às suas imaginações. Muitos querem ser filhos de Deus, mas não desejam ser trabalhadores para Ele e Seu Reino.

Ouvimos vozes e canções dizendo: “Eu sou filho do Rei!”, mas como é difícil escutarmos que somos filhos do Rei e que devemos trabalhar para Ele e para Seu Reino sobre a Terra! Sermos filhos nos dá a sensação de que podemos tudo, pois o Pai nos dará tudo o que quisermos e fará tudo o que Lhe pedirmos.

Qual é a sensação que alguns têm ao ouvirem que devem ser filhos e trabalhadores de Deus? “Converter-me a Jesus, a fim de dar alegria e prazer a Deus, trabalhando para Ele? Isso é algum tipo de barganha? Quer dizer que, para agradar a Deus, não basta que eu acredite Nele, mas que eu também trabalhe para Ele?” Nós sabemos que a fé sem obras é morta. A fé só se torna completa quando acompanhada por obras ou pela ação divina que devemos expressar. (Tiago 2:14-26)

3. Permaneça na “Casa do Pai”, tanto como filho e trabalhador em qualquer situação!

Aqueles que ficam na “Casa do Pai”, devem aceitar a realidade bíblica que os filhos de Deus também devem ser trabalhadores Dele, em qualquer circunstância ou tempo. Fugir dessa realidade é sinal de fraqueza e desobediência a Deus. Nós sempre colheremos no futuro os frutos que plantarmos no presente, o qual, muito em breve, se tornará passado! (Gálatas 6:7)

Talvez, você esteja em uma encruzilhada e deseje escapar do lugar ou fugir do momento que lhe causa muita dor. Não se prenda ao passado nem se angustie com o futuro, mas, no presente, permaneça na “Casa do Pai”! Procure conhecer o que Deus está fazendo e viva para Ele no seu tempo presente, pois isso fará com que você, por meio de Cristo, encontre caminhos e água nos seus desertos ou terreno desolado.

O filho pródigo decidiu não mais viver longe da casa de seu pai, mas voltar, permanecer e edificar a sua vida mesmo entre cardos ou espinheiros, porque somente junto ao seu pai é que teria amor, provisões e proteção.

Aprendemos que podemos rejeitar o tempo, a condição e a posição que Deus nos dá. Portanto, nós podemos correr para longe das Suas regras e exigências, mas essa atitude nos lançará aos braços do mundo! Se você se sente afastado de Deus, volte para a “Casa do Pai” e O sirva de todo o coração. Não fuja das suas dores neste momento, mas, em Cristo, edifique o seu presente através Dele, pois é por meio Dele que Deus acrescentará à sua vida tudo o que você realmente necessita.

33 Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas. 34 Por isso, não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações. Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades. (Mt.6:33,34 NTLH)

Que Deus nos abençoe!

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