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A fé que agrada a Deus – Parte 2

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Hebreus 11:6

Texto base:

Sem fé ninguém pode agradar a Deus [i.e. a fé que não conduz à obediência a Deus não pode agradá-Lo], porque quem vai a ele precisa crer que ele existe [i.e. que é Partícipe por estar sempre presente] e que recompensa os que procuram conhecê-lo melhor. (Hb.11:6 NTLH)

Quem quer que sejamos ou onde quer que nos encontremos, vivemos para agradar ao homem ou a Deus? Buscar a aprovação dos homens ou de Deus? Caso achemos possível servirmos a ambos, provavelmente viveremos para agradar o primeiro, não o “SEGUNDO”.

Deus é zeloso por nossa mais completa devoção e obediência a Ele, pois o Criador nos fez para amá-Lo. Que nós tenhamos a certeza de que todo relacionamento significativo que tivermos competirá aberta ou sutilmente para destroná-Lo. O pecado tem uma maneira de fazer com que o amor e a aprovação das pessoas pareçam mais emocionantes e gratificantes do que o amor e a aprovação de Deus. Jesus disse:

Quem quiser me acompanhar não pode ser meu seguidor se não me amar mais do que ama o seu pai, a sua mãe, a sua esposa, os seus filhos, os seus irmãos, as suas irmãs e até a si mesmo. (Lc.14:26 NTLH)

O apóstolo Paulo entendeu muito bem este ensinamento de Jesus e, quanto a ele, disse:

Por acaso eu procuro a aprovação das pessoas? Não! O que eu quero é a aprovação de Deus. Será que agora estou querendo agradar as pessoas? [i.e. Porventura, eu procuro me acomodar a opiniões, aos desejos e interesses das pessoas?] Se estivesse, eu não seria servo de Cristo. (Gl.1:10 NTLH)

Para muitos, a linha divisória que limita a aprovação do “ÚNICO” e a dos outros é difícil de perceber. Nós vivemos para expressar a glória de Deus em tudo o que fazemos (vd. 1 Coríntios 10:31), pois desejamos que a nossa honestidade espiritual e moral seja notada por todos devido ao nosso propósito de vida, ou seja, o de glorificar a Deus por meio da vida e ensinamentos de Cristo.

É nisto que agradamos as pessoas, segundo Paulo. (vd. (1 Coríntios 10:33) Queremos que as pessoas percebam que não vivemos para prejudicá-las (vd. 1 Coríntios 10:32), mas para lhes fazer o bem de Deus, não pensando no melhor que podemos obter delas e sem a preocupação de sermos rejeitados por elas. Assim, vivemos para dar a todos a graça divina de escaparem da “escuridão” (da desordem espiritual e moral) em que o mundo se encontra.

Paulo, no passado, vivia para alcançar a aprovação de seus pares religiosos e isso o tornou em um dos principais e mais ferozes perseguidores da Igreja, a fim de destruí-la. (vd. Gálatas 1:13,14) Isso durou até que Jesus o tratou duramente na estrada que o conduzia a Damasco, para onde se dirigia a fim de perseguir os cristãos. (vd. Atos 9:1-31)

Se eu preciso ter uma fé que agrade a Deus significa que ela necessita estar se desenvolvendo para o nível da perfeição e o seu Modelo é Cristo Jesus. Portanto, a minha fé não é perfeita, pois a sua perfeição ou o nível de maturidade dela só é demonstrado pela minha cooperação e obediência “Àquele Que Sempre Está”. “Eu creio que Deus existe e participa plenamente da minha vida?” & Sem fé ninguém pode agradar a Deus, porque quem vai a ele precisa crer que ele existe. (NTLH)

1. Cuidado com o “deus da boa aparência”

Falsos mestres religiosos haviam se infiltrado na igreja dos Gálatas e o que eles ensinavam? Que para não serem rejeitados e hostilizados pelos religiosos, eles precisavam praticar todas as leis judaicas, a fim de serem confirmados como sendo pessoas aceitas por Deus. Como?

Que eles praticassem a circuncisão, as leis dietéticas e outras leis distintamente judaicas, as quais foram abolidas por Cristo. Desse modo, esses falsos mestres alcançariam os seus objetivos: o reconhecimento e louvor das autoridades judaicas por converter os cristãos ao judaísmo. A preocupação deles não era com a Igreja, mas com eles mesmos, pois ansiavam por aprovações e aplausos dos que contrariavam a Deus. (vd. Gálatas 6:12,13)

O que importava a esses falsos mestres não era a realidade de Deus nem a fé, conforme os ensinamentos de Cristo, mas uma “boa aparência” que os cristãos poderiam dar à sua religião, a fim de que ela se tornasse aceita por todos de bom grado. Eles estavam enganados, pois demonstravam verdadeiro desconhecimento do caminho divino para salvar o homem da desordem espiritual e moral. (vd. Gálatas 4:17; Romanos 10:1-3)

Pode Deus vestir uma roupa maior que a Sua glória para nos impressionar? Nós é que devemos nos apresentar a Ele com vestes adequadas. Sim, vestes espirituais e morais provenientes de uma verdadeira conversão, de uma verdadeira mudança no nosso modo de pensar e viver.

2. Cuidado com a ilusão do modernismo “gospel”

Nós não precisamos dar ao Cristianismo uma nova vestimenta, a fim de torná-lo atraente às pessoas, mas mostrar a elas a vestimenta com que Deus nos vestiu, em Cristo. (vd. 2 Coríntios 5:17). Mostrar que Deus nos fez novas criaturas, nascidas do poder tanto do Seu Espírito como da Sua Palavra.

Nós não devemos dar ao Cristianismo uma nova coloração, a fim de atrair o olhar das pessoas para ele, pois a cor que estampa os nossos corações e a da brancura da pureza, o que nos torna capazes de vermos a realidade de Deus e a Sua intensa participação em nossas vidas. (vd. Mateus 5:8)

A alegria no Cristianismo não é uma reunião transformada em um “show” cheio de alegrias, mas na felicidade de vivermos para Cristo e sermos obedientes a Ele, tanto nas dificuldades como nos bons momentos, pois podemos enfrentar qualquer situação com a força que Jesus nos dá. (vd. Filipenses 4:12,13)

A fé que agrada a Deus é aquela que nos leva a confessar que somos apenas potes ou vasos feitos de barro, mas que expõe ao mundo um tesouro espiritual, o poder supremo de Deus, que é real e que participa intensamente de nossas vidas! O apóstolo Paulo disse:

7 Porém nós que temos esse tesouro espiritual somos como potes de barro para que fique claro que o poder supremo pertence a Deus e não a nós. 8 Muitas vezes ficamos aflitos, mas não somos derrotados. Algumas vezes ficamos em dúvida, mas nunca ficamos desesperados. 9 Temos muitos inimigos, mas nunca nos falta um amigo. Às vezes somos gravemente feridos, mas não somos destruídos. (2 Co.4:7-9 NTLH)

A fé que agrada a Deus não é a que tenta ajudar a Deus, mas a que coopera com Ele e permite que sejamos ajudados por Ele, a fim de ajudarmos aqueles que precisam da mesma ajuda que Dele recebemos. (vd. 2 Coríntios 1:3,4)

A fé que agrada a Deus é a que nos leva a termos uma vida correta e aprovada por Deus (justiça), amizade e cooperação com Ele (paz) e a alegria de sermos habitados pelo Espírito que nos ensina a sermos dedicados ao SENHOR. (vd. Romanos 14:17)

Portanto, a fé que agrada a Deus é aquela que, em todas as situações, nos faz apresentarmos diante Dele e tê-Lo como o nosso Deus porque cremos na Sua existência, isto é, na Sua realidade e participação constante em nossas vidas, a fim de que obedeçamos antes a Ele do que aos homens. (vd. Atos 4:19. 5:29)

Que Deus nos abençoe!

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