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Guiados pelo Espírito do Pai – Parte 4

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Romanos 8:14

Pois aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (Rm.8:14 NTLH)

Nós entendemos que “aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus [i.e. os que aceitam ser dirigidos por Deus para alcançar e viver para os Seus objetivos] são filhos de Deus”.

Nós temos aprendido que Deus e Seus recursos são a nossa força, que a Sua vontade deve estar acima da nossa, pois Ele deve ocupar o primeiro lugar em nossas vidas. É para estas razões que o Espírito Santo nos guia e, desse modo, os objetivos eternos são alcançados e estabelecidos.

Aqueles que são verdadeiramente filhos de Deus se submetem à direção do Espírito Santo, para que, separados do espírito mundano, vivam uma vida de santidade, dedicada e submissa a Deus, à Sua Verdade e aos Seus objetivos, em toda e qualquer situação.

De modo poético, nós oramos: “Ó Deus, envia sobre nós o Teu Espírito! Dá-nos mais do Teu Espírito!”. Na verdade, o que pedimos é que Deus, por meio do Seu Espírito, atue em nós e através de nós, fale conosco e nos ensine a agir segundo ao que temos ouvido e aprendido pelo que Ele nos tem falado. Nós, como cristãos, sabemos que uma vida abençoada não depende somente das provisões que obtemos da terra e do nosso trabalho, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus. (vd. Mateus 4:3,4; João 4:13,14; 7:37,38; 6:48-50)

Portanto, toda Palavra que sai da boca de Deus é a nossa “Água” e o “Pão” em nossos “desertos”. São as instruções que nos dão a vida abundante ou plena em um mundo árido e vazio de valores divinos. O filho de Deus exibe ao mundo a vida e a educação que tem recebido do “Pai Eterno” e, por meio de pensamentos, palavras e ações, ele exibe um comportamento que honra a Deus e O torna conhecido às pessoas. (vd. Mateus 5:13-16)

1. Aceite o processo da instrução divina

Educar tem o seguinte sentido: dar a alguém o necessário, para que essa pessoa desenvolva uma boa personalidade e uma vida útil tanto à família como à sociedade. A educação transmite a instrução (conhecimento), oferece ensino (educação) e bons modos, a fim de que o comportamento da pessoa não seja selvagem, isto é, sem as características de uma civilização primitiva, rude, brutal, ignorante, inculta, cruel, egoísta, sem elevação espiritual e moral.

Para que a instrução seja eficaz é necessário conduzir a pessoa para um lugar isolado e calmo, a fim de que ela se desligue das agitações exteriores, encare as interiores e aprenda a se espelhar, a pensar e a refletir sobre o que é elevado e correto, tanto no âmbito espiritual quanto moral da sua vida.

Jesus, quando pretendia ensinar ou revelar algo mais profundo tanto aos Seus discípulos como aos que O seguiam, procurava levá-los a lugares desertos e isolados, o mais longe possível de toda a agitação. Quando buscava comunhão com o Pai em oração, Jesus se retirava para lugares solitários, longe da agitação. (vd. Lucas 5:16) O Espírito Santo sempre nos conduzirá a algum “deserto”, a fim de crescermos e amadurecermos como filhos de Deus.

Os lugares isolados ou desérticos fazem parte do processo divino, para que neles sejamos educados e ouçamos as Suas instruções. Assim foi com Moisés, Elias, os hebreus no Sinai, Paulo etc.

O deserto é o lugar no qual Deus constrói a Sua tenda, onde chama os Seus filhos para irem em direção a ela, e, então, ali, Ele os ensina.

2. O deserto é o lugar onde Deus fala e ensina Seus filhos a serem fortes e eficientes

A raiz do termo “DESERTO”, usado nas Escrituras, lhe dá o sentido de “palavra pronunciada, dita e não escrita, ou a palavra que sai da boca de Deus”. Portanto, é o lugar onde Deus “fala”, onde Ele “Se pronuncia” e revela tanto a Sua Pessoa como os Seus propósitos. É no deserto, no lugar calmo, isolado e solitário que os filhos de Deus ouvem a Sua voz, Sua Palavra, as “Instruções de vida que saem da boca do Pai”. É o lugar ou o momento em que aprendem a depender da presença, das orientações e do poder de Deus.

No livro de Deuteronômio (no hebraico, D’varim), cujo nome, no original, significa “Palavra” e que contém as pregações de Moisés no deserto, está escrito:

1 Moisés disse ao povo: — Tenham o cuidado de obedecer a todas as leis que hoje eu estou dando a vocês, para que vocês vivam e se tornem mais numerosos, e entrem e tomem posse da terra que o SENHOR Deus jurou dar aos nossos antepassados. 2 Lembrem como o nosso Deus guiou vocês pelo deserto esses quarenta anos. Durante essa longa caminhada, Deus os humilhou e os pôs à prova para saber se estavam resolvidos ou não a obedecer aos seus mandamentos. 3 Ele os deixou passar fome e depois lhes deu para comer o maná, uma comida que nem vocês nem os seus antepassados conheciam. Deus fez isso para que soubessem que o ser humano não vive só de pão, mas vive de tudo o que o SENHOR Deus diz. (Dt.6:1-3 NTLH)

O que o “DESERTO” não é? Ele não é um momento de dificuldades, tristezas e aflições. Mas o que ele é? Ele é um lugar, o momento, o tempo divinamente oportuno para aprendermos, ouvirmos o que Ele tem para nos dizer e lutarmos contra nós mesmos. É o momento em que, após termos superado os erros e as tristezas do nosso passado, devemos sair mais fortes e eficientes.

Além do mais, no deserto, temos de escolher entre ouvir a Palavra de Deus para florescermos ou ouvir as palavras de Satanás para morrermos de modo momentâneo ou perene para o Pai.

3. Ouça a Deus, lute contra si mesmo e você encontrará a satisfação divinamente prometida

O Espírito de Deus, que guia os Seus filhos para Lhes falar no deserto, adverte:

7 Por isso, como diz o Espírito Santo: “Se hoje vocês ouvirem a voz de Deus, 8 não sejam teimosos como foram os seus antepassados quando se revoltaram contra ele, no dia em que eles o puseram à prova no deserto. 10 Por isso fiquei irritado com aquela gente e disse: ‘Eles são gente de coração perverso e não querem obedecer aos meus mandamentos.’ 11 Eu fiquei irado e fiz este juramento: ‘Eles nunca entrarão na Terra Prometida, onde eu lhes teria dado descanso!’” (Hb.3:7,8,10,11 NTLH – vd. Hebreus 3:15-19)

Que Deus nos abençoe!

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