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Que as resoluções de Paulo sejam as minhas

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Filipenses 3:12-12

Textos Bíblicos:

10 Tudo o que eu quero é conhecer a Cristo e sentir em mim o poder da sua ressurreição. Quero também tomar parte nos seus sofrimentos e me tornar como ele na sua morte, 11 com a esperança de que eu mesmo seja ressuscitado da morte para a vida. 12 Não estou querendo dizer que já consegui tudo o que quero ou que já fiquei perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prêmio, pois para isso já fui conquistado por Cristo Jesus. (Fp.3:10-12 NTLH)

Eu creio que cada ano que Deus nos dá sobre a Terra é para que sejamos produtivos em relação aos Seus planos e abençoemos o próximo, por meio do nosso serviço cristão, o qual é agradável a Ele e expressa a Sua Glória.

Quanto mais vivemos, mais nos damos conta de quão velozes são os nossos dias e anos sobre a Terra. Além do mais, quão importante é valorizarmos as oportunidades que Deus nos dá a cada ano para sermos quem devemos ser e fazermos o que deve ser feito, segundo o chamado divino a todos nós! (cf. Ef.2:10)

Todos os anos, pelo menos metade de nós faz algo que no começo é muito emocionante, mas que no final é muito frustrante ou decepcionante. Declaramos as nossas resoluções para o ANO NOVO, mas, em pouco tempo, delas desistimos! De acordo com várias pesquisas, destacam-se, pelo menos, 10 principais resoluções que as pessoas fazem para um ano que se inicia:

  • Preocupar-se mais com a família
  • Perder peso
  • Gerenciar dívidas e economizar dinheiro
  • Buscar uma boa forma
  • Alimentar-se de modo saudável
  • Aprender algo novo
  • Eliminar maus hábitos
  • Reduzir o estresse
  • Ser mais feliz
  • Ajudar outros

Essas resoluções são muito boas, porém, o problema é que quatro em cada cinco pessoas que as fazem, logo as abandonam. As resoluções feitas pelos cristãos não são tão diferentes das mencionadas acima, e a elas, eles acrescentam a leitura da Bíblia, mais orações, uma maior frequência nas reuniões da igreja, o desejo de serem mais úteis no serviço cristão etc. Contudo, um terço das pessoas que fazem resoluções no início de cada ano desanima das mesmas, pouco tempo depois de o novo ano ter começado.

É por isso que acredito que o que precisamos não seja uma resolução de ano novo, mas uma revolução interior (em nossa mente) para TODA A NOSSA VIDA. O que Deus tem a nos dizer? Ele tem muito a dizer sobre como podemos valorizar os nossos anos. Dele, nós recebemos todos os recursos, a fim de sermos as pessoas que Ele formou e planejou desde a Eternidade.

Por que as pessoas falham em manter as suas resoluções? Por que muitos chegam ao final de mais um ano com as mesmas características e cargas do ano anterior? A resposta é simples: o ser humano tem se tornado imediatista e quando as suas resoluções não atendem aos seus interesses pessoais de imediato, desanima!

As resoluções de Paulo, de acordo com o nosso texto base (Fp.3:12-14):

1. Como saber se eu estou conhecendo mais a Jesus, o SENHOR? (v.10ª)

10 Tudo o que eu quero é conhecer [estar conhecendo] a Cristo [pelo princípio bíblico da renúncia]. (NTLH)

Nós podemos ler vários livros sobre a vida de Jesus e conhecê-Lo teoricamente. Eu não quero dizer que isso não seja importante, porém, a importância de todo conhecimento que Dele adquirimos deve nos levar à prática do que Ele espera e exige de nós.

Há muitos documentários sobre a vida de Jesus Cristo na TV, que mostram quem Ele foi e o que fez; todavia, nada dizem acerca das Suas exigências espirituais e morais. Acontece que os produtores de tais filmes não O veem como Aquele a Quem Deus tornou SENHOR e Cristo (o Messias – cf. At.2:36) e, por essa razão, não entendendo o valor das Suas exigências ao ser humano, não as relevam e se preocupam somente com a história de Jesus, a qual muitas vezes é-nos apresentada distorcida.

Quando nos dispomos a adquirir algum conhecimento, sempre ingressamos em um caminho de transformações. Por exemplo: o conhecimento do funcionamento de uma língua, obviamente exige o uso correto da mesma. No entanto, sempre haverá alguns deslizes, mas o conhecimento adquirido exige que repensemos nos erros cometidos e que façamos as correções necessárias. Esse princípio se aplica em todas as áreas do nosso desenvolvimento, tanto intelectual como pessoal.

Conhecer a Cristo não significa apenas observar a Sua Pessoa (historicamente falando), mas também as Suas exigências, pois, nós (cristãos), O temos como SENHOR e Cristo, segundo a Palavra de Deus. O conhecimento de Jesus nos liberta da dura observação de regras religiosas impostas por homens, que Nele não têm nenhum sentido. O conhecimento de Jesus deve nos conduzir a uma vida de confiança, fidelidade, compromisso e submissão ao que Ele espera de nós. Essa atitude agrada a Deus e faz com que sejamos abençoados e aceitos pelo Criador. (cf. Fp.3:9)

Muitos comparecem a uma reunião cristã para obter a ajuda de Deus, devido a problemas de inimizade no relacionamento doméstico (marido, esposa, filhos, pais). Então, eles são incentivados a fazer uma corrente (campanha ou novena) acerca dos seus problemas e, principalmente, em favor daquele que os está criando.

A participação em uma campanha de libertação traz uma esperança falsa, pois a pessoa, ao ingressar nesse procedimento, acredita que “o outro” melhorará. Entretanto, não foi isso o que Jesus nos pediu! Então, qual é a Sua exigência?

27 — Mas [além do que já lhes ensinei] eu digo a vocês que estão me ouvindo: amem os seus inimigos e façam o bem para os que odeiam vocês. 28 Desejem o bem para aqueles que os amaldiçoam e orem em favor daqueles que maltratam vocês. (Lc.6:27,28 NTLH)

As palavras de Jesus deixam claro que as nossas atitudes têm prioridade e elas devem preceder as nossas orações em favor dos que nos tratam com crueldade. As atitudes corretas agradam a Deus, pois elas moldam as nossas orações e as apresentamos com um espírito de compaixão a Deus. Nós podemos ver um exemplo do que falo em Jesus, quando na cruz pediu ao Pai que perdoasse os Seus opressores, porque não sabiam o que estavam fazendo. (cf. Lc.23:34)

Portanto, nós sabemos que estamos conhecendo mais a Cristo pelo grau da nossa “renúncia” aos nossos desejos pessoais. Nós temos a tendência de que as pessoas mudem, mas ainda que isso aconteça, isso não garante que mudamos, cresçamos ou desenvolvamos o nosso caráter cristão.

Saiba que renunciar a si mesmo é a vitória sobre o desejo pessoal pelo poder. Ao cumprirmos o que Jesus nos pede, expressamos humildade e permitimos que Ele seja o “Agente” poderoso e transformador. Quando renunciamos a nós mesmos para fazermos o que Ele nos ensina e pede, crucificamos o nosso “EU” e nos submetemos ao Seu senhorio, pois aprendemos que, segundo a Bíblia, Deus O fez SENHOR e Cristo (O Ungido).

A renúncia do “EU” é o caminho à morte dos nossos impulsos emocionais. É um caminho de transformações e demonstra que confiamos no trabalho divino. Quando agimos de acordo com as atitudes que o SENHOR nos pede, pessoas podem ser abençoadas, transformadas e, principalmente, nós mesmos. A disposição à renúncia expõe o desejo de carregarmos a nossa cruz, a fim de que Cristo viva e atue através de nós, para a glória e alegria de Deus.

Portanto, que nós não desprezemos o conhecimento da história de Cristo, mas saibamos que O conhecemos de fato, pela renúncia do nosso “EU”, para fazermos a Sua vontade, pois O temos como SENHOR e Cristo, segundo o plano e decreto de Deus.

2. Quando eu sei que o poder da ressurreição de Jesus está agindo em mim? (v.10b)

e sentir em mim o poder da sua ressurreição [o Seu poder que me tirou da morte para a vida com Deus]. (NTLH)

Viver pelo princípio da renúncia indica o desejo de estarmos constantemente na presença de Deus, a fim de agradá-Lo (dar-Lhe prazer). A única maneira de agradarmos a Deus e fazermos a Sua vontade é vivermos em unidade com Cristo. Portanto, a renúncia do “EU” tem por finalidade promover o afastamento do nosso orgulho, egoísmo e desejos pecaminosos, a fim de nos submetermos ao poder e aos princípios da vida de Cristo que age em nós.

Portanto, o princípio da renúncia compreende o “morrer para si mesmo” (“tomar a nossa cruz, ou esquecer-se de si mesmo”) com o desejo de viver plenamente para Deus, por meio de Jesus que habita em nós. (v. Mt.10:38) É desse modo (com a ajuda de Cristo em nós) que saímos de uma vida afastada de Deus (morte espiritual), para vivermos em comunhão com Deus, por meio de Jesus. Todo cristão verdadeiro deve saber que ressuscitou em Cristo para uma nova vida com Deus. (cf. 2 Co.5:17,18)

Logicamente, eu não estou me referindo à ressurreição do corpo, a qual se dará quando Jesus voltar para buscar (arrebatar) a Sua Igreja. (v. 1 Co.15:51-54) Naquele dia, o nosso corpo será transformado e receberemos um outro, da parte de Deus, semelhante ao de Jesus ressuscitado.

Portanto, o poder da ressurreição trata sobre a vitória de Cristo sobre o nosso afastamento de Deus (morte espiritual), e uma vez que somos transformados em uma nova criação divina, desejamos ardentemente viver na presença de Deus e para Ele. (leia Ef.2:1-6)

Então, eu sei que o poder da ressurreição de Jesus está agindo ou atuando em meu interior, quando deixo de seguir a minha natureza humana e os princípios tanto mundanos como satânicos. Eu rejeito a vida afastada de Deus, pela comunhão com Ele em Cristo Jesus, e passo a buscar a compreensão da Sua vontade pela Palavra de Deus.

Portanto, eu abandono uma vida de pecados (atitudes que contrariam a vontade e os planos divinos) e me sinto feliz (satisfeito) em viver para Ele e fazer a sua vontade (cf. Mt.5:6), pois, saí da morte (espiritual, do caminho afastado de Deus) para uma vida nova, a qual visa viver em comunhão com o Criador e servi-Lo (trabalhar para Ele).

3. Você está disposto a tomar parte nos sofrimentos de Cristo? (v.10c)

Quero também tomar parte nos seus sofrimentos e me tornar como ele na sua morte [entender profundamente o significado dos sofrimentos e morte de Jesus, para aprender a sofrer e morrer como Ele], 11 com a esperança de que eu mesmo seja ressuscitado da morte para a vida [seja ressuscitado para a Vida Eterna]. (NTLH)

Nossas paixões não querem morrer, pois, isso vai contra a nossa inclinação natural de buscar os nossos prazeres. Entretanto, nós não podemos ter comunhão com Deus e fazermos a Sua vontade, servindo às nossas paixões carnais (orgulho, egoísmo, satisfações terrenas). (cf. Rm.8:8) Eu preciso entender a razão para essa disposição, a qual me traz sofrimentos e a resposta está em Cristo.

A atitude de renunciar a mim mesmo e viver para Cristo não traz satisfação ao meu orgulho pessoal, ao meu egoísmo e às minhas satisfações carnais ou terrenas. Essa atitude traz uma luta interna entre os meus desejos e os do Espírito de Cristo em mim. (v. Gl.5:16,17)

Por que Jesus sofreu? Ele sofreu pela Verdade divina! Vivíamos enganados, pois não tínhamos prazer na Verdade e nem procurávamos conhecê-la. Ainda que religiosos, não agíamos para dar prazer a Deus, pois o egoísmo era o senhor de nossas vidas. Portanto, não éramos verdadeiros. Jesus sofreu para que fôssemos libertados das algemas da mentira, do engano, a fim de estarmos livres e aceitássemos a realidade de Deus e de uma vida com Ele, tendo como base a Verdade Eterna. (v. Jo.8:31,32)

A Verdade sempre nos trará conflitos, tanto internos (dentro de nós mesmos) como em nossos relacionamentos (com pessoas afastadas de Deus), pois, aos que a aceitam, ela gera a vida, e aos que a rejeitam, a morte, segundo o princípio apresentado por Paulo. (v. 2 Co.2:16)

O importante é que nós não a rejeitemos, pois sabemos que Jesus sofreu por não ter escolhido o caminho fácil, apresentado por Satanás, quando tentado por ele no deserto da Judeia. (cf. Lc.4:1-13) Jesus não foi imediatista, mas nos ensinou que uma vida com Deus deve ser edificada ou construída sobre a Sua Verdade (Jesus é a Verdade, a “Rocha”, o “Fundamento” da Verdade).

Que eu sempre esteja disposto a entender as razões do sofrimento de Cristo pela minha vida, pois Ele sofreu por mim para que seja aceito e abençoado por Deus. Portanto, que eu aprenda com Cristo a sofrer, por causa do meu compromisso com Ele.

Que eu não sinta vergonha de ser comprometido com Jesus e, ainda que por causa Dele eu tenha que enfrentar alguns sofrimentos ou rejeições, que eu não desanime. Em vez disso, que eu celebre a Deus por ter sido chamado por Ele, para estar unido com Cristo e ser chamado de cristão, ou seguidor de Jesus Cristo. (v. 1 Pe.4:12-16)

Portanto, assim como Paulo, que eu não seja imediatista, mas que as minhas resoluções em conhecer mais e mais a Cristo, possam me conduzir à Eternidade, pois é somente lá que serei considerado perfeito por Deus. Que eu entenda o seguinte: eu fui conquistado da morte para a vida por Cristo, e as razões estão nas resoluções de Paulo.

Que eu me esforce para confiar em Deus (v. Sl.37:4,5; Mt.6:33) e que o mesmo ânimo, determinação ou firmeza de Paulo possam ser vistos em mim e em cada um de nós, ao longo de nossas vidas sobre a Terra.

12 Não estou querendo dizer que já consegui tudo o que quero ou que já fiquei perfeito, mas continuo a correr para conquistar o prêmio, pois para isso já fui conquistado por Cristo Jesus. (NTLH)

Que nós tenhamos muito êxito e sucesso no nosso relacionamento com Cristo, pois, agindo assim, agradaremos a Deus e, pela Sua misericórdia, receberemos a Vida Eterna! FELIZ ANO NOVO EM CRISTO!

Que Deus nos abençoe!

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