(Walter de Lima Filho – Domingo – 21/10/2012)
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Lucas 15:11-24
O que nós aprendemos nesta parábola de Jesus? Deixar Deus fora de nossas vidas sempre resultará em desapontamentos, como pobreza “espiritual, relacional e física”.
Entendendo a parábola: Um pai tem dois filhos. A rebelião do filho mais novo ao exigir a sua herança (11,12) e desperdiçá-la (13). Ao passar fome, ele se vê forçado a comer a comida dos porcos que alimenta (14-16). Ele cai em si (17). Toma a decisão de voltar arrependido (18,19). O pai o recebe de braços e coração abertos (20,21). O pai prepara uma festa de celebração pela volta do filho e comemora a ocasião (22-24). Nesta parábola Deus é representado pelo pai e este revela como Ele é em Seu caráter ou natureza, em relação a filhos que contra Ele se rebelam.
Deus nos dá a liberdade para tomarmos decisões insensatas. Sem o menor juízo, o rapaz pede a sua parte da herança porque queria realizar seus sonhos pessoais. Ao longo da nossa leitura nós vimos como Deus estava fora dos seus caminhos. Ele foi imoral e irresponsável.
Por algum tempo, Deus permite que nós desfrutemos os prazeres de uma vida desregrada. O rapaz foi para longe de casa para seguir suas paixões. (15:13) Por que o pecado é agradável?
• Porque tudo o que é proibido gera muita curiosidade e desejo.
• Porque momentaneamente, cumpre um desejo pessoal e traz uma satisfação imediata.
• Porque viver no erro é prazeroso, mas esse prazer durará pouco tempo.
Por que nós sempre estamos colocando Deus para fora de nossos planos pessoais?
• Porque nós sempre no concentramos em desejos imediatos.
• Porque nós nos esquecemos das as bênçãos que já desfrutamos.
•Porque nós deixamos de considerar as consequências de escolhas erradas.
Essa parábola nos adverte que quando deixamos Deus de fora das nossas decisões mais importantes e dos nossos planos pessoais, tudo pode se transformar em cinzas. Espiritualmente falando, as cinzas são os restos da desobediência e rebeldia. Viver afastado de Deus pode parecer atraente e prazeroso, mas isso conduzirá a pessoa à destruição.
A Bíblia ensina: Pense bem no que você vai fazer, e todos os seus planos darão certo. Evite o mal e caminhe sempre em frente; não se desvie nem um só passo do caminho certo. (Pv.4:26,27 NTLH) No entanto, como nós poderemos nos manter no caminho certo? Observando a inclinação que Deus nos dá: As pessoas podem fazer seus planos, porém é o SENHOR Deus quem dá a última palavra. (Pv.16:1 NTLH) Isso é o temor do Senhor. Para ser sábio, é preciso primeiro temer a Deus, o SENHOR. Os tolos desprezam a sabedoria e não querem aprender. (Pv.1:7 NTLH)
Quando nós deixamos Deus de fora dos nossos planos pessoais, somos conduzidos a situações desfavoráveis e que conflitam com o nosso caráter cristão. Um sentimento de tristeza cresce dentro de nós, ao percebermos que tudo de bom que recebemos do “Pai” está sendo perdido e mais, nos alimentamos com uma dieta estranha a um filho de Deus. A seguir, passamos a considerar as consequências temporais e eternas. Nossas cinzas!
Só há uma saída, voltar aos braços do “Pai”. Nós servimos a um Deus que é Pai e Ele está sempre pronto para receber com alegria e perdão, aqueles que precisam de restauração. Porque Deus é assim, nós podemos ter Nele esperança, mesmo quando partes de nossas vidas viraram cinzas! Porém, Deus é Justo e Ele não promete retirar as consequências de nossas más escolhas, mas nos reveste com a possibilidade de um recomeço.
Para aquele que está reduzido a cinzas, cujos danos internos são visíveis e devastadores, por meio de Jesus, Deus promete restaurá-lo internament
e, a fim de que ele saia de seu estado de morte. (…) Jesus afirmou: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e quem vive e crê em mim nunca morrerá. Você acredita nisso? (Jo.11:25,26 NTLH)