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Jesus, a Samaritana e o Evangelho – Parte IV

(Walter de Lima Filho – Terça – 26/03/2013)

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João 4:27-30

Hoje nós vamos encerrar a nossa meditação, sobre o encontro de Jesus com a mulher samaritana, à qual Ele apresentou o Seu Evangelho. Jesus já havia revelado a sua vida de pecados e insuficiência de sua religião.

Entretanto, o que me chama a atenção é que Jesus revelou a essa mulher pecadora a Sua identidade como sendo o Messias. (cf. 4:25,26) Jesus não se revelou como o Messias a Nicodemos, mas assim o fez a essa pobre mulher, que nada entendia sobre Deus e Sua Palavra.

Enquanto Jesus conversava com a mulher, os discípulos que haviam ido à cidade para comprar comida (cf. 4:8), voltam e encontram Jesus conversando com “uma mulher” e esta, “samaritana”. Como eles agiram? (cf. 4:27) Talvez, não tenham aprovado a aquela atitude de Jesus. Possivelmente, eles ouviram a declaração messiânica de Jesus à mulher.

No entanto, nós não vamos nos preocupar com a atitude deles, pois nem Jesus Se preocupou. O nosso foco deve estar na reação da mulher a tudo o que Jesus lhe falou. (cf. 4:28,29) Aquela mulher, não apenas deixou o seu cântaro ao lado do poço de Jacó, mas tomou outras atitudes que nos dão indícios, de que ela creu em Jesus.

1. Sinais de uma conversão genuína.

A mulher samaritana evidenciou todas as características de uma conversão genuína:

• Percebeu a sua falência pessoal.

• Confessou a Jesus ser uma pecadora.

• Reconheceu Jesus como o Messias.

• Não se envergonhou de dar testemunho de Jesus às pessoas.

• Mostrou o fruto de uma transformação interior, ao trazer outras pessoas até Jesus.

A “água viva” que Jesus deu àquela mulher estava saltando para fora dela e estava se cumprindo o que Jesus lhe dissera: (…) a pessoa que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Porque a água que eu lhe der se tornará nela uma fonte de água que dará vida eterna. (Jo.4:14 NTLH) A mulher ainda não possuía conhecimento doutrinário suficiente, para explicar o que havia acontecido em seu interior, mas tinha o conhecimento do Filho de Deus que veio ao mundo para salvar pecadores.

O seu testemunho causou um tremendo impacto na vila onde morava. (cf. 4:28,39) Os samaritanos mais religiosos ficaram mais precavidos. (cf. 4:40-42) Por que eles agiram assim? Nós precisamos recordar o que a mulher disse a Jesus em meio à sua conversa com Ele. Eu sei que o Messias, chamado Cristo, tem de vir. E, quando ele vier, vai explicar tudo para nós. (Jo.4:25 NTLH)

2. A diferença de comportamentos.

Havia uma linha de pensamento entre os judeus, que quando o Messias viesse, Ele destruiria os inimigos de Israel e principalmente, os samaritanos. Ao contrário desse pensamento, Jesus recebeu os pecadores da cidade de Sicar. Vamos ler novamente os versos 41 e 42, procurando perceber a alegria dos samaritanos terem conhecido o “Salvador do mundo”! Eles creram!

Comparemos a diferença do comportamento dos samaritanos com a dos judeus religiosos: Certa ocasião, muitos cobradores de impostos e outras pessoas de má fama chegaram perto de Jesus para o ouvir. Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus, dizendo: Este homem se mistura com gente de má fama e toma refeições com eles. (Lc.15:1,2 NTLH)

Noutra ocasião na casa de um fariseu, Jesus teve seus pés ungidos pelas lágrimas e pelo perfume caro de uma mulher pecadora. Veja a reação do religioso Simão: Quando o fariseu viu isso, pensou assim: “Se este homem fosse, de fato, um profeta, saberia quem é esta mulher que esta tocando nele e a vida de pecado que ela leva. (Lc.7:39 NTLH) Simão apenas pensou, mas Jesus é Deus e como Deus, revelou o espírito do erro em seus pensamentos. (cf. Lc.7:40-50)

O que para os escribas e fariseus foi repugnante, para os samaritanos de Sicar representou alívio, alegria e salvação, pois admitiram serem pecadores e que careciam da graça de Deus!

3. O Evangelho de Jesus não é esperança para a vida neste mundo.

O Evangelho não é uma terapia positivista. Não é auto-ajuda para dizer que todos os que frequentam o ambiente da igreja serão ou terão o que quiserem. Jesus nunca ofereceu tais incentivos, conforto ou razão para terem esperança neste mundo. A “água viva” que Jesus oferecia, era somente para aqueles que reconhecessem seu estado irremediável de pecado!

Jesus disse: Vão e procurem entender o que quer dizer este trecho das Escrituras Sagradas: “Eu quero que as pessoas sejam bondosas e não que me ofereçam sacrifícios de animais.” Porque Eu vim para chamar os pecadores e não os bons. (Mt.9:13 NTLH)

O que significa a frase “Eu quero que as pessoas sejam bondosas”? Que elas tenham em suas vidas o exercício da virtude Divina da misericórdia, que elas sintam pena de si mesmas e dos outros, por estares afastados de Deus. Nós não podemos nos contentar com os nossos belos hinos, templos, bandas musicais, grupos de louvor, templos enormes, orações, pregações e tantas outras coisas, se não reconhecermos o nosso estado de miséria espiritual em relação ao nosso compromisso com Deus.

Foi isso que a mulher samaritana viu. Ela viu a sua miséria moral, espiritual e religiosa. Ela viu a miséria da sua tradição religiosa e entendeu que tanto a adoração a Deus no Monte Gerizim como no Templo em Jerusalém, não passava de um engano de tradições religiosas vazias! O Monte, o Templo e as cerimônias cheias de crenças vazias, tinham mais valor do que Deus, pensavam os religiosos.

Infelizmente, nós estamos oferecendo às pessoas promessas terrenas, shows, diversões, palestras de auto-ajuda, filosofias, psicologia humana e menos o Evangelho. Esta é a razão de não estar acontecendo conversões verdadeiras a Cristo.

O sábio diz: Quando a verdade é dita, a justiça é feita; mas a mentira produz a injustiça. (Pv.12:17 NTLH) Isto quer dizer o seguinte: “Quem fala a verdade ajuda a justiça a triunfar mas a testemunha mentirosa só cria confusão e
engano.”

Paulo declarou: Eu não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder de Deus para salvar todos os que crêem, primeiro os judeus e também os não-judeus. (Rm.1:16 NTLH)

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