(Walter de Lima Filho – Domingo – 07/12/2014)
SE PREFERIR FAÇA DOWNLOAD:
Gênesis 3:9; Colossenses 1:23-29
Nós conhecemos bem como aconteceu a queda de Adão e Eva, que, após terem desobedecido a Deus, ouviram a Sua voz e tentaram se esconder Dele. No entanto, isso seria impossível, pois Ele é onisciente – sabe todas as coisas.
Deus sabia que eles haviam errado, e então, chamou o homem: “Onde é que você está?” Já reparou como o homem se esconde da voz e da presença de Deus? Vez ou outra, nós também tentamos nos esconder! Pois bem, foi esse o legado de Adão a todos nós. Ele nos conferiu uma natureza que tenta fugir da Palavra de Deus e da Sua presença.
Antes de terem pecado, ouvir a voz de Deus era um prazer, tanto para Adão como para Eva. Depois do pecado, eles procuraram se esconder da presença de Deus, porque ouviram a Sua voz, e o que isso significa para todos nós?
Significa que a partir daquele momento, o ser humano deveria se esforçar para se apresentar ao chamado Divino e ouvir as Suas interpelações acerca do seu comportamento, pensamentos e atitudes.
Ao longo dos tempos, Deus levantou pessoas, às quais Ele ungiu, para interpelar e orientar o Seu povo. Deus levantou sacerdotes, juízes, reis, apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres e todos eles, para levarem a Sua Palavra ao Seu povo. Nós sabemos que Ele convoca Seus filhos para ouvirem a Sua Palavra, que expressa Suas anunciações, conselhos e instrução.
Nós nos reunimos aqui pela convocação Divina, porque Ele quer que ouçamos a Sua voz, ou seja, a Sua Palavra. Por que Ele nos convoca para reunirmos na Sua presença, a fim de ouvirmos Sua Palavra. Porque esse é o meio de lutarmos contra o legado que Adão e Eva nos deixaram!
Toda vez que nós ouvimos atentamente a Palavra de Deus e a guardamos no coração, estamos dizendo a Ele o seguinte: “Pai, nós amamos a Sua voz e não queremos seguir o exemplo de Adão, que não perseverou na Sua Palavra e tentou fugir da Sua presença. Nós queremos seguir o exemplo de Jesus, que celebrava a Sua companhia e nada fazia, sem antes ouvir o que o Senhor tinha para Lhe dizer.”
Quando nos reunimos para aprendermos a Palavra de Deus, estamos lutando contra a nossa carne, o legado maldito adâmico, que foge da presença de Deus e Sua Palavra. Entretanto, por termos a natureza adâmica, precisamos buscar a voz do Altíssimo, a fim de sermos contrastados com a Sua Verdade, acerca dos nossos comportamentos, pensamentos e ações.
O que Deus esperava de Adão quando lhe chamou? O que Deus espera de seus pregadores, os quais Ele chamou e chama, a fim de levar a Sua Palavra ao Seu povo? E o que Ele espera do Seu povo que ouve o Evangelho de Cristo?
Eu sei que quando eu estiver diante do meu Senhor, Ele me dirá:
- “Walter, você pregou a minha Palavra?”
- “Pregar a minha Palavra foi a sua prioridade?”
- “Você se preocupou em anunciar Meus planos em Jesus às pessoas, aconselhou os meus filhos a andarem no meu caminho e os instruiu, para que, espiritualmente maduros, buscassem a verdadeira unidade com Jesus Cristo e estivessem vivendo diante de Mim de modo aprovado?”
Estas serão as perguntas essenciais em relação ao ministério, porém há outros assuntos, responsabilidades e prioridades da vida cristã dos quais serei cobrado, pois um pregador é um cristão como todos os que Deus chama.
Como relação aos Seus filhos, o que Deus lhes perguntará?
- “Vocês ouviram e atentaram para a minha Palavra?”
- “Vocês a guardaram no coração para abandonarem seus pecados e não andarem mais neles?”
- “Vocês buscaram maturidade espiritual, a fim de viverem na minha presença de modo aprovado?”
- “Que frutos ou resultados espirituais vocês produziram por meio da maturidade espiritual e da minha presença que os fortalece?”
Antes desse questionamento futuro, a voz Divina do Éden ainda ressoa em nosso tempo como uma interpelação presente: “Adão (Walter), onde é que você está?” (cf. Gn.3:9) Essa pergunta pode também ser interpretada de três maneiras segundo o termo hebraico ‘ay:
- Primeira: “Como você está?”
- Segunda: “Em que situação você se encontra?”
- Terceira: “De onde você veio e para onde você vai?”
Antes de entendermos as palavras de Paulo em Colossenses, nós necessitamos compreender algumas coisas culturais e históricas, que envolvem a razão da sua carta aos cristãos de Colossos.
Por que Paulo usa a palavra “mistério ou segredo”? Na cidade de Colossos, havia os “cultos de mistérios ou de segredos”. Quem os praticava eram os “gnósticos”, e eles influenciaram a Igreja com as suas mentiras esotéricas.
Os gnósticos reivindicavam a posse de conhecimentos secretos (mistérios ou segredos) que, segundo eles, os tornavam superiores aos cristãos comuns desprivilegiados desses segredos. Além do mais, eles se diziam superiores aos apóstolos de Cristo, por causa dos seus “tais” conhecimentos. Gnosticismo vem da palavra “gnosis” e que significava “conhecimento”. Portanto, o “gnóstico” é aquele que declara ter “o conhecimento”.
O Gnosticismo combinava alguns elementos da Astrologia, mistérios da religião grega e para entrar na Igreja, a fim de seus mestres conseguirem ganhos financeiros, ajustaram as suas ideias com as doutrinas cristãs. Para entendermos melhor essa filosofia:
- O mundo físico e tudo o que ele contém é mau. Somente o mundo espiritual é bom. Deste modo, o corpo é pecaminoso e mau, somente o espírito é bom e será salvo;
- Por causa da primeira premissa, o que fazemos através do corpo será sempre mal; assim sendo, toda forma de dissolução e pecado pode ser cometida, pois não há como evitar isso, além de não afetar o espírito;
- Este mundo físico e mau foi criado por um ser chamado Demiurgo (tecelão, em grego), filho de um dos Éons (emanações de Deus), e que só pôde criar a matéria, mas não a razão;
- O conhecimento veio através dos próprios Éons, que desejavam ver os homens evoluindo e alcançando a verdadeira sabedoria de Deus;
- Jesus Cristo foi um desses Éons, e legou um conhecimento oculto que somente os gnósticos conheciam;
- Jesus não veio em carne, mas possuía um corpo espiritual; algumas correntes chegavam a afirmar que Jesus era o homem, enquanto o Cristo era o Éon divino que nele repousou;
- O Pai de Jesus é o Deus verdadeiro, enquanto Yawé, o Deus hebreu, seria o Demiurgo;
Existem muitos escritos gnósticos deixados à posteridade e os que mais chamam a atenção de todos são os chamados “evangelhos gnósticos”. A maioria trata da vida e obra de Jesus, porém com uma roupagem totalmente gnóstica. Exemplos destes são os evangelhos de Tomé, Judas, Pedro e outros. O infame evangelho de Judas chega a insinuar que Jesus e Maria Madalena fossem amantes, o que claramente se choca com o que encontramos nos Evangelhos canônicos.
Ao longo dos tempos, o gnosticismo, especialmente o cristão, permaneceu ativo, tendo sido incorporado à filosofia de grupos como Os Cavaleiros Templários, a Cabala Ocidental, a Maçonaria, a Ordem Rosa-Cruz, o Espiritismo Kardecista e até mesmo o Catolicismo Romano como seguimentos evangélicos e protestantes. Do ponto de vista esotérico, depois do surgimento da Sociedade Teosofia em fins do século XIX, o gnosticismo tornou-se uma espécie de parâmetro para explicar os mistérios ocultos do universo. De fato, a Teosofia veio com a mesma proposta gnóstica de aglutinar várias filosofias e idéias religiosas ocultistas e dar uma resposta unificada sobre tudo.
Especialmente hoje, nós cristãos bíblicos, devemos estar atentos a esses ensinos, pois a base da Nova Era é gnóstica. O Jesus que este movimento tem apresentado é um Jesus ecumênico, esotérico, que não é o Filho de Deus (mas “um” dentre todos), que não é o Cristo (sendo este um ser cósmico divino separado de Jesus) e que contradiz tudo o que está revelado nas Escrituras. O Gnosticismo Cristão é uma doutrina perniciosa que, infelizmente, ainda está presente no mundo.
Veja algumas passagens bíblicas que contradizem as doutrinas gnósticas: Jo.1:1-4; 1Tm.4:1-5; 6:20 (“conhecimento ou ciência” aqui é a tradução de “gnose”); 2 Pe.2.1-3; 1 Jo.2:18-26; 4:1-6; 2 Jo.7-11; Jd. 4; Ap.2:14,15,20-24.
Volto às interpelações presentes de Deus, tanto aos Seus pregadores como à Sua Igreja:
- “Como você está?”
- “Em que situação você se encontra?”
- “De onde você veio e para onde você vai?”
Pelo exemplo de Paulo, nós podemos entender o que Deus espera tanto de Seus pregadores como de Seus filhos (Igreja):
1. Que nós nos preocupemos com a Igreja e reconheçamos a nossa posição em relação ao Evangelho de Cristo. (23)
- Exemplo de Paulo: Sua preocupação com a Igreja e a sua posição em relação ao Evangelho.
Mas é preciso que vocês continuem fiéis, firmados sobre um alicerce seguro, sem se afastar da esperança que receberam quando ouviram a boa notícia do evangelho. Foi desse evangelho que eu, Paulo, me tornei servo, e é esse evangelho que tem sido anunciado no mundo inteiro. (Cl.1:23 NTLH)
O que Paulo diz ser preciso? No entanto, que atitude nós devemos ter para continuarmos sendo fiéis a Deus? Esse alicerce é o próprio Jesus, que é a Palavra Viva de Deus! Além do mais, Ele é a essência da nossa esperança de um dia vivermos eternamente com Deus, nosso Pai. Irmos para a eternidade é a nossa maior promessa em Cristo como Igreja! Então, nós precisamos amá-la, porque Deus a ama. Eu e você precisamos alicerçar nossas vidas na “Rocha”, para que as tempestades não nos destruam.
Paulo se diz servo do quê? Ele se diz “escravo” do “evangelho que tem sido anunciado no mundo inteiro.” Não era qualquer evangelho, mas o de Cristo. A um escravo não é dada a opção de criar nada, e sim, a de obedecer e seguir fielmente o que de antemão lhe foi ordenado.
2. Que nós nos alegremos em Cristo, mesmo em meio às injustiças que sofremos. (24)
- Exemplo de Paulo: Ainda que preso em Roma, Paulo se sentia feliz, pois ele, mesmo nessa condição, podia mostrar as razões de Cristo ter sofrido pelos que estavam afastados de Deus.
Agora eu me sinto feliz pelo que tenho sofrido por vocês. Pois o que eu sofro no meu corpo pela Igreja, que é o corpo de Cristo, está ajudando a completar os sofrimentos de Cristo em favor dela. (Cl.1:24 NTLH)
Quando Paulo fala que é feliz em sofrer por eles, ele zomba da doutrina gnóstica que ensinava que o Deus do Novo Testamento não queria que ninguém sofresse. Quantas vezes nós não ouvimos esse tipo de declaração pelo rádio e televisão, por meio de pregadores? Essa é uma doutrina gnóstica, enraizada em alguns setores da Igreja!
O que significa que o sofrimento de Paulo pela Igreja “está ajudando a completar os sofrimentos de Cristo em favor dela”? Significa que os cristãos precisam aprender todas as razões pelas quais Cristo sofreu, uma vez que os gnósticos afirmavam que o Jesus que sofreu não era Divino, mas um mero homem!
Jesus não sofreu apenas para levar as nossas dores e enfermidades sobre Si, mas sofreu por não seguir o caminho de Adão, pois este pecou, e Ele não. Adão fugiu de Deus, e Jesus não! Adão não amou a Palavra de Deus, e Jesus a amou e nos ensinou a amá-la. Por tudo isso e muito mais, Ele sofreu!
Quando você persevera na vontade de Deus contra a sua carne, há sofrimento! No entanto, isso ajuda as pessoas verem a glória de Deus se manifestando na sua vida e elas aprendem sobre uma vida de fé ou fidelidade aos princípios e verdades Divinas.
3. Que reconheçamos o chamado Divino, que nos dá uma missão e uma mensagem única. (25,26)
- Exemplo de Paulo: O seu chamado Divino, missão e mensagem. O Deus do Novo Testamento que o chamou, era o mesmo do Velho Testamento.
E Deus me escolheu para ser servo da Igreja e me deu uma missão que devo cumprir em favor de vocês. Essa missão é anunciar, de modo completo, a mensagem dele. Essa mensagem é o segredo que ele escondeu de toda a humanidade durante os séculos passados, porém que agora ele revelou ao seu povo. (Cl.1:25,26 NTLH)
Por qual razão Deus escolheu Paulo? Não foi para obter lucros por meio da Igreja, mas ser “escravo” dela. Então, Paulo considerava a si mesmo como “escravo” da Palavra de Deus e da Igreja. Que diferença dos “apóstolos” atuais, os quais se fizeram a si mesmos apóstolos! A evidência é que não seguem as implicações do chamado Divino para suas vidas ministeriais, e sim, os seus interesses pessoais.
Paulo ainda fala da sua missão como apóstolo: “anunciar, de modo completo, a mensagem dele”. Se você quer entender o que é “o modo completo”, estude a sua carta aos cristãos romanos, onde ele aborda a ação de Deus para salvar a humanidade deste mundo caótico e perverso, desde o Gênesis até a sua época, pois ainda ele não conhecia ainda o Livro do Apocalipse.
Como essas palavras, Paulo está dizendo que o Deus do Velho Testamento é o Mesmo do Novo e essa era a sua resposta aos mestres falsos, que
haviam se infiltrado na Igreja com suas doutrinas perniciosas. Eu já ouvi pregadores dizendo que Deus no Velho Testamento agia de modo diferente do que no Novo, e isso é algo gnóstico! Nós sabemos que Deus não muda e que fiquemos sabendo que sempre Ele “é” Deus!
Quando ouço certas pregações e digo isso com muita humildade diante do nosso Pai, eu me arrepio, pois só é passado às pessoas histórias de vitórias. Então, o povo de Deus passa a conhecer apenas as pequenas histórias de homens que conseguiram certas vitórias e prosperidade material na Bíblia, mas a revelação ou o modo completo do Evangelho lhes permanece oculto.
4. Que nós procuremos conhecer o plano Divino, para participarmos da verdade que está contida no mesmo. (27)
- Exemplo de Paulo: O seu conhecimento pleno do plano de Deus.
O plano de Deus é fazer com que o seu povo conheça esse maravilhoso e glorioso segredo que ele tem para revelar a todos os povos. E o segredo é este: Cristo está em vocês, o que lhes dá a firme esperança de que vocês tomarão parte na glória de Deus. (Cl.1:27 NTLH)
Os gnósticos afirmavam que o Deus do Velho Testamento não era o mesmo Deus do Novo, pois o do Antigo Testamento cometeu um erro ao colocar o espírito que é bom na carne, que é matéria má.
Mais uma vez, Paulo refuta as loucuras daqueles falsos mestres, pois ele diz ser possuidor do “verdadeiro segredo ou mistério Divino”: “Cristo está em vocês, o que lhes dá a firme esperança de que vocês tomarão parte na glória de Deus.” Então, não é o que é “puro” desvinculado do que é “impuro”, que garante uma vida de comunhão com Deus e a eternidade ao Seu lado, mas o que é “impuro” deve se submeter Àquele que é “Puro”. Portanto, nós somos chamados para seguir e obedecer a Jesus que habita em nós.
Nós não seguimos os nossos desejos, mas os desejos do Espírito de Cristo que habita em nós. O que os nossos desejos querem se não as coisas desta vida e deste mundo? O que o Espírito de Cristo deseja? Que nós sejamos cidadãos dos “Céus”, que amemos a Deus, ao nosso próximo, que desejemos ardentemente a Palavra de Deus e uma vida de comunhão verdadeira com Ele, que combatamos em favor da fé que nos foi dada e alcancemos a eternidade. Lamento ao dizer que não é isso o que os “tais apóstolos” da atualidade pregam!
5. Que nós aceitemos o modo apostólico de ministração da Palavra de Deus. (28)
- Exemplo de Paulo: O propósito de como ele desenvolvia o seu serviço para Deus em Cristo.
- Anunciar: Falar de Cristo às pessoas.
- Aconselhar: Advertir ou confrontar os pensamentos, pensamentos e atitudes humanas com o Evangelho, a fim de serem corrigidos.
- Ensinar: Instruir as pessoas nas Escrituras para conduzi-las à presença de Deus, a fim de aplicar as Verdades Divinas às suas vidas com maturidade e em unidade com Cristo.
Assim nós anunciamos Cristo a todas as pessoas. Com toda a sabedoria possível, aconselhamos e ensinamos cada pessoa, a fim de levar todos à presença de Deus como pessoas espiritualmente adultas e unidas com Cristo. (Cl.1:28 NTLH)
Paulo mostra três elementos que devem estar numa verdadeira pregação apostólica. Quando ele fala de anunciar, aconselhar e ensinar, ele pretende dizer que um verdadeiro apóstolo almeja levar a Palavra de Deus aos Seus filhos, a fim de que eles aprendam a pô-la em prática nas diferentes situações de suas vidas como pessoas maduras e unidas com Cristo. Além do mais, a razão disso tudo e conduzi-las “à presença de Deus“, ou seja, aos braços do Pai na eternidade.
Eu não vejo isso nas pregações dos “tais apóstolos” da atualidade, e isso se dá, porque não são apóstolos, mas impostores ou falsos mestres!
6. Que nós sejamos cristãos produtivos, tendo Jesus como a nossa única “Fonte” de coragem no serviço cristão. (29)
- Exemplo de Paulo: Jesus era a sua coragem para o seu trabalho cristão.
É para realizar essa tarefa que eu trabalho e luto com a força de Cristo, que está agindo poderosamente em mim. (Cl.1:29 NTLH)
Mais uma vez, ele refuta a insanidade gnóstica de que Deus se atrapalhou ao colocar o que é “Bom e Puro” (Jesus), para dentro do que é “mal e carnal”. Jesus está em nós para agir poderosamente (como a força de um dínamo ou da dinamite), a fim de que sejamos perseverantes e produtivos para Deus, pelas implicações que estão no chamado que Dele recebemos.
Qua
ndo eu olho a situação atual da Igreja, eu fico muito triste, pois não sabemos mais o que somos e poucos conseguem explicar a razão da sua fé em Cristo. Parece que a fé no Senhor é apenas uma fonte para obter riquezas, vitórias, prosperidade financeira, vantagens e fama.
Saiba que isso não tem nada a ver com o Evangelho de Jesus e a razão da Sua Igreja nesta Terra. Ele é a nossa “Fonte” de poder Divino, para que façamos a vontade de Deus dentro da dimensão do mal, ou seja, dentro do mundo. Jesus e Seus apóstolos foram exemplos de uma vida de compromisso pleno com Deus, e a vida do Espírito de Cristo dentro dos verdadeiros apóstolos e cristãos os fez vencer as mentiras deste mundo e chegarem à eternidade.
Portanto, nós viemos de Adão para nascermos de Deus em Cristo. Portanto, o legado adâmico foi quebrado em Cristo, para que possamos dizer: “Nós nascemos de novo em Cristo e queremos voltar para Ele!” Lembremos que o que fazemos com o Evangelho e a chamada Divina que recebemos, determinará o que seremos neste mundo e para onde iremos depois desta vida.
O exemplo de Paulo deve ser seguido tanto pelos verdadeiros pregadores como por todo o povo que diz amar a Deus. Sobre esse amor, João declarou o seguinte:
Pois amar a Deus é obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são difíceis de obedecer porque todo filho [que é nascido] de Deus pode vencer o mundo. Assim, com a nossa fé conseguimos a vitória sobre o mundo. Quem pode vencer o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus. (1 Jo.5:3-5 NTLH)
Junto com vocês, eu trabalho e me esforço para ser honesto e verdadeiro no meu serviço cristão, a fim de podermos chegar juntos à eternidade e descansarmos no colo do nosso Pai Eterno, pois Dele nascemos em Cristo e é para Ele, que todos nós desejamos regressar! Amém!