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Deus é Bom! Em todo o tempo, Ele é Bom!

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2 Coríntios 1:3,4

Texto Base:

3 Louvado seja o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai bondoso, o Deus de quem todos recebem ajuda! 4 Ele nos auxilia em todas as nossas aflições para podermos ajudar os que têm as mesmas aflições que nós temos. E nós damos aos outros a mesma ajuda que recebemos de Deus. (2 Co.1:3,4 NTLH)

Eu não pretendo descrever as condições da igreja em Corinto, a qual se encontrava em uma condição de depravação espiritual e moral. Poderemos discutir as razões dessa carta em outra oportunidade. Nesta meditação, em vez da preocupação da “exegética” (comentar e interpretar o texto), daremos a ela um caráter devocional, a fim de identificarmos o trabalho de Deus em nossas vidas em tempos de aflição e a razão dos mesmos em nossa vida cristã.

Eu tenho compartilhado durante algumas semanas sobre o sofrimento na vida cristã e, por quê? Porque há muitos ensinamentos estranhos dentro da igreja cristã. Vejamos, pelo menos, quatro exemplos:

  • O cristão verdadeiro não deve sofrer.
  • Deus está comprometido em livrar Seus filhos de todo sofrimento.
  • Se Deus permite o sofrimento, então, Ele não é Bom.
  • Para que o cristão fique livre do seu sofrimento, a sua oferta deve ser proporcional ao que está sofrendo.

Todos esses ensinamentos estão baseados em imaginações humanas e não possuem base bíblica para apoiá-los. Logo, muitos falsos pregadores os usam para atrair ouvintes e frequentadores às suas igrejas locais, a fim de que contribuam para os cofres das mesmas, pois a ideia é que quanto mais assistentes nas reuniões, as ofertas crescem em volume.

Então, indagam alguns: “Como pode um Deus Bom, permitir o que é ruim ou mau na vida de Seus filhos?

1. Eu creio que Deus é um Pai Bondoso?

Louvado seja o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai bondoso. (NTLH)

Deus é Pai de nosso SENHOR Jesus Cristo e é bondoso (Misericordioso e Consolador). O que é a “bondade divina”? São os Seus atos de misericórdia (dar o que é necessário a uma necessidade específica) e consolo (dar a ajuda, alívio e o conforto).

Então, quando dizemos que Deus é bondoso, estamos nos referindo aos recursos da Sua Graça dentro de uma situação em que nos encontramos. Ele nos dá o que realmente precisamos, segundo a Sua Soberania (Seus planos e propósitos).

O que nós precisamos dentro de uma situação de dor não é da libertação da mesma, mas de Jesus! Deus, na Sua bondade, nos deu, antes de tudo, Seu Filho Jesus.

  • Deus deu Jesus ao mundo e às pessoas de modo geral como o exemplo de fidelidade a Deus e de confiança Nele. Jesus cumpriu tudo o que Lhe foi proposto pelo Pai Soberano, até a Sua morte na cruz (Ele foi fiel). Ele suportou todas as adversidades e a Sua morte com a ajuda dos recursos divinos. Jesus sempre reconheceu a ação do Pai no Seu íntimo e, desse modo, todos os recursos divinos Lhes eram dados, a fim de enfrentar tudo o que teria de passar.
  • Deus deu Jesus para habitar dentro do cristão, na Pessoa do Espírito de Cristo (o Espírito Santo). Portanto, o mesmo Espírito que auxiliava a Jesus é O que nos auxilia. Ele atua no nosso íntimo para que sejamos guiados e fortalecidos por Ele. Nós, cristãos, e Igreja somos chamados para refletirmos a mesma confiança e a fidelidade de Jesus a Deus, além de sermos sustentados pelo Pai como Ele foi.

Deus não alterou o curso da vida de Jesus (não O libertou das aflições), mas Lhe deu todos os recursos provenientes da Sua Graça, para que Ele suportasse tudo o que suportou e alcançasse o objetivo estabelecido pela soberana vontade de Deus à Sua vida. Portanto, Deus faz o mesmo conosco, pois, o fato de enfrentarmos várias dificuldades, por amor a Ele, elas fazem parte do Seu plano e é nelas que o SENHOR nos oferece a Sua bondade (misericórdia e conforto).

Davi disse:

7 “Tu és o meu esconderijo; tu me livras da aflição [preserva a minha vida]. Eu canto bem alto a tua salvação, pois me tens protegido [do poder da aflição].” 8 “O SENHOR Deus me disse: “Eu lhe ensinarei o caminho por onde você deve ir; eu vou guiá-lo e orientá-lo [a fim de ser prudente, sóbrio, cônscio].” 9 Não seja uma pessoa sem juízo como o cavalo ou a mula, que precisam ser guiados com cabresto e rédeas para que obedeçam.” 10 Os maus sofrem muito, mas os que confiam em Deus, o SENHOR, são protegidos pelo seu amor [terão a Sua bondade e misericórdia]. (Sl.32:7-10 NTLH)

2. Eu louvo a Deus pelos recursos que me são oferecidos nas adversidades?

3 Louvado seja o Deus e Pai do nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai bondoso, o Deus de quem todos recebem ajuda!

Deus dá ajuda (recursos espirituais necessários) a todos os Seus filhos e deve ser louvado por isso. Infelizmente, muitos pensam que, para engrandecerem a Deus, precisam ser libertados de alguma aflição, mas não reconhecem toda a Sua ajuda, por meio da qual são mantidos firmes em meio às lutas.

Nós sabemos que nem sempre Deus nos livra das pressões ou aflições, mas devemos pedir que Ele nos ajude a ficarmos livres do mal, em meio a elas. Quando Jesus estava ensinando acerca de como os Seus discípulos deveriam orar, disse:

E não deixes que sejamos tentados [ajuda-nos para não caminharmos para dentro dos nossos desejos carnais], mas livra-nos [pela Tua ação, protege-nos do poder] do mal. Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém! (Mt.6:13 NTLH)

Nós aprendemos que toda tentação nasce dos nossos maus desejos (cf. Tg.1:13-16) e, por essa razão, culpados somos pelas nossas más ações. Não devemos culpar o outro pelos erros que cometemos.

Como nós precisamos dos recursos divinos para que lutemos contra o mal que habita em nós! Jesus disse que nós somos maus (cf. Mt.7:11), ou seja, somos seres atormentados pelas circunstâncias contrárias e desfavoráveis (vicissitudes) que a vida nos impõe.

Contudo, mesmo assim, sabemos oferecer o melhor de nós a quem amamos. Porém, mesmo o bem que fazemos pode ser um mal, quando não agimos para glorificar ou engrandecer a Deus, isto é, para não refletirmos a Sua Glória. (v. 1 Co.10:31) Portanto, o mal não é visto apenas em atos de perversidades, mas também no orgulho pessoal, no egoísmo e nos interesses pessoais.

Jesus disse: “Pois teu é o Reino, o poder e a glória, para sempre. Amém!” Isso significa que devemos nos submeter ao governo divino. Quando praticamos o mal, assim o fazemos por causa dos nossos maus desejos, pela razão de cairmos para dentro das nossas tentações. O que isso significa? Que nós queremos governar nossas vidas e desprezamos o Reino, o poder e a Glória divina e, sendo assim, rejeitamos os Seus recursos!

Uma vez que somos (ou nos tornamos) seres atribulados pelas vicissitudes (variações) da vida, Deus não nos livra da maioria delas, a fim de aperfeiçoar o nosso caráter e nos proteger nessas situações, mostrando-nos o caminho (ou o modo) em que devemos andar ou agir. Mesmo em meio à adversidades e fragilizados emocionalmente, podemos ser espiritualmente fortes!

3. Existe algum propósito divino nas minhas aflições?

4 Ele nos auxilia em todas as nossas aflições para podermos ajudar os que têm as mesmas aflições que nós temos. E nós damos aos outros a mesma ajuda que recebemos de Deus. (NTLH)

As aflições permitidas por Deus na vida do cristão têm propósitos espirituais. Temos aprendido muito que as aflições purificam a nossa fé, a fim de que ela seja verdadeira. No entanto, a fé sem obras, segundo Tiago, é morta, isto é, ela se torna inútil, afastada dos planos e propósitos divinos e, portanto, sem a vida e os propósitos do Alto.

Uma fé sem obras não passa de uma crença. Uma fé sem obras (sem o trabalho cristão) é desprezada por Deus, pois as obras (o trabalho espiritual) da fé provam que estamos vivos e não mortos. A fé viva nos faz crer em Deus e a fazermos a Sua vontade com atos de bondade.

Tiago diz:

12 Falem e vivam como pessoas que serão julgadas pela lei que nos dá a liberdade [a Lei do Amor – Mt.22:36-40]. 13 Quando Deus julgar, não terá misericórdia das pessoas que não tiveram misericórdia dos outros. Mas as pessoas que tiveram misericórdia dos outros não serão condenadas no Dia do Juízo Final. 14 Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que essa fé pode salvá-lo? (Tg.2:12-14 NTLH)

O trabalho (serviço) espiritual não deve ser o resultado do meu desejo de fazê-lo, pois ele pode se tornar um instrumento de orgulho, egoísmo e de interesses pessoais. O trabalho espiritual tem como base a sede e a fome de fazer a vontade de Deus, e deve ser feito com misericórdia, a fim de oferecer o que é necessário a quem se está servindo.

Quando passamos por aflições, não deveríamos achar que essas situações são estranhas e que não devem estar presentes na vida do cristão. Em vez disso, que nós permitamos a Deus que nos use, mesmo em meio às nossas aflições como um instrumento que abençoe outras pessoas, ajudando-as com a mesma ajuda que recebemos do SENHOR em nossas aflições.

Quando cremos que Deus permite que passemos por aflições, então, essa crença, sem uma ação proveniente da fé, faz com que sejamos inúteis, ou seja, pessoas com uma fé morta! Porém, quando a nossa fidelidade e submissão (fé) a Deus faz com que sejamos úteis e sirvamos o próximo, como já vimos, então, a nossa fé é viva e agimos como Deus agiu em Jesus, e nós agimos como o nosso Salvador – com atos de misericórdia e consolo.

Por favor, você não deve sair por aí “caçando” pessoas que estejam enfrentando problemas, mas se você está vivo em Deus, Ele mesmo fará com elas atravessem o seu caminho, de modo que compartilhe com elas a bondade divina.

Neste mundo, eu terei muito tempo para chorar e lamentar, mas pouco tempo para fazer o trabalho espiritual que Deus espera de mim. Por isso, que eu não perca as oportunidades que Ele me dá, a fim de ser um “presente divino” àqueles que precisam de tudo o que tenho recebido de Deus, por meio de Jesus.

A minha esperança é compreender que os meus sofrimentos não acontecem por acaso, mas sim pela permissão divina e com propósitos para que eu expresse a Sua misericórdia a quem dela necessita. Que eu nunca duvide da bondade divina e que eu a veja sempre ao longo dos meus dias, sejam eles bons ou maus. Que eu seja útil a Deus, ao Seu Reino e ao próximo, para que eu alcance a Eternidade e que, naquele lindo lugar, contemple a face e a plena Glória de Quem me dá mais do que penso em merecer! Deus é Bom! Em todo o tempo, Ele é Bom!

Que Deus nos abençoe!

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