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Apocalipse 5
Depois da adoração ao Criador, a atenção no Céu se volta para um livro, totalmente selado, que está na mão de Deus.
Introdução: Quem é digno de abrir o livro? (1-4)
& 1 Na mão direita daquele que estava sentado no trono eu vi um livro em forma de rolo. Estava escrito dos dois lados e selado com sete selos. 2 Vi também um anjo forte, que perguntava bem alto: – Quem é digno de quebrar os selos e abrir o livro? 3 Mas não havia ninguém, nem no céu, nem na terra, nem debaixo da terra que pudesse abrir o livro e ver o que lá estava escrito. 4 Eu chorava muito porque não se podia achar ninguém que fosse digno de abrir o livro ou de ver o que lá estava escrito.
Esta cena ainda se passa no Céu. As eras da Igreja na Terra se passaram e ela já se encontra na eternidade, ou seja, as pessoas que foram fiéis ao Eterno em Cristo, desde o Gênesis até o final do período da Igreja.
João vê um livro na mão direita de Deus, selado com sete selos e ele ouve uma voz de um anjo muito forte perguntando, sobre “Quem” era digno de retirar os selos e abrir o livro, pois não havia no Céu, na Terra e nem debaixo da terra, alguém capaz de abri-lo. João chorava muito!
Os Sete Selos representam o início e o final de um período agonizante que se abaterá sobre a Terra, pelo poder de Satanás, o anticristo e o falso profeta. O mundo tem desejado, amado e se embrenhado na prática do mal e, portanto, chegará o dia em que ele terá que viver e conviver dentro da cultura e o poder do mal.
Os Sete Selos:
- Primeiro selo = O cavalo branco (conquista) – 6: 1-2.
- Segundo selo = cavalo vermelho (guerra) – 6: 3-4.
- Terceiro selo = o cavalo preto (fome) – 6: 5-6.
- Quarto selo = o cavalo amarelo (pestilência), 6: 7-8.
- Quinto selo = o lamento dos mártires – 6: 9-11.
- Sexto selo = terremoto e julgamentos – 6: 12-17.
- Os cento e quarenta e quatro mil selados – 7: 1-17.
- Sétimo selo = o silêncio no céu e o incenso – 8: 1-5.
Somente Jesus que cumpriu todos os requisitos Divinos é digno de abrir o livro selado.
Há quatro fortes motivos para que Jesus seja adorado:
1. Jesus é Aquele que pode abrir o livro. (5-6)
& 5 Então um dos líderes me disse: —Não chore. Olhe! O Leão da tribo de Judá, o famoso descendente do rei Davi, conseguiu a vitória e pode quebrar os sete selos e abrir o livro.
6 Então vi um Cordeiro de pé no meio do trono, rodeado pelos quatro seres vivos e pelos líderes. Parecia que o Cordeiro havia sido oferecido em sacrifício. Ele tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus que foram enviados ao mundo inteiro.
Aquele que é digno de abrir o livro é tanto o “Leão da tribo de Judá”, o “Famoso Descendente do rei Davi” como o “Cordeiro”.
- O Leão da tribo de Judá. Trata-se de uma referência ao livro do Gênesis 49:8-10, a qual tem um caráter profético à vinda do Messias ou Cristo. O leão traz uma representação de dignidade, soberania, coragem e vitória.
- O Famoso Descendente do rei Davi. Na Sua humanidade, Jesus era proveniente da raiz de Davi. (cf. Isaías 11:1,10) Na Sua divindade Ele era a “Raiz de Davi”. (cf. Mateus 22:41-46)
- O Cordeiro. João se vira e não mais um Leão e nem um Rei, mas um Cordeiro (o sentido é “ordeirinho de estimação”) Veja Apocalipse 6:16.
- A pergunta no Velho Testamento é: “Onde está o cordeiro?” (cf. Gênesis 22:7)
- No Novo Testamento, Jesus é o nosso Cordeiro pascal, que foi sacrificado: “… Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado.” (cf. 1 Coríntios 5:7)
- No final do Velho Testamento há a resposta: “Eis aí o Cordeiro de Deus…” (cf. João 1:29)
- Depois do final do Novo Testamento e já na eternidade, os coros celestiais cantaram: “Digno é o Cordeiro…” (Apocalipse 5:12)
- Na Grande Tribulação, o Cordeiro mostra a Sua ira: “escondam-nos da face daquele que está assentado no trono e da ira do Cordeiro!” (cf. Apocalipse 6:16)
O Cordeiro (Jesus) tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus que foram enviados ao mundo inteiro. Essa imagem representa a onipotência, a onisciência e a onipresença de Cristo. Ele é Deus!
Jesus é adorado por Quem Ele é, porém, vamos para o segundo motivo:
2. Jesus é o centro de todas as coisas. (6ª)
& 6ª Então vi um Cordeiro de pé no meio do trono, rodeado pelos quatro seres vivos e pelos líderes.
Ele está no Céu e não mais numa manjedoura, na cruz ou no sepulcro. Ele está pronto para derrotar os Seus inimigos! Cheio de poder, Ele controla tudo, sabe de tudo e está presente em todo lugar!
Ele está de pé no meio do trono, ou seja, no centro de tudo, pois tudo gira em torno Dele! Ele também está no trono rodeado pelos Seus adoradores! Jesus deve ser o motivo maior da nossa adoração e louvor.
3. Jesus é o Motivo de todo verdadeiro louvor. (7-10)
& 7 O Cordeiro foi e pegou o livro da mão direita daquele que estava sentado no trono. 8 Quando ele fez isso, os quatro seres vivos e os vinte e quatro líderes caíram de joelhos diante dele. Cada um tinha nas mãos uma harpa e algumas taças de ouro cheias de incenso, que são as orações do povo de Deus. 9 Eles cantavam esta nova canção: “Tu és digno de pegar o livro e de quebrar os selos. Pois foste morto na cruz e, por meio da tua morte, compraste para Deus pessoas de todas as tribos, línguas, nações e raças. 10 “Tu fizeste com que essas pessoas fossem um reino de sacerdotes que servem ao nosso Deus; e elas governarão o mundo inteiro.”
Após o Cordeiro ter tomado o livro da mão direita do Pai, o choro cessou e o louvor deu o
seu início! Que tipo de louvor eles entoaram ao Cordeiro?
- Um hino de atribuição de valor. (9a) “Tu és digno…”
- Um hino evangelístico. (9b) “Pois foste morto na cruz…” O Céu canta sobre a cruz, o sangue, ou seja, o preço do nosso resgate do mundo. (veja Gálatas 2:20)
- Um hino que expressa o serviço daqueles que foram fiéis ao Cordeiro. (10ª) “Tu fizeste com que essas pessoas fossem um reino de sacerdotes que servem ao nosso Deus.”
- Um hino que expressa o futuro do povo de Deus, portanto, profético. (10b)
4. Jesus é digno de receber todo louvor pelo que Ele é e tem. (11-14)
& 11 Olhei outra vez e ouvi muitos anjos, milhões e milhões deles! Estavam de pé em volta do trono, dos quatro seres vivos e dos líderes 12 e cantavam com voz forte: “O Cordeiro que foi morto é digno de receber poder, riqueza, sabedoria e força, honra, glória e louvor.”
13 Então ouvi todas as criaturas que há no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, isto é, todas as criaturas do Universo, que cantavam: “Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro pertencem o louvor, a honra, a glória e o poder para todo o sempre!” 14 Os quatro seres respondiam: “Amém!” E os líderes caíram de joelhos e o adoraram. (Apocalipse 4:1-11 NTLH)
A cena que João tem diante dos seus olhos é de tirar o fôlego! Milhões e milhões de anjos em pé e em volta do trono, cantando “com voz forte” os valores do Cordeiro! Todas as criaturas de todo o Universo cantando ao cordeiro! A resposta forte dos quatro seres: “Amém!” Os líderes caindo de joelhos em adoração!
O verdadeiro louvor começa com a atribuição de valor Àquele que é digno e se canta a Ele com voz forte. O verdadeiro louvor não leva as pessoas a uma emoção de êxtase ou alegria carnal, mas à queda e morte do “eu”, à humilhação!
Totalmente diferente do que João viu no Céu é o que temos visto aqui na Terra. A péssima disposição dos “adoradores” diante de Jesus, o Rei Eterno, tem produzido hinos medíocres, os quais, apenas exaltam o “eu” e a vitória terrena. Nós não louvamos a vitória eterna do Redentor.
Os não convertidos até conseguem louvar o Criador, mas, por certo, eles não conseguem louvar a Jesus como o seu Único Redentor. Sentem-se criados por Ele, mas eles não têm a convicção de terem sido salvos do mundo por Jesus, o Redentor. Eles têm religião, mas lhes falta tanto o compromisso como a unidade com os alvos e propósitos de Jesus.
No louvor existe a morte, sim, a morte do “eu”. Depois, vem a ressurreição do “eu submisso” a Jesus e a tudo o que Ele nos pediu. O verdadeiro louvor surge da morte do “eu” para uma verdadeira festa, pela ressurreição da vida em Cristo!
Em vez de “tirar o pezinho do chão”, caia de joelhos diante Daquele que é digno de receber poder, riqueza, sabedoria e força, honra, glória, louvor, a honra, a glória e o poder para todo o sempre!