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A nossa missão cristã no Natal

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João 3:16; Lucas 1:16,17,33

Essa época é um tempo apropriado para pensarmos tanto na nossa missão cristã como na nossa experiência com Cristo no Natal. Esse período se destaca pelo interesse de aceitação ou comunhão entre as pessoas (familiares e amigos) e pela troca de presentes, mas de onde vieram essas ideias?

& Porque Deus amou o mundo tanto, que deu o seu único Filho, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. (Jo.3:16 NTLH)

Neste verso, nós encontramos três elementos do Natal:

  • A celebração de agradecimento pelo Natal: “Deus (…) deu o seu único Filho”.
  • A causa do Natal: “Deus amou o mundo”.
  • O objetivo do Natal: “para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna”.

Em termos gerais, Deus aceita e deseja ter comunhão com aqueles que anseiam andar de acordo com os Seus ensinamentos e propósitos em Cristo Jesus. Como presente, a estes, será concedida a dádiva de viverem com Ele para sempre na eternidade.

Jesus não foi uma criação do Todo-Poderoso, como os anjos e cada um de nós, mas Ele foi gerado pelo próprio Deus. (cf. Hb.1:5; Mt.1:18) Deus amou “o mundo”, ou seja, um sistema de vida afastado Dele, por causa do orgulho, egoísmo, perversão e pecados. A razão do Natal é dar ao homem caído a oportunidade de “crer em Jesus” e receber a “Vida Eterna”.

Entretanto, como as pessoas crerão na mensagem de Deus sobre os Seus propósitos em Cristo, se não houver quem lhes explique? Em todo o Velho Testamento, a mensagem sobre a vinda de Jesus foi transmitida, mas as pessoas não deram crédito às pregações dos profetas. Porém, Deus nunca desistiu de anunciar a chegada do Seu único Filho e o último dos profetas do Velho Testamento foi João, ao qual denominamos como “Batista”, porque ele batizava as pessoas para a remissão de pecados e as preparava para receberem Jesus.

Texto Bíblico:

& 11 Então um anjo do Senhor apareceu em frente de Zacarias, de pé, do lado direito do altar. 12 Quando Zacarias o viu, ficou com medo e não sabia o que fazer. 13 Mas o anjo lhe disse: — Não tenha medo, Zacarias, pois Deus ouviu a sua oração! A sua esposa (Isabel) vai ter um filho, e você porá nele o nome de João. 14 O nascimento dele vai trazer alegria e felicidade (grande prazer em Deus) para você e para muita gente, 15 pois para o Senhor Deus ele será um grande homem. Ele não deverá (o seu compromisso é com o seu chamado divino e não em…) beber vinho nem cerveja. Ele será cheio (submisso a Deus e à plena presença e na dependência) do Espírito Santo desde o nascimento 16 e levará muitos israelitas ao Senhor, o Deus de Israel. (Lc.1:11-16 NTLH)

Antes do nascimento de Jesus, Deus fez com que Isabel, estéril e esposa do sacerdote Zacarias (cf. Lc.1:5), desse à luz um filho, ao qual foi dado o nome de João, que, na língua hebraica, significa “o SENHOR é o Doador Gracioso”. Como já vimos, João seria aquele que anunciaria definitivamente a chegada do Messias ou Cristo. Portanto, João prepararia o caminho de Jesus, para que o povo de Israel O recebesse como o único “Filho de Deus” e Messias ou Cristo!

O ministério de João Batista:

  • Diria às pessoas sobre a necessidade de serem alegres e felizes em Deus. (v.14)
  • Exerceria o seu chamado com excelência, a fim de ser amigo de Deus. (v.15)
  • A sua maior característica seria uma vida cheia do Espírito Santo. (v.15)
  • Conduziria as pessoas a receberem Jesus como SENHOR. (V.16)

Para que as pessoas tenham prazer em Deus, elas precisam perder o prazer que têm em si mesmas, por meio da convicção e observação honesta do seu descaso para com o Criador, da sua vida espiritual e moral. Elas precisam reconhecer a necessidade de Deus em suas vidas.

Lamentando a sua condição espiritual e moral com constância, elas se rendem ao trabalho de Deus em suas vidas e passam a desfrutar das Suas promessas eternas e, para isso, buscarão viver na dependência do Espírito de Deus, a fim de serem dirigidas por Ele e fazerem a sua vontade. Dessa forma, elas se tornam “amigas” de Deus, ou seja, vivem em harmonia e em comunhão com Ele. Portanto, não haverá segredos entre “Um” e “outro”.

Elas reconhecem que foram “salvas” do poder do mal e de um sistema de vida tenebroso, demoníaco, afastado e desalinhado de Deus, para andar em comunhão com Ele. (cf. Ef.2:1-5) No entanto, não há salvação para aquele que não recebe a Jesus como “SENHOR” ou “Dono e Dirigente”
da sua vida, pois só Ele pode nos mostrar o caminho que nos conduz ao Pai. (cf. Jo.14:6)

Então, se João Batista preparou o caminho de Jesus, a fim de que Ele fosse recebido desse modo, nós, como Igreja, somos chamados por Deus para fazer o mesmo em nossa época, ou seja, preparar a chegada de Cristo a muitos corações do mesmo modo que João fez.

Qual é a expectativa de Deus acerca dos que recebem a Jesus?

  • Que tenham intenso prazer Nele, por meio de Cristo.
  • Que vivam como amigos de Deus, por meio de uma vida elevada em Cristo.
  • Que tenham interesse em ser cheios do Espírito de Deus.
  • Que por meio da submissão ao senhorio de Cristo, sejam salvos do poder do mal.

Portanto,

1. Que Deus seja o teu maior prazer nesta vida.

2. Procure ser amigo de Deus através de Cristo, a fim de desfrutar dos recursos da Sua graça e poder.

3. Busque uma vida cheia do Espírito Santo, a fim de ser dirigido por Ele como um filho obediente.

4. Aprenda a ser submisso ao senhorio de Cristo, a fim de desfrutar da companhia do Pai e ser conduzido à eternidade.

Tudo o que vemos nesta vida terá o seu fim. O corpo do homem foi feito da terra e para ela voltará! (cf. Gn.3:19) Portanto, segundo Deus, é impossível ao homem regressar à Terra em um outro corpo após a sua morte. Ele terá que comparecer perante Deus, a fim de receber o julgamento divino; sendo assim, será eternamente aprovado ou desaprovado por Deus, de acordo com o estilo de vida adotado no período que passou pela Terra. (cf. Hb.9:27; 2 Co.5:9,10)

Como já mencionado, tudo terá um fim neste mundo. O nosso Universo terá o seu fim. A nossa querida Terra terá o seu fim. Os grandes homens, impérios e nações tiveram e terão o seu fim. O mal, a dor, a tristeza, a doença e tudo o que nos consome agora terão o seu fim. Porém, Jesus Cristo, que é “Aquele que é o mesmo hoje e eternamente” (cf. Hb.13:8), não teve e nunca terá fim!

Essa mensagem estava no coração de João Batista e o sustentou para que fosse forte até no dia do seu martírio. A mesma mensagem deve estar no coração da Igreja, ou seja, nos nossos corações, para que, ao cumprir a sua missão sobre a Terra, se encontre com Jesus, que reinará para sempre, pois o Seu Reino nunca terá fim!

& Ele [Jesus] será para sempre rei dos descendentes de Jacó, e o Reino dele nunca se acabará. (Lc.1:33 NTLH)

Que Deus nos abençoe!

João Batista era um Nazireu, e você sabe o que isso significa? Dou a você “uma breve nota” sobre esse ofício espiritual do Velho Testamento:

João foi um “Nazireu” e, portanto, ele era uma pessoa que se consagrava de maneira especial a Deus durante certo período ou ao longo de toda a sua vida. O judeu que fazia o voto de nazireu deveria cumprir certas regras durante o tempo de seu voto e fazer sacrifícios especiais a Deus. Tanto homens quanto mulheres podiam fazer o voto de nazireu. Como exemplo, Sansão e Samuel foram nazireus.

No Antigo Testamento, o voto de nazireu era uma decisão voluntária feita a Deus ou fruto de uma escolha divina por um israelita, a fim de se consagrar a sua vida a Deus, durante algum tempo ou por toda a sua vida. Durante o seu ministério o serviço espiritual, o nazireu cumpria restrições especiais, além das restrições normais de todo judeu:

  • Não bebia vinho ou outra bebida alcoólica – Números 6:2-3
  • Não comia uvas nem algum outro produto da videira – Números 6:4
  • Não cortava o cabelo da cabeça – Números 6:5
  • Não se aproximava de um cadáver – Números 6:6-7

Se, por acidente, o nazireu quebrasse alguma regra, ele deveria se purificar durante sete dias, apresentando a sua oferta pelo pecado, rapar o cabelo e começar o voto do zero. O nazireu também poderia dedicar outras coisas durante o tempo de seu voto, de maneira pessoal (Números 6:21).

No fim do tempo estipulado pelo voto, o nazireu ia para o templo para entregar uma oferta especial a Deus. No templo, o nazireu rapava seu cabelo, que tinha sido consagrado, e o jogava no fogo, junto com o sacrifício. Terminava, assim, seu voto, e não seria mais nazireu.

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