(Walter de Lima Filho – Terça – 17/12/2013)
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Mateus 7:13,14
É com estas palavras que Jesus termina o Sermão da Montanha e a Sua própria declaração de como alguém pode receber a Sua salvação. Suas palavras revelam a diferente tendência do “evangelho moderno”! Muitos afirmam que o Sermão do monte é:
• Uma lei espiritual e não o Evangelho.
• Um discurso ético e não o Evangelho.
No entanto, para Jesus, é o Evangelho! Todos nós devemos recordar que nas Escrituras, Deus sempre nos chama a tomarmos decisões responsáveis. Vejamos alguns versos:
Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele. (…) (Dt.30:19,20 NVI)
Se, porém, não lhes agrada servir ao Senhor, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao Senhor. (Js.24:15 NVI)
Elias dirigiu-se ao povo e disse: Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no”. O povo, porém, nada respondeu. (1 Re.18:21 NVI)
Diga a este povo: Assim diz o Senhor: Ponho diante de vocês o caminho da vida e o caminho da morte. (Je.21:8 NVI)
Receber a salvação não deve ser algo momentâneo, mas definitivo! Receber o chamado de Deus para ser salvo, com todas as suas implicações nele contidas, é uma escolha séria que uma pessoa deve fazer. Essa escolha é entre a vida e a morte, viver em comunhão com Deus ou ausente Dele. Essa escolha exige que Jesus Cristo seja colocado no centro da rota e destino de cada pessoa.
O contexto de nossa passagem fala de atitudes cristãs que a filosofia de vida deste mundo rejeita. Jesus falou sobre:
• As bem-aventuranças.
• Ser sal e luz neste mundo, ou seja, dar sabor à vida com a luz da Palavra de Deus e do Espírito Santo.
• Uma vida que é aprovada por Deus.
• A determinação de vencer sentimentos de ódio ou raiva.
• A necessidade de ser humilde ao ajudar alguém.
• Orar de maneira correta.
• O jejum, que deve ser oferecido a Deus.
• O uso do dinheiro neste mundo e no Reino de Deus.
• A busca de uma vida submissa a Deus, em vez de se encher com preocupações.
• Julgar os outros.
• Dar coisas sagradas aos que por Deus são considerados imundos.
• Buscar o Espírito Santo.
Realmente, o mundo não está interessado nessas coisas que Jesus falou, mas até que ponto a Igreja está? Nós como cristãos, deveríamos estar interessados nessas coisas, pois elas confrontam a “fé” que professamos em Cristo. Falar sobre essas coisas, dizem muitos, não trará popularidade e nem aumento de arrecadação nas igrejas!
Desse modo, alargamos a “porta”, como também o “caminho” para a salvação, e nos esquecemos do que Jesus disse no verso 15: Cuidado com os falsos profetas! Eles chegam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos selvagens. (NTLH) Em outras palavras: Cuidado com os falsos mestres que vêm disfarçados em ovelhas inofensivas, mas que são lobos, e vão despedaçar vocês!
No verso 16, Jesus disse que é possível reconhecê-los pela maneira como agem, assim como é fácil identificar uma árvore pelo seu fruto! Você não planta um abacateiro, esperando que ele lhe dê mangas, figos, uvas, maçãs, peras, alfaces, tomates, arroz, batatas e bifes.
Eu sei que parece brincadeira, mas é isso o que nós temos assistido em nossas igrejas. A promessa de um Jesus que dá tudo o que queremos, porém, menos as coisas espirituais que nos tornam verdadeiramente filhos de Deus! Os falsos mestres afastam as pessoas tanto da Pessoa como da presença de Deus.
Sobre o que Jesus falou no nosso texto base?
• Ele falou sobre duas portas: a estreita e a larga.
• Ele falou sobre o caminho fácil: largo ou espaçoso, que conduz à perdição ou inferno.
• Ele falou sobre dois destinos: a vida e a morte.
• Ele falou sobre dois grupos de pessoas: a minoria e a maioria.
No entanto, quando falamos sobre os falsos mestres, nós podemos conhecê-los pelos frutos que produzem, ou seja, pelo modo como vivem e agem. Então, da mesma forma, podemos conhecer a nós mesmos usando mesmo critério.
Por essa razão, Jesus dá sequência ao Seu ensinamento nos versos 17ao 26, falando sobre:
• Dois tipos de árvores: a boa e a desqualificada.
• Dois tipos de frutos: o bom e o mau.
• Dois tipos de construtores: o prudente e o tolo.
• Dois tipos de alicerces: a rocha e a areia.
Jesus foi muito simples e claro. Ele estabelece uma decisão diante de duas portas e cada pessoa terá que escolher entre uma e outra. Falaremos mais sobre essas portas na semana que vem.