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Texto Bíblico:
& “Pois ele os está levando para uma terra boa, cheia de rios, e ribeirões, e de fontes que jorram água pelos vales e pelas montanhas.” (Dt. 8:7 NTLH)
Nos dias atuais, tem sido pregado em muitas Igrejas que, se aceitarmos a Cristo, nossos problemas acabarão. No entanto, esse pensamento é uma meia verdade, ou seja, um sofisma. Essa prática é algo muito perigoso pois, ao ser repetido constantemente, se solidifica na mente das pessoas, criando uma espécie de fortaleza, o que leva muitos a adotarem um estilo de vida baseado em falsas ideias.
Sofisma procede da palavra grega “λογισμος” (loguismos), que significa “pensamento falso”. É um pensamento ou retórica que procura induzir ao erro, apresentada com aparente lógica e sentido, mas com fundamentos contraditórios e com a intenção de enganar. Em um sentido popular, um sofisma pode ser interpretado como uma mentira ou um ato de má fé (obs.: diferente de “sofistas” (Σοφιζω), que eram pessoas treinadas pelos filósofos gregos na arte da oratória política ou filosófica).
1. Como chegamos ao Vale vindos do deserto?
Há muitos anos, Moisés já orientou o povo sobre a necessidade de obedecer ao Senhor e tudo aquilo que é o desejo Dele para que fossem felizes na terra em que entrariam.
Ainda hoje, o Senhor diz ser necessário obedecermos aos Seus mandamentos e à Sua vontade para podermos entrar na terra. Mas que terra é essa? É a “terra espiritual” na qual iremos andar para crescemos e chegarmos ao Céu. Esse deve ser o nosso desejo e destino final.
Não é errado termos sonhos e desejos, mas é muito ruim os colocarmos à frente dos sonhos e desejos do Senhor para nós. A Sua Palavra nos ensina a buscarmos Nele a maneira de fazermos diferença na vida do próximo, e esse é o desejo de Deus para a nossa vida! Quando colocamos prioridade nisso, começamos a ver o Seu agir e, também, a criar músculos espirituais.
Há o discurso comum (até entre cristãos) de que devemos buscar nossos desejos, vencermos a qualquer custo e não deixar que nada nem ninguém nos impeça de alcançarmos aquilo que acreditamos que Deus tem para nós. No entanto, ao considerarmos o grande mandamento (& 30 Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças.” 31 E o segundo mais importante é este: “Ame os outros como você ama a você mesmo.” Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois. – Mc. 12:30-31 NTLH), constatamos que esse discurso não condiz ao desejo do Senhor de ter o governo de nosso coração, nem à postura daqueles que buscam uma vida aprovada por Deus. Se focamos nos nossos próprios desejos e colocamos neles a nossa prioridade, com certeza, deixaremos Deus triste, e a consequência disso será o afastamento de Sua presença.
Assim como nós, Deus não quer o mal da humanidade, mas, como disse Einsten: “o mal é a ausência do bem”. Logo, aceitar a Cristo não é sinônimo de resolução total de problemas.
Não podemos achar que chegaremos à presença do Senhor e tudo continuará como antes. É necessário reconhecer que nossos caminhos são maus e que nos arrependermos. Por isso, precisamos de Jesus, pois só através Dele teremos mudança de vida e refrigério!
& “Mas vocês não querem vir para mim a fim de ter vida.” (Jo. 5:40 NTLH)
& “… levantou-se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva.” (Jo. 7:37,38 NTLH)
2. Entrei na terra, e agora?
& “É uma terra que produz trigo e cevada, uvas, figos e romãs, azeite e mel.” (Dt. 8:8 NTLH)
A terra é maravilhosa, mas necessita ser conquistada através da oração, dedicação e com a presença de Deus em nossa vida.
No livro de Números, no capítulo 13, vemos que Deus dá uma ordem a Moisés para separar um jovem de cada tribo e enviá-los para espiar a terra. Então, de cada tribo, foi separado aquele que seria o mais corajoso, o mais valente, o mais inteligente e apto para fazer o melhor relato a respeito de tudo o que visse naquela terra que Deus havia prometido dar ao povo de Israel. Vejam:
& “21Assim, os homens saíram e espionaram a terra desde o deserto de Zim até Reobe, perto da subida de Hamate. 22 Eles subiram pela região sul e foram até Hebrom. Ali viviam Aimã, Sesai e Talmai, descendentes de uma raça de gigantes chamados anaquins (Hebrom tinha sido construída sete anos antes de Zoã, no Egito). 23 Depois chegaram ao vale de Escol e ali cortaram um galho de uma parreira com um cacho de uvas, que dois homens carregaram pendurado numa vara. Eles pegaram também romãs e figos 24 (Chamaram aquele lugar de “vale de Escol” por causa do cacho de uvas que eles haviam cortado ali). 25 Depois de espionarem a terra quarenta dias, 26 eles voltaram a Cades, no deserto de Parã, onde estavam Moisés, Arão e todo o povo de Israel. E contaram a eles e a todo o povo o que tinham visto e mostraram as frutas que haviam trazido da terra. 27 Eles disseram a Moisés: — Nós fomos até a terra aonde você nos enviou. De fato, ela é boa e rica, como se pode ver por estas frutas. 28 Mas os que moram lá são fortes, e as cidades são muito grandes e têm muralhas. Além disso, vimos ali os descendentes dos gigantes. 29 Os amalequitas moram na região sul da terra. Os heteus, os jebuseus e os amorreus moram nas montanhas. Os cananeus vivem perto do mar Mediterrâneo e na beira do rio Jordão.” (Nm. 13:21-29 NTLH)
Sabemos hoje, de todos os desafios e problemas que o povo de Israel enfrentou. Traçando um paralelo com a nossa vida espiritual, também nós, para servirmos a Cristo, chegarmos ao céu e termos sucesso nesse mundo, temos que lutar. Mas como diz Palavra de Deus, a nossa luta não é com armas humanas. Não é mais como fazíamos antigamente para atingirmos os nossos objetivos, quando usávamos astúcia, fofocas, conchavos e tudo de ruim, perverso, tudo aquilo que podemos dizer que não procede, que não vem de Deus, que não tem início Nele.
& 4 As armas que usamos na nossa luta não são do mundo; são armas poderosas de Deus, capazes de destruir fortalezas. E assim destruímos ideias falsas 5 e também todo orgulho humano que não deixa que as pessoas conheçam a Deus. Dominamos todo pensamento humano e fazemos com que ele obedeça a Cristo. (2 Co. 10:4,5 NTLH)
Necessitamos, também, lutar contra gigantes e contra as cidades fortificadas. Isso significa, além de lutas no âmbito espiritual, lutar contra nós mesmos, contra gigantes e cidades fortificadas que estão dentro de nós. Nem sempre a vontade de Deus se manifesta de maneira lógica ou como esperamos, mas precisamos confiar e acreditar que Ele faz tudo perfeito! Ele prepara as coisas e todos os lados; Ele faz tudo corretamente. Muitas vezes, achamos que está demorando, mas Ele tem o Seu tempo, e nele, o que Ele disse e aquilo que é a Sua vontade, acontecerá!
Domingo aprendemos que toda decisão tem uma consequência. Talvez, por causa de decisões erradas que tenhamos tomado, estejamos sofrendo hoje, nos sentindo acusados e, quem sabe, pensando até em desistir. Mas, devemos nos lembrar de que Deus é Onisciente, Onipresente e Onipotente! Ele até poderia ter mudado as coisas, mas resolveu permitir que acontecessem todos os fatos que aconteceram em nossas vidas para que aprendêssemos, e até mesmo nos dar livramento e preparar o melhor para nós no futuro! Até, quem sabe, nos colocar em lugares especiais que, ao homem natural não represente muito, mas que para Ele seja o lugar mais maravilhoso que Ele poderia nos colocar!
Portanto, não façamos como a maioria faz, ao colocar a culpa nos outros ou sentir-se culpado pelo que aconteceu, entrando assim, em depressões, frustrações, desânimo espiritual e físico. Creiamos que somos muito mais do que nós pensamos que somos, do que os outros dizem de nós ou do que o Inferno diz a nosso respeito, porque somos tudo aquilo que Deus diz que somos!
Na próxima semana, nós continuaremos a falar a respeito da terra de Deus, que tem tudo aquilo que nós precisamos e além! Continuaremos a tratar da nossa vida espiritual, de como nos movermos nesse mundo, e falaremos a respeito do principal desejo de Deus para as nossas vidas: nos capacitar e, através de nós, abençoar o mundo!
Deus os abençoe!