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(Colossenses 1:28)
&28 Assim nós anunciamos Cristo a todas as pessoas. Com toda a sabedoria possível, aconselhamos e ensinamos cada pessoa, a fim de levar todos à presença de Deus como pessoas espiritualmente adultas e unidas com Cristo. 29 É para realizar essa tarefa que eu trabalho e luto com a força de Cristo, que está agindo poderosamente em mim. (Cl.1:28,29 NTLH)
A maturidade espiritual é o objetivo de toda pregação e ensino cristão. Jesus nos pediu que fizéssemos discípulos e não que simplesmente enchêssemos igrejas de pessoas. Estas precisam ser integradas “na vida da igreja”, a fim de cumprirem com compaixão todo o trabalho espiritual que Deus espera delas em Cristo Jesus.
A maturidade espiritual vai além de todo conhecimento teológico e doutrinário, mas é fazer com essas coisas – as quais são necessárias para a vida de um verdadeiro discípulo – estejam cheias da vida, graça e poder do alto para a glória de Deus, por meio de Cristo Jesus.
- O que significa estar maduro?
O melhor exemplo para adquirirmos essa definição é a do fruto da terra: dizemos que está maduro quando, havendo atingido seu completo desenvolvimento, pode ser colhido, consumido ou semeado. Então, nós sabemos quando um fruto está ou não maduro, assim que o experimentamos.
- Cuidado para não relacionar a maturidade espiritual com a idade.
- A maturidade e a juventude.
Geralmente, se diz que a infância e a juventude se relacionam com a imprudência, à insensatez, à maluquice, aos ímpetos ou à imaturidade.
De um modo geral, isso também é uma verdade bíblica, pois o livro dos Provérbios nos diz o seguinte:
&É natural que as crianças façam tolices, mas a correção as ensinará a se comportarem. (Pv.22:15 NTLH)
A ideia é que toda criança é teimosa e desobediente por natureza e que para vencer esse problema, um castigo severo, mas amoroso é necessário. Em algumas versões aparece a palavra “vara da disciplina”. Deus não está dizendo que a criança precisa ser necessariamente espancada com uma vara, mas que a disciplina severa é semelhante a uma vara.
No entanto, as Escrituras narram histórias de jovens que não devem ser desprezadas. Alguns exemplos:
- Samuel era ainda um menino, ministrava perante Deus e ouviu o Seu chamado. (cf. 1 Sm.2:11-3:21)
- Davi, quando ainda era adolescente, assumiu uma postura humilde e determinada, diante de enormes responsabilidades. (cf. 1 Sm.16:1-19; 17:32-37; Sl.40; At.13:22)
- Ezequias, outro rei justo de Judá, iniciou seu reinado com 25 anos e fez grandes reformas religiosas na nação, agindo com sabedoria e graça. (cf. 2 Re.18,19)
- O Senhor Jesus Cristo, com 12 anos de idade, já ensinava no templo. Ele era muito jovem, obediente aos seus pais, humilde, manso e sábio. Ele já demonstrava naquele momento grande maturidade. (cf. Lc.2:41-52)
- A maturidade e a idade mais avançada.
Nem sempre podemos dizer que a maturidade se relaciona a uma pessoa mais velha. Portanto, de acordo com a Bíblia, associar a maturidade a uma pessoa mais velha pode ser um erro.
As Escrituras nos ensinam que devemos honrar as pessoas mais velhas. (cf. Lv.19:32; Pv.20:29; 1 Tm.5:1) Normalmente, as pessoas mais velhas são associadas à experiência e à sabedoria, mas o fato é que nem sempre isso é uma verdade ou realidade. Vejamos quatro exemplos:
- Abraão já era homem velho quando, por medo de homens, mentiu a respeito de sua esposa por duas vezes! (cf. Gn.12:10-19; 20:1-18)
- Ló já era homem velho quando coabitou com suas duas filhas, por estar embriagado. (cf. Gn.19:30-38)
- Noé era bem idoso quando se embebedou na frente de seus filhos. (cf. Gn.9:20,21)
- Davicometeu pecados graves, quando já era homem experiente. (cf. 2 Sm.11:1-22)
- Considere a sua maturidade espiritual em relação aos seguintes aspectos do Cristianismo:
- À mensagem da cruz.
Esse ensino trata da transformação do nosso caráter espiritual e moral. Ele nos leva a uma nova vida em Cristo e à vontade de Deus. Trata-se de “negar-nos a nós mesmos”, e essa ideia anda na contramão da filosofia deste mundo. Ela nos ensina a buscarmos os interesses do Reino de Deus em tudo o que fazemos. (cf. Mt.16:24; Mc.8:34,35)
- Ao crescimento espiritual.
Esse ensino tem a ver com o nosso desejo ardente de conhecermos mais a Deus através da Bíblia, andar e viver no poder do Espírito Santo, a fim de produzirmos frutos espirituais verdadeiros, pela vida de obediência. Dessa forma, tanto evidenciamos a nossa salvação do mundo como seremos salvos para a eternidade. (cf. 2 Pe.2:2)
- Ao espírito peregrino.
O nosso lar final não é a Terra, mas a eternidade ao lado do Pai. Então, teremos boa vontade ao enfrentarmos diferentes situações, sejam elas boas ou más. O peregrino aprende que em cada circunstância, o seu maior desejo é glorificar a Cristo com a reação correta, pois dessa forma ele está permitindo que o Espírito Santo revele a vida de Jesus ressuscitado. (cf. Gl.5:22-24)
- À alegria em Deus.
Todo cristão maduro se alegra em Deus. Enquanto o mundo procura “alegrias e prazeres” nos seus caminhos tortuosos, nós queremos dar prazer a Deus, pois em nossa unidade com Cristo encontramos toda a segurança Divina e o meio para termos relacionamentos saudáveis. (cf. Fp.3:1; 4:4) Aquele que se alegra em Deus anseia pela volta de Jesus!
- Ao serviço espiritual.
A maturidade cristã é vista quando deixamos de nos julgar como extremamente importantes e servimos ao próximo, à semelhança de Jesus. (cf. Mt.20:26-28) Portanto, todo aquele que deseja ser útil no Reino de Deus, deve servir ao próximo com os dons e talentos dados por Deus.
- A refletir a glória de Deus por meio de Cristo.
Uma vez que fomos transformados em novas criaturas em Cristo, nossas obras devem sempre manifestar o grande trabalho de Deus em nossas vidas, ou seja, a restauração da Sua imagem em nosso ser. Dessa forma, as pessoas verão as nossas obras e glorificarão o nosso Pai que está nos Céus. (cf. Mt.5:13-16)
A imagem de Deus em nossas vidas é evidente quando nos submetemos aos planos Divinos e agimos à semelhança de Seu Filho Jesus. (cf. Rm.8:28,29)