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Cuidado com o Cristianismo ateu!

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 1 Coríntios 10:31-33

&31 Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus. 32 Vivam de tal maneira que não prejudiquem os judeus, nem os não-judeus, nem a Igreja de Deus. 33 Façam como eu. Procuro agradar a todos em tudo o que faço, não pensando no meu próprio bem, mas no bem de todos, a fim de que eles possam ser salvos. (1 Coríntios 10:31-33 NTLH)

O apóstolo Paulo conclui um pensamento anterior, e por isso o nosso texto se inicia com uma conjunção conclusiva “portanto”. No contexto em que o nosso texto está inserido, Paulo fala da liberdade cristã. (cf. 1 Coríntios 10:23-30)

Paulo ensina sobre a consciência cristã diante dos alimentos que nos são oferecidos. Na sua época, as pessoas compravam nos açougues carnes de animais que eram oferecidos a ídolos. Muitos cristãos, por motivo de consciência, condenavam seus irmãos na fé que se alimentavam dessa carne. Entretanto, o apóstolo ensina que não havia problema no fato de se alimentar dessa carne, porém, por causa da consciência do próximo, seria melhor não se alimentar com alimentos oferecidos aos ídolos.

Paulo ensina que tudo nos é lícito, mas que não é conveniente fazermos tudo o que queremos, pois não trará utilidade ou edificação nos relacionamentos. Portanto, ele ensina que não devemos buscar os nossos próprios interesses, mas antes de tudo, os dos outros.

Para mim, não existe pecado algum em se usar uma roupa de banho e ir à praia, mas para aqueles irmãos era, e eu tinha que respeitar, devido à consciência religiosa deles. Naquele dia, eu me senti muito bem com relação à minha consciência, pois uma vez que não os ofendi, fiz o que era certo ou correto. A minha recompensa foi sentir-me satisfeito.

Entretanto, segundo o nosso texto, eu não agi para a glória de Deus e, mesmo respeitando a crença dos meus irmãos em Cristo, eu agi segundo os meus interesses. Por quê? O meu erro não foi respeitar a crença do pastor e da igreja, mas foi buscar uma acomodação pessoal, ou seja, não criar nenhum problema com eles.

Naquela situação eu agi pelo princípio do altruísmo e não para agradar ou honrar a Deus. A minha recompensa não foi a presença de Deus, mas a minha própria satisfação.

1. Aprenda a definir o altruísmo.

O altruísmo é definido pela ausência de egoísmo; atitude que visa o bem-estar do próximo, não tendo em consideração os seus próprios interesses. Dedicação desinteressada; ação de amar ao próximo sem esperar nada em troca. Porém, cabe uma pergunta: “Nós devemos acreditar que atos altruístas são realmente possíveis e desejáveis diante de Deus?”

Fazer uma boa obra a outros sem vislumbrar uma recompensa pessoal pode parecer correto, porém, não é o que a Bíblia nos ensina a fazer e não é o que ela ensina como sendo um amor genuíno. Por que isto não é amor genuíno?

2. Você foi chamado para glorificar a Deus e suas ações devem ser feitas por causa Dele.

Como é importante entender que “fazer o certo ‘pela causa da retidão’ é ateísmo”. Os cristãos deveriam fazer o que é certo pela causa de Deus; porque a Bíblia nos ensina a fazer tudo para a glória de Deus.

Entretanto, Deus não é glorificado quando nós O deixamos de fora das nossas ações ou quando dizemos que estamos fazendo o que é correto, a fim de justificarmos a nós mesmos. Quando agimos desse modo, nós estamos deixando Deus de lado.

Todo cristão deveria fazer o que Deus diz que é certo, porque, ao fazer isso, nós apreciamos mais a Deus e pelo prazer que temos ao obedecê-Lo. O altruísmo é o modo filosófico de vida, que visa uma preocupação com o outro, uma atitude educada que evita as ações desfavoráveis do egoísmo. Entretanto, essa atitude glorifica mais o homem do que a Deus!

Certa vez, Paulo declarou o seguinte, quando se despedia da Igreja na cidade de Éfeso:

&(…) Lembrem das palavras do Senhor Jesus: “É mais feliz quem dá do que quem recebe.” (Atos 20:35 NTLH)

Paulo não está falando de dinheiro ou de qualquer coisa material, mas da presença ou da graça e bondade de Deus. O sentido é que Deus deseja mais revelar mais de Si mesmo a quem é generoso do que ao que é mesquinho. A palavra “feliz” significa uma pessoa “bem-aventurada ou abençoada” por Deus.

Jesus, certa vez, disse:

&A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem, e o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos viver com ela. (João 14:23 NTLH)

Deus é glorificado quando nós O desejamos como o nosso verdadeiro tesouro e quando nós desejamos uma comunhão mais profunda com Ele, porque isso nos torna mais felizes ou abençoados do que qualquer pessoa, e nós O glorificamos. Então, estar motivado a fazer o certo pelo desejo de ter mais de Deus, nós glorifica O glorificamos.

3. Como Jesus nos incentiva a vivermos para a glória de Deus?

Com relação à perseguição e difamação.

Jesus disse que quando nós somos difamados e perseguidos por sermos cristãos, devemos nos alegrar (Mateus 5:11,12), amarmos os nossos inimigos (Mateus 5:43,44) “porque é grande a nossa recompensa nos céus” (Mateus 5:12), e, além do mais, para que nos tornemos filhos do nosso Pai Eterno (Mateus 5:45). A motivação se baseia no caminho do amor sacrificial, que nos conduz a um aumento de alegria no nosso relacionamento com Deus, enquanto Pai.

Com relação à participação na Sua Família Espiritual – a Igreja.

Nós somos incentivados por Jesus a convidarmos os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos para nosso banquete, pelo fato de eles não terem como nos recompensar. E adiciona que receberemos a nossa recompensa, quando os que fazem o bem ressuscitarem (Lucas 14:13-14). Em outras palavras: que nós sejamos generosos e que façamos sacrifícios de amor neste mundo, porque grande é a nossa recompensa no Céu.

Muitos líderes anseiam convidar pessoas influentes, a fim de serem recompensados de alguma maneira nesta vida. Eles pouco pensam na vida dessas pessoas na eternidade. A recompensa é o seu aumento de salário e uma igreja mais rica com posses materiais.

Jesus sempre incentivou os Seus discípulos a crerem nas recompensas celestiais, porém, é lógico que não faltariam as bênçãos de Deus nesta terra, pois o Senhor supriria suas necessidades. Quando celebramos as recompensas celestiais, por meio de nossas ações, isso significa que a essência da nossa alegria reside na alegria do Senhor por nós.

O salmista disse:

&Tu me mostras o caminho que leva à vida. A tua presença me enche de alegria e me traz felicidade para sempre. (Salmos 16:11 NTLH)

Essa felicidade eterna é que motivava os primeiros cristãos a fazerem a vontade de Deus e até sofrerem nos açoites e nas prisões. Mesmo nessas condições, eles possuíam a presença de Deus e por meio dela ganhavam coragem para arriscar suas vidas. (cf. Hebreus 10:34,35)

Então, fazer a vontade de Deus e demonstrar o Seu amor a outros sem vislumbrar uma recompensa Divina é antibíblico e ateísta. Isso desonra a Deus. Ele oferece mais alegria na sua comunhão àqueles que fazem o certo “pela Sua Causa” do que “pela causa da retidão ou do altruísmo.

Se não abraçarmos a oferta da Sua Recompensa, nós O desprezamos. Mas se abraçarmos a oferta, nós mostramos que Ele é o Nosso Tesouro supremamente desejado — acima de todas as recompensas humanas e terrenas.

Se você se alegra por fazer o que é certo altruisticamente, a única recompensa é a sua própria satisfação e você não será abençoado. Porém, quando você faz o que é certo para glorificar a Deus, estará negando o seu egoísmo, mas estará indo mais além, ou seja, estará manifestando a Sua presença, Sua graça, bondade e poder. Portanto, você será uma pessoa abençoada!

Quando agimos altruisticamente, nós estamos tentando negar o nosso egoísmo, mas fazemos tudo isso com nossas próprias forças e agimos para o nosso prazer. Essa atitude não glorifica a Deus, ou seja, não demonstra o Seu poder, bondade e amor.

Portanto, o altruísmo é um esforço humano, que procura provar que não precisamos nos submeter à graça Divina, a fim de fazermos coisas boas às pessoas. Então, a base do altruísmo é o orgulho humano e, por isso, é um princípio de vida ateu!

A nossa alegria em fazer o que é bom ao próximo reside no fato de amarmos antes a Deus e de termos prazer Nele.

Fazer o bem pela causa da retidão desonra a Deus e não demonstra o verdadeiro amor aos outros. Pessoas não experimentam isto como amor, mas como uma atitude simpática e também política, da nossa parte. Então, eu faço uma pergunta: “Nós não estaríamos usando essas pessoas para uma satisfação e alegria pessoal?

Na verdade, nós estaríamos tentando incluir essas pessoas na nossa alegria, por termos feito algo que julgamos ser correto. A pessoa passa a nos admirar, mas não recebeu nada de Deus!

Suponha que eu vá visitar uma senhora chamada Sara no hospital. Eu estendo a minha mão no seu braço frágil, ela abre os olhos e diz: “Oi Walter, você não precisava vir“. Suponha que eu responda: “Eu sei, mas era meu dever vir. Isso é o meu trabalho e a coisa certa a se fazer. Portanto, eu vim.” Esta resposta não faz Sara se sentir amada por Deus.

Entretanto, suponha que eu diga: “Eu sei Sara, mas visitá-la me faz mais feliz em Deus. Eu vim para lhe trazer um pouco do Seu encorajamento e lembrá-la das promessas do Senhor. Saiba que isso me faz uma pessoa abençoada!” Sara e sua família nunca me poderiam dizer que agi de modo egoísta e que só fui até ela por causa do meu trabalho, a fim de me livrar de uma dor de consciência e manter as coisas em um tom de calmaria.

Eles todos diriam que eu fui visitar Sara como um mensageiro enviado por Deus, que ama o Senhor e que desejava que ela participasse da alegria Dele. Ao nos envolvermos com a graça Divina, em Cristo Jesus, nós ficamos felizes e abençoados por causa da presença Divina, pois tudo foi feito para a glória de Deus.

Eu não estou aqui só para pregar o que estudei e aprendi. Eu quero lhes dizer que estou aqui para a glória de Deus. Eu quero encorajá-los a crer Nele de todo o coração. Eu não estou aqui por causa da minha obrigação de estar, mas porque compartilhar o que o que Ele colocou no meu coração O exalta, O glorifica!

Se você veio a esta reunião pelo fato de que isso é o correto, você negou o seu egoísmo, mas isso não glorifica a Deus. Entretanto, se você aqui veio por causa de Deus, motivado pela Sua graça, bondade e poder, para aprender mais Dele e conhecê-Lo melhor em uma reunião cristã, experimentará toda a felicidade Divina e sairá daqui abençoado!

O egoísmo não pode ser vencido pelo próprio egoísmo e o orgulho pessoal. Nós só vencemos o nosso egoísmo quando morremos para nós mesmos e vivemos de acordo com a vida de Cristo, que age em nós pelo poder do Espírito Santo, que é o Espírito do próprio Senhor Jesus Cristo ressuscitado.

O apóstolo Paulo declarou o seguinte:

&Assim já não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim. E esta vida que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se deu a si mesmo por mim. (Gálatas 2:20 NTLH)

Para finalizar, voltemos ao nosso texto bíblico e prestemos muita atenção no que Paulo diz, especialmente nos versos 32 e 33:

&&31 Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus. 32 Vivam de tal maneira que não prejudiquem os judeus, nem os não-judeus, nem a Igreja de Deus. 33 Façam como eu. Procuro agradar a todos em tudo o que faço, não pensando no meu próprio bem, mas no bem de todos, a fim de que eles possam ser salvos. (1 Coríntios 10:31-33 NTLH)

A ênfase de Paulo nos versos 32 e 33 é que devemos ter muito cuidado com o nosso orgulho e egoísmo, a fim de não prejudicarmos a “salvação” das pessoas. Deus quer salvá-las do espírito do engano e do mundo. Ele quer nos usar como Seus instrumentos para essa causa e, portanto, nós devemos agir sempre pela Sua causa, ou seja, para a glória de Deus.

Não tente viver para Deus com regras estruturadas na sua mente, ou seja, “se eu fizer assim, tudo ocorrerá bem. Se eu disser tal coisa, abençoarei este, aquele e a mim mesmo.” Vá além das regras e dos métodos inventados pelos homens altruístas, mesmo que se denominem cristãos. As nossas ações devem acontecer pelo prazer de termos a Deus como o nosso Pai Eterno, de Jesus como nosso Redentor e de estarmos dentro do Reino de Deus.

Jesus disse:

&Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas. (Mateus 6:33 NTLH)

Façamos tudo pela causa de Deus. Soframos, se este for o caso, pela causa de Deus. Que nós nos alegremos em todas as coisas, pela causa de Deus. Que nós vivamos e morramos pela causa de Deus. Desse modo, seremos sempre recompensados, tanto aqui como na eternidade!

Que Deus nos proteja da noção ateísta de fazer o bem pela causa da retidão. E que Ele nos transforme em adoradores que negam a si mesmos aos prazeres transitórios do pecado.

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