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Entre a terra e a eternidade – Parte V

(Walter de Lima Filho – Terça – 19/01/2010)

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“O DISCÍPULO É AQUELE QUE APRENDE A NEGAR-SE”

icon biblia Depois disse a todos: —Se alguém quer ser meu seguidor, que ESQUEÇA OS SEUS PRÓPRIOS INTERESSES,esteja pronto cada dia para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. (Lucas 9:23 NTLH) Nas versões mais antigas a frase sublinhada aparece como “negue-se a si mesmo”. Nós precisamos procurar entender o significado dessas palavras de Jesus. Ele está falando de “autonegação”. Então, o que a autonegação não é?

  • Não é a destruição ou aniquilação total da vontade humana. Esta filosofia é encontrada no budismo e não nos Evangelhos. Nós temos que admitir que a vontade pessoal faz parte da estrutura sadia da alma humana. Não há dúvida que a autonegação interfere nos desejos da alma humana, mas isso não implica que todos os desejos da alma são ruins ou pecaminosos, só porque ela foi afetada pelo pecado ou egoísmo.
  • Não é o afastamento total da sociedade e do mundo. Agir desse modo é praticar um tipo de suicídio social e intelectual. É procurar escapar da verdadeira essência e missão de vida, em nome de um cativeiro religioso.
  • Não é uma castração ou intimidação legalista religiosa. Dessa maneira seríamos como túmulos dentro de um cemitério cheios de cruzes, sem vida e onde só se fala de morte, castigo e miséria. As pessoas que vivem essa filosofia não querem ser altruístas e se suicidam existencialmente, como psicologicamente. Vemos essa prática no isolamento dos mosteiros.
  • Não é a prática de autoflagelação, tanto física como psicológica. Jesus veio para que tivéssemos vida e vida em abundância. (Jo.10:10)
  • Não é uma regra humana de purificação pessoal. Para entender isso, leiamos Colossenses 2:20-23. Jesus e os discípulos comeram sem lavar as mãos. (Mt.15:2) Ele freqüentou a casa de pessoas que recebiam gratificações, aceitando comer junto com esses pecadores. (Lc.15:1,2) Jesus foi chamado de comilão e beberrão de vinho porque comia com alegria e entusiasmo. (Mt.11:19)

Todas essas práticas apresentadas, nada mais são do que mero egoísmo, invenções humanas e doenças religiosas; pois, elas não visam o projeto de Deus em sermos as melhores pessoas que podemos ser em relação a Deus e ao próximo. São práticas centralizadas na negação do ego para o ego; portanto, egoístas. O processo do negar-se a si mesmo, não mata o ego e sim o “egoísmo”, que não quer se render para Deus. (cf. Cl.3:5-10) Jesus não veio para criar um problema psicológico em cada ser humano, mas para dar a ele a possibilidade de escolher entre o melhor e o pior em função de Deus e do próximo. (cf. 2 Co.4:8-10)

  • Negar-se a si mesmo só faz sentido, quando nós nos negamos por alguém que não seja o próprio ego ou o “eu”.
  • O senido maior do negar-se a si mesmo, é a doação de si mesmo a Deus e ao próximo. É negar-se pelo bem de Deus e do próximo. (cf. Mt.22:37-39)

 Esse amor ou altruísmo cristão é manifestado quando manifestamos o Fruto do Espírito.(Gl.5:22-25)

 Estes princípios fazem parte do nosso grande desafio nesta terra, pois na eternidade não serão necessários.

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