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Firmes em uma época cínica e opressora – Parte 2: Mantenha-se firme e não abandone a sua fé

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Mateus 24:10-13

Texto Base:

10 Nessa época muitos vão abandonar a sua fé e vão trair e odiar uns aos outros. 11 Então muitos falsos profetas aparecerão e enganarão muita gente.12 “A maldade vai se espalhar tanto, que o amor de muitos esfriará;” 13 mas quem ficar firme até o fim será salvo. (Mt.24:10-13 NTLH)

Eu tenho comentado que a brutalidade que o Cristianismo vem sofrendo nesta “época” é a maior de toda a sua história. Chegará o momento em que as diferentes ideologias não o suportarão, pois ele representa uma grande ameaça ao pensamento humano. Eu penso que esse tempo está se aproximando mais rapidamente do que pensamos.

O nosso texto base se refere à época da “Grande Tribulação”, na qual a Terra será governada por um tirano líder mundial, o Anticristo. Porém, antes do final da época da graça (da Igreja), os cristãos experimentarão um período de grandes pressões à sua fé, ao qual Jesus denominou como sendo “as primeiras dores de parto” ou “o princípio das dores”.

Essas coisas serão como as primeiras dores de parto. (Mt.24:8 NTLH)

Jesus citou vários cenários desse período, antes do Seu retorno: surgiriam falsos messias, haveria barulhos de batalhas, notícias de guerra entre nações, fome e o aumento da ocorrência de terremotos.

A “Grande Tribulação” acontecerá dentro de um período de 7 anos (após a volta de Jesus para a Igreja), onde o foco divino estará sobre o povo de Israel, a fim de que tenha uma última oportunidade de se converter a Cristo. “O princípio das dores” ou “as primeiras dores de parto” acontecerá no final do período da graça divina (antes do retorno de Jesus para a Sua Igreja), no qual todos os povos ainda terão a oportunidade de aceitarem a Jesus como Seu Salvador, porém sob muita dor, pressões, perseguições e sofrimentos.

Nessas duas épocas (o Princípio das Dores e a Grande Tribulação), haverá perseguições e sofrimentos, sendo que, “o princípio das dores” será um tempo de provação aos últimos cristãos e, posteriormente, na “Grande Tribulação”, os judeus serão provados por Deus quanto à aceitação ou rejeição a Jesus como o Messias. Entretanto, nas duas épocas, tanto judeus como não judeus poderão alcançar a salvação eterna em Cristo; contudo, o preço a ser pago será muito alto!

Devido às perseguições, muitos cristãos, nos últimos dias do final do tempo da graça, abandonarão a sua fé em Cristo. Isto não quer dizer que eles deixarão de crer em Jesus e na correta doutrina cristã, mas que não se empenharão em cumprir os propósitos divinos, por meio das “boas obras”.

O medo de serem rejeitados e perseguidos fará com que eles não exponham abertamente a sua fé em Cristo e deixarão de fazer a diferença neste mundo afastado de Deus. Eles procurarão viver a vida comum, a fim de não comprometerem seu bem-estar diante de uma sociedade corrupta e opositora a Deus e à fé em Jesus.

1. Acreditar em Jesus e na Verdade não basta, pois é necessário que a fé cumpra o seu pleno propósito

Nas versões mais antigas da Bíblia está escrito que “muitos hão de se escandalizar”, ou seja, a fé em Cristo será para eles “uma pedra de tropeço”, ou “um obstáculo” aos seus desejos pessoais e, seduzidos pelos interesses desta vida, eles “abandonarão sua fé”.

Um exemplo do que estou falando aconteceu com Demas, um dos cooperadores do apóstolo Paulo que, tendo se apaixonado ou seduzido pelo “mundo”, abandonou o seu trabalho pelo Reino do Céu. (cf. 2 Tm.4:10)

Eu não creio que Demas tenha deixado de lado sua crença em Jesus e em Seus ensinamentos, mas que tenha abandonado a sua fidelidade aos propósitos da fé em Cristo – ele se afastou do “primeiro amor”. Isto se deveu ao fato de ele ter se apaixonado (ter amado) pelos interesses próprios, deixando de viver para expressar a glória de Deus, por meio do seu serviço cristão (as boas obras).

No livro do Apocalipse, Jesus envia uma mensagem ao pastor da igreja que se encontrava na cidade de Éfeso e, por meio dele, a todos os membros da igreja naquela localidade. (cf. Ap.2:1-7) Todavia, observemos o que Jesus disse nos versos 3 ao 5:

3 Vocês aguentaram a situação com paciência e sofreram por minha causa, sem desanimarem. 4 Porém tenho uma coisa contra vocês: é que agora vocês não me amam como me amavam no princípio. 5 Lembrem do quanto vocês caíram! Arrependam-se dos seus pecados e façam o que faziam no princípio [i.e. “voltem a influenciar, a salvar pessoas do mundo, por meio das boas obras ou do serviço cristão”]. Se não se arrependerem, eu virei e tirarei o candelabro [i.e. a igreja – cf. 2:20] de vocês do seu lugar. (Ap.2:3-5 NTLH)

Nestes versos, nós encontramos três períodos daquela igreja: o seu passado (v.3), o seu presente (v.4) e o seu futuro (v.5). Eles não deixaram de crer em Cristo, tanto que continuaram a lutar contra os falsos mestres (cf. Ap.2:6), defenderam a doutrina correta, mas perderam o fogo da paixão de apresentar a graça divina em Cristo às pessoas, para a salvação eterna de suas almas.

Eles defendiam a boa doutrina, mas não trabalhavam pela expansão do Evangelho. Essa atitude provocou a crítica negativa de Jesus e a advertência de perderem o seu lugar na Eternidade! Não basta que tenhamos uma crença verdadeira e que a guardemos, mas é preciso que compreendamos o propósito divino de a possuirmos.

Você pode ter e manter-se em uma doutrina correta, mas se não compreender as razões de tê-la, o seu futuro na Eternidade é incerto! O verdadeiro cristão é perseverante ao compartilhar a sua fé em Cristo neste mundo e persevera na sua luta para não amar o “mundo”, a fim de que, pela sua fidelidade aos propósitos divinos, conquiste O Reino Eterno de Deus. Ele luta para ser frutífero.

2. Pela vida de fidelidade, o cristão glorifica o Pai, mantendo-se firme, produzindo frutos e, desse modo, revela o Filho

Há muitos que perguntam a si mesmos sobre quem realmente são. Eles se questionam por não saberem a resposta! Aquele que é cristão sabe que o é, porque pertence a uma “Boa Árvore” e produz bons frutos, pois a árvore que não presta e que dá frutos ruins é cortada por Deus! (cf. Mt.7:17)

Certo homem tinha uma figueira na sua plantação de uvas. E, quando foi procurar figos, não encontrou nenhum. 7 Aí disse ao homem que tomava conta da plantação: “Olhe! Já faz três anos seguidos que venho buscar figos nesta figueira e não encontro nenhum. Corte esta figueira! Por que deixá-la continuar tirando a força da terra sem produzir nada?” 8 Mas o empregado respondeu: “Patrão, deixe a figueira ficar mais este ano. Eu vou afofar a terra em volta dela e pôr bastante adubo. 9 Se no ano que vem ela der figos, muito bem. Se não der, então mande cortá-la.” (Lc.13:6-9 NTLH)

A figueira é um dos símbolos da religião judaica e a árvore da parábola se encontrava sem frutos. Três anos foi o tempo de ministério de nosso SENHOR sobre a Terra e nenhum fruto encontrou na vida religiosa do povo de Deus. Eles tinham sacerdotes, a Bíblia, o Templo, sacrifícios, a crença, mas não possuíam a fé que produzisse os frutos que deles Deus esperava.

Na parábola, o “Patrão” é Deus e o “Empregado” é Jesus. Ele pede a Deus mais um tempo de trabalho com os Seus filhos, a fim de que pudessem entender a realidade e o propósito de suas vidas neste mundo. Caso rejeitassem todo o Seu trabalho e não se arrependessem, não haveria outra maneira de contornar a situação, pois teriam de ser cortados.

Certa vez, Jesus disse aos Seus discípulos em João 15, que Ele era a “Videira”, o Pai, o “Agricultor”, e Seus seguidores, os “ramos”. O ramo frutífero seria podado para produzir muitos frutos e o que nada produzia seria cortado pelo Pai, a fim de ser lançado fora e queimado no fogo.

O cristão verdadeiro sabe que ele é o ramo que produzirá frutos e estes são para os que têm fome pelo que a “Videira” produz. Nós seremos reconhecidos por Deus pela qualidade de vida que produzimos e oferecemos ao próximo, a fim de que ele reconheça o valor de Jesus, a “Videira”, que foi plantada por Deus, o “Agricultor”.

A “Videira” mantém-Se viva para o “Agricultor”. Os “ramos” exaltam a vida da “Videira” e os muitos e bons “frutos” oferecidos a quem deles precisam revelam o bom trabalho do “Agricultor”! Então, os frutos glorificam a excelência do trabalho do “Agricultor”, assim como da “Vida Saudável” da “Videira”. O “Agricultor” é glorificado na “Videira”, e “Esta”, nos “ramos” que dão muitos frutos!

Apesar de vivermos em um mundo cínico e opressor a tudo o que é de Deus, que nós nos mantenhamos firmes na fé e não nos cansemos de fazer o bem, isto é, o que é proveitoso tanto para glorificar a Deus como para saciar aqueles que têm fome e sede pela Vida Verdadeira, que é Cristo.

O apóstolo Paulo disse:

9 Não nos cansemos de fazer o bem. Pois, se não desanimarmos, chegará o tempo certo em que faremos a colheita. 10 Portanto, sempre que pudermos, devemos fazer o bem a todos, especialmente aos que fazem parte da nossa família na fé. (Gl.6:9,10 NTLH)

Que Deus nos abençoe!

 

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