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Não ceda às convicções mundanas

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Atos 26:1-29

O Apóstolo Paulo, conhecido também como o “Apóstolo dos gentios”, foi um dos maiores evangelistas da História do Cristianismo, um homem de extraordinário intelecto, conhecedor profundo das Escrituras Sagradas e dos pensamentos e planos de Deus, um dos maiores plantadores de igreja sobre a face da terra e um incansável ganhador de almas.

Um homem que desde a sua conversão enfrentou muitas lutas, suportou cadeias, foi açoitado, perseguido, preso, apedrejado, enfrentou naufrágios, trazia em seu corpo as marcas do sofrimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Muito diferente dos testemunhos cristãos em nossos dias, onde só se ouve que Deus quer te dar uma boa vida, uma casa nova, um carro zero, um bom emprego, contratos milionários, fama, poder, riquezas, curas, e tudo isso sem ter que passar por nenhum processo de crescimento e amadurecimento espiritual, de transformação de caráter, sem experimentar nenhum tipo de sofrimento, dor ou lutas.

Mas Paulo sofreu fome, sede, sofreu as mais severas injustiças nas mãos dos homens e para pregar o Evangelho atravessou províncias, rompeu fronteiras, caminhou por longas estradas, cruzou desertos, percorreu cidades, campos e vilas, entrou nos Templos, nas sinagogas, falou nas praças, nas ilhas, nas escolas, nas prisões, nas altas cortes, pregando o Evangelho, tanto aos escravos e aos livres, reis e a vassalos, a grandes e a pequenos, a sábios e a ignorantes, a multidões e a solitários, sempre falando com intenso fervor e ardor, com saúde ou com doença, preso ou em liberdade, nas cadeias ou nas praças, acolhido ou rejeitado, aplaudido ou apedrejado, amado ou odiado, na pobreza ou na fartura, pregando sempre o Evangelho. Esse era o incansável Apóstolo Paulo!

E a pergunta que cabe aqui é:

Qual era o combustível que alimentava a vida de Paulo que o fazia realizar todas essas coisas? Senão o seu amor a Deus e ao próximo, e sua fidelidade ao Evangelho e ao seu chamado divino?

Você consegue agora, diante deste breve relato da vida de Paulo, olhar para dentro de si e se envergonhar e lamentar o seu desalinhamento com Deus e a sua falta de compromisso com o Reino Dele e com os seus Mandamentos, bem como com as pessoas que estão ao seu redor? Paulo foi um homem que, após sua conversão, não desperdiçou um tempo sequer com coisas inúteis, vazias de propósitos e que desagradavam a Deus.  

Que diferença ao olharmos para as vidas de muitos cristãos hoje em dia, que não querem se sacrificar pelo Evangelho de Cristo, não querem aprender a amar, não tem o desejo de servir às pessoas, abandonam ou desanimam na primeira dificuldade ou rejeição das pessoas, não querem ser disciplinados e nem humildes, mas se julgam espirituais e bondosos, quanto na verdade, são egoístas e orgulhosos.

Mas vamos entender todo contexto que envolve esta passagem para compreendermos o texto que lemos.

No capítulo 21 de Atos, o Apóstolo Paulo vai para Jerusalém, e quando ele chega em Cesaréia, um profeta chamado Ágabo profetisa que ele vai ser preso em Jerusalém.

Os discípulos tentam impedir a ida de Paulo a Jerusalém, mas corajosamente ele diz aos seus irmãos:

“Por que vocês choram assim e me deixam tão triste? Eu estou pronto não somente para ser amarrado, mas até para morrer em Jerusalém pela causa do Senhor Jesus” (Atos 21: 13NTLH).

E Paulo foi para Jerusalém e lá ele foi preso, conspiraram contra ele, armaram ciladas contra ele, resolveram matá-lo, mas por providência divina a trama foi descoberta e Paulo foi transferido para Cesaréia Marítima e ele é acusado durante dois anos, por crer em Jesus Cristo, na Sua Ressurreição e no Seu Reino, e diz a Bíblia que Paulo decide como cidadão romano, que quer ser julgado diante de Cesar.

E é neste momento então, que lá em Cesaréia, Festo, o governador, recebe a visita do Rei Agripa, acompanhado de Berenice sua irmã, mas que mantinha com ela uma relação incestuosa.

E diz a Bíblia que é nesse ínterim desta visita que Paulo é chamado para apresentar sua defesa ao Rei Agripa, que é o texto bíblico que lemos no início.

A defesa de Paulo diante do Rei Agripa e o Governador Festo

Então Paulo narra, em sua defesa, o que Jesus fez em sua vida, como ele era um monstro, um homem bárbaro, carrasco, perseguidor de cristãos. Que açoitava os cristãos dentro das sinagogas e forçava–os a blasfemar contra Deus para serem presos e mortos, fazendo verdadeiras cruzadas de terrorismo contra os cristãos por cidades além dos limites de Jerusalém. Paulo foi uma fera selvagem que caçou os cristãos como um predador persegue a sua presa para devorá-la.

Paulo não respeitava as casas, os lares dos cristãos e nem os lugares sagrados para satisfazer sua fúria contra eles. Então, resoluto, decidido em exterminar os cristãos, caminhava para Damasco com o propósito de prendê-los e e
ncerrá-los em cadeias.

Mas de repente, naquela estrada, por volta do meio dia, um fato acontece, uma luz mais forte do que o sol se incidiu sobre ele e o derrubou ao chão. E então ele escuta uma voz em hebraico:

“Saulo, Saulo! Por que você me persegue? Não adianta você se revoltar contra mim” (Atos 26: 14 NTLH).

Então Paulo, caído, já convertido pelo Poder do Espírito Santo de Deus, pergunta, agora com o senso de submissão:

“Quem é o Senhor?”

“_E o Senhor respondeu: “Eu sou Jesus, aquele que você persegue.” (Atos 26: 15 NTLH)

Então o Senhor comissiona Paulo: Levante-se porque te enviarei para longe, aos gentios.

O maior perseguidor do cristianismo agora está convertido. Jesus reverte a situação. O homem que perseguiu a fé cristã vai agora proclamá-la. O homem que promoveu intenso sofrimento ao povo de Deus, agora sofrerá pelo nome de Cristo.

Então Paulo, em sua defesa, detalha para o Rei Agripa não apenas sua conversão súbita e dramática, mas também seu comissionamento, a sua missão, para ser testemunha de Cristo entre os gentios.

Paulo prega essas verdades diante do rei Herodes Agripa não porque estava interessado em algum benefício, mas porque desejava a conversão do Rei.

Enquanto Paulo narra esse fato glorioso da sua conversão, Festo, o governador, interrompe em alta voz, aos berros:

“Paulo, você está louco! Estudou tanto, que acabou perdendo o juízo!” (Atos 26: 24 NTLH)

E Paulo responde:

”Eu não estou louco, Excelência; estou em perfeito juízo e digo a verdade. Eu posso falar diante do rei Agripa com toda coragem porque tenho certeza de que ele conhece todas essas coisas muito bem, pois não aconteceram em nenhum lugar escondido.” (Atos 26: 25 NTLH).

Isto significa que o Evangelho verdadeiro se baseia em fatos reais, notórios, testemunhados por pessoas e vividos em tempos e lugares comprovados pela história, e o próprio Rei tinha conhecimento dos fatos narrados por Paulo.

E Paulo então, deixa Festo de lado e se dirige ao Rei Agripa e pergunta para ele:

”Rei Agripa, o senhor crê nos profetas?” (Atos 26: 27 NTLH)

E sem que o Rei tivesse fôlego pra pensar, Paulo diz bem:

”Eu sei que crê !”(Atos 26: 27 NTLH).

Neste momento, Paulo coloca o Rei Agripa diante de um dilema. O réu encurrala o juiz e coloca-o num beco sem saída ao lhe fazer a pergunta direta: “Acredita ó Rei Agripa nos profetas?”. Se dissesse “sim”, Paulo insistiria em que reconhecesse que Jesus foi o cumprimento dessas profecias; se dissesse “não”, teria problemas com os judeus devotos, que aceitavam a mensagem dos profetas como a própria Palavra de Deus.

Muitas vezes Deus nos coloca diante de um dilema para decidirmos o que iremos escolher: A Verdade divina, ou nossas convicções pessoais e mundanas.

Então o Rei Agripa tentando contornar e fugir da pergunta de Paulo, tentando driblar a sua própria consciência procura não levar a sério esta verdade que o confrontava, e decide escolher suas próprias convicções mundanas, e responde a Paulo:

“_ Você pensa que assim, em tão pouco tempo, vai me tornar cristão?” (Atos:26: 28 NTLH).

Em outra versão da Bíblia encontramos:

“por pouco me convences a me tornar cristão”. (Atos 26: 28 Versão Almeida Século 21 ).

E aqui está o grande perigo, “por pouco” ou “quase” “me convences a me tornar cristão”, e desta resposta do Rei Agripa que eu quero extrair a nossa meditação nesta noite.

O Rei Agripa é mais um exemplo de homem que diante da Verdade divina, da Palavra de Deus, acaba escolhendo suas convicções pessoais e mundanas, sem se importar com a vontade de Deus para sua vida.

Diante de tudo que ele ouviu de Paulo, de seu testemunho maravilhoso, Agripa preferiu suas convicções e conveniências
pessoais, e ficou no “por pouco” ou no “quase”.

Há muitas coisas meus irmãos em nossas vidas das quais se podem dizer que quando estão quase feitas não estão feitas de modo nenhum.

Eu vou explicar isso por meio de alguns exemplos.

Um viajante que chega quase no horário no aeroporto pra pegar o seu vôo, perdeu o seu vôo. Um estudante que se prepara e quase passou no vestibular, foi reprovado. Um general que quase ganhou uma batalha perdeu-a. Um boxeador que quase ganhou a luta, perdeu-a.

Quase é a confissão da derrota com a esperança da vitória conservada até o fim.

Quando se trata das coisas ordinárias, rotineiras da vida, esse quase pode ser reparado, o viajante pode pegar o próximo voo, o estudante pode passar no próximo vestibular, o general pode ganhar a próxima batalhar, o boxeador pode vencer a próxima luta.

Há ocasiões, entretanto, que o quase é irreparável, nas questões da vida ou da morte não há quase, só duas categorias: os que ficam vivos e os que morrem.

Pensem comigo, um cirurgião famoso que está escalado para fazer uma das mais delicadas cirurgias de um personagem também famoso, a imprensa então divulga que a cirurgia vai acontecer no dia tal e horário tal, no hospital tal, e no outro dia sai nas manchetes dos jornais, a cirurgia foi quase bem-sucedida, o paciente morreu.

Quando tratamos sobre o Reino de Deus, estamos falando sobre vida e morte e sobre essas questões não há espaço para o “quase salvo” ou por “pouco salvo”.

Ou você se dispõe a obedecer a tudo o que o Senhor lhe ordena para alcançar a salvação, ou não obedece e está perdido.

Pode ser que nesta noite não falte para você quase nada pra você ser salvo, quase nada pra você se tornar um filho de Deus, mas esse quase é o intervalo entre você e a salvação, esse quase é a distancia entre o desejo de você ser salvo, e o fato de você o ser. Esse quase é a ponte que você precisa atravessar pra que você seja salvo e atingir a segurança da vida Eterna.

“Quase” não adianta para você.

A Bíblia diz que Agripa entra para esse triste rol daqueles que foram quase salvos, porém cederam às suas convicções mundanas e se perderam.

Sabe por que?

Porque ficou no quase e deixou para amanhã a mais importante decisão da sua vida.

Se você pensa que só pelo fato de freqüentar uma igreja, de ler a Bíblia, de orar, de cantar ou mesmo de estar em um ministério você está salvo? Com certeza não!

Se não houver transformação de vida, arrependimento, frutos da conversão, amadurecimento espiritual, você está na esfera do “quase salvo”, mas continua perdido.

É muito provável que dentro deste salão, nenhuma pessoa que entrou aqui tenha dúvidas que a salvação é somente em Jesus, que ninguém aqui duvide disso, mas a pergunta que fica é: “você ficará apenas com essa informação? Você se contentará em apenas conhecer essa verdade?

Você pensa que esse alicerce é suficientemente seguro para manter você de pé diante do Tribunal de Deus?

Agripa ficou no quase. E aqui está o seu maior risco, seu maior perigo.

Conta-se e é uma lenda, obviamente, que houve uma assembléia no inferno, os demônios estavam muito apavorados porque pessoas estavam sendo convertidas, e sendo, tiradas das potestades, para Deus, do reino das trevas para o Reino da Luz, e eles se reuniram então para traçar um plano para tentar dificultar essas conversões. Então muitas propostas foram levantadas naquela assembléia.

Levantou-se um demônio e disse o seguinte: “vamos dizer para as pessoas que a Bíblia não é verdade, quando o pregador se levantar para pregar a Bíblia, vamos dizer que esse Livro tem erros, que tem contradições, que papel aceita tudo, que a Bíblia não é a Palavra de Deus, então essas pessoas não terão autoridade para pregar.

Levantou-se outro demônio mais experiente e disse: ”não, essa tese não funciona, não vai dar certo, porque sempre que essa Palavra for pregada e pessoas crerem serão salvas.

Levantou-se outro demônio e disse: “então vamos dizer para as pessoas que há outros salvadores, que não é só Jesus que salva, Maomé salva, que Buda salva, que Alan Kardec salva, que o papa salva, que há muitos caminhos para Deus.

Levantou-se outro demônio mais experiente ainda e disse: “não, isso não vai adiantar, porque quando as pessoas ouvirem que só Jesus é o caminho para Deus, se arrependerem e crerem, elas serão salvas.

Então, levantou-se outro demônio e disse: “então vamos dizer que o homem não é pecador, que o homem é bom, que ele faz boas obras, que ele vai ser salvo pelo seu sacrifício, pelas suas obras, pela sua religiosidade, pela sua moralidade e honestidade.

Então levantou-se outro demônio e disse: não, isso também não vai adiantar, porque o homem sabe que é pecador, ele tem experiência que é um pecador, e no momento que se arrepender dos seus pecados e correr para os braços de Jesus, ele será salvo.

Enfim muitas outras propostas foram levantadas, até que levantou-se o maioral dos demônios e disse:” Eu tenho uma solução: “vamos dizer para os homens que a Bíblia é a verdade, vamos dizer para os homens que só Jesus Cristo salva, vamos dizer para os homens que o homem é pecador e ele precisa se arrepender, vamos dizer só mais uma coisa pra eles: “agora não, é cedo demais, agora não, deixa pra depois, deixa pra mais tarde, adia essa decisão, vamos deixar os homens quase salvo porem suficientemente perdidos.

Deixar para depois é uma emboscada pra sua alma, é uma armadilha pra sua vida, Jesus deixou claro que “quem não é por mim é contra mim”. Portanto, note isso, você hoje não pode ficar em uma posição de neutralidade diante de Jesus, até porque não existe essa posição de neutralidade, aliás é importante dizer para você: você é escravo da sua liberdade, você que entrou aqui hoje não pode deixar de tomar uma decisão sabe por que? Porque você é escravo de sua liberdade.

Você é como alguém dentro de um barco rio abaixo e lá na frente tem um grande abismo, você pode tomar algumas decisões, você pode tomar a decisão de pular do barco, você pode tomar a decisão de remar para margem, você pode tomar a decisão de achar que o abismo não existe, você pode fazer de conta que não há perigo á frente, só uma coisa que você não pode deixar de fazer é deixar de tomar uma decisão.

Mas você pode argumentar, eu não quero decidir nada, eu estou indeciso.

Pois se você está indeciso, eu quero dizer que isso já é uma decisão, porque a indecisão já é a decisão de não decidir, e quem decide não decidir, decidi não a favor de Cristo mas contra Cristo, porque Ele diz:” Quem comigo não ajunta, espalha, e quem não é por mim é contra mim”.

Aqueles que nunca pensaram no céu acredito que vão se lembrar dele no primeiro minuto no inferno, mas será tarde demais.

A Bíblia fala de um homem muito rico, que vivia em banquetes, orgulhoso de suas vestes, de suas festas, e à sua porta havia um homem chamado Lázaro, doente, faminto, e esse homem rico nunca se importou com o seu próximo, diz a Bíblia que Lazaro, cujo nome significa “aquele que confia em Deus”, morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrãao e diz a Bíblia que o rico morreu foi sepultado e no inferno, estando em tormento lembrou-se:” Pai Abrãao, eu estou atormentado nessas chamas, peça a Lázaro que molha a ponta do seu dedo em água e ponha aqui na minha língua, me refrescar a língua porque estou atormentado nessas chamas, e eu pergunto a você, o que adianta uma gota de água nas chamas do inferno? Era tarde demais.

E a palavra para ele foi esta: há um grande abismo entre nós e vós, de tal maneira que os que estão aqui não podem passar pra lá e nem os que estão lá passarem pra cá.

Meus irmãos, nesta noite, as portas dos céus estão abertas para mim e para você e Jesus convida você: “vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados e Eu vos aliviarei”.

Hoje o Senhor convida você: “convertei-vos de todo o vosso coração” “convertei-vos de todos os vossos maus caminhos porque haveis de morrer”.

Mas você pode fazer as seguintes perguntas:

O que pode me separar deste convite?

O que pode me fazer rejeitar esse convite?

Que razões me levam a deixar para depois?

Que fatores me levam a ficar apenas no quase?

Primeiro, tem muita gente que deixa para última hora ou fica no quase por causa do amor ao dinheiro.

Tem muitas pessoas que pensam que se elas tiverem dinheiro elas estarão seguras, mas o dinheiro embora bom em si ele pode dar a você uma boa casa, mas não pode dar um lar, ele pode dar a você uma bonita roupa, mas não pode dar a você saúde, ele pode dar a você um bom alimento, mas não pode dar a você apetite, ele pode dar a você um rico funeral, mas não pode dar a você vida Eterna.

Foi Jesus Cristo quem disse: “Ao homem que disse para sua alma, agora oh minha alma, coma e beba regala-te por longos anos e Jesus Cristo disse: “Louco o que tens preparado pra quem será? Essa noite te pedirão a sua alma”.

O que está afastando você de tomar essa decisão?

Segundo lugar, o amor ao mundo.

Tem tantas pessoas que estão flertando com o mundo apaixonadas pelo mundo, pelo clamor do mundo, pelos prazeres do mundo, pelos prazeres da vida, elas acham que se crerem em Jesus, se entregarem sua vida pra Jesus a vida vai ser massacrante, enjoada, a vida vai ser árida, a vida vai ser sem graça, a vida não vai ter prazer, elas pensam que o prazer está no pecado, o prazer está nos banquetes do mundo, e elas então oferecem o coração delas pra satisfazer-se nesses banquetes, mas rejeitam o banquete da Graça de Deus.

Há muitas pessoas que são amigas do Evangelho, gostam do Evangelho, até de vir à igreja, gostam de cantar as músicas, até de participar das atividades da igreja, mas nunca rompem com o mundo, nunca romperam com o pecado, gostam das coisas do mundo mais do que as coisas de Deus. Ficam no “quase”, estão quase salvas, porem inevitavelmente perdidas.

O que é que está afastando você de tomar essa decisão?

Outras pessoas deixam de tomar essa decisão por causa das amizades.

Quantas pessoas passaram por aqui, cantaram, louvaram ao Senhor, oraram, buscaram a presença Dele, e hoje estão fora, estão no mundo por causa de suas amizades.

Vocês mesmos conhecem pessoas que desviaram suas vidas para se encontrem com os prazeres mundanos por conta de amizades.

Hoje essas pessoas são refém de depressões, drogas, baladas, sexo, bebida, e tudo o que o mundo oferece.

Há muitas pessoas, como aquele filho pródigo, que saíram da casa do Pai e estão hoje num país distante, envolvidos em drogas, sexo ilícito, bebidas, desgraças e mazelas desta vida por influencia de falsas amizades.

O que está impedindo de você tomar essa decisão de ficar como Agripa, quase, por pouco?

Tanta gente por influencia da família, eu conheço pessoas que diz assim, eu prefiro ir pro inferno do que mudar de religião. Meus avós pertenceram a essa religião, meus pais pertenceram a essa religião, eu nasci nessa religião, eu estou educando meus filhos nessa religião, e eu prefiro me perder do que mudar de religião.

E Jesus Cristo foi categórico em dizer: “Quem amar mais o seu pai, a sua mãe, seus irmãos, mais do que a mim não é digno de mim.”

Se você parar para perceber, essa família de Herodes Agripa perdeu todas as suas oportunidades.

A Bíblia nos fala de 4 Herodes: “Herodes o Grande”, aquele que mandou matar as crianças de Belém, depois “Herodes Antipas”, aquele que prendeu João Batista e mandou degola-lo na cadeia, aquele que zombou de Jesus em Seu julgamento. Depois o terceiro Herodes, “Herodes Agripa I, aquele que ouviu o Evangelho pelos apóstolos, mas perseguiu a Igreja de Deus em Jerusalém, e mandou matar Tiago, prendeu Pedro até a sua morte, e agora estamos diante do último membro da família herodiana, “herodes Agripa II.

Então irmãos, Heródes Agripa, ele está diante do maior evangelista da igreja, o apóstolo Paulo, mesmo confrontado pela verdade, mesmo ouvindo o Evangelho, mesmo ouvindo testemunho de conversão de Paulo, ele escuta essa mensagem e diz para Paulo:” Paulo por pouco me convences a me tornar um cristão”.

Quantas pessoas estão por anos dentro das igrejas, ouvindo o Evangelho, presenciando a transformação de pessoas, e não se convertem, vivem apenas na esfera dos quase salvos.

Hoje é o dia da sua salvação. Hoje você está diante de uma decisão inevitável, urgente.

Talvez como aqueles dois ladrões que estavam sendo crucificados diante de Jesus, ambos devedores, ambos perdidos, ambos condenados.

Você e eu não somos melhores do que aqueles homens, somos pecadores e carecemos da Graça de Deus.

Um deles aproveitou sua última oportunidade, temeu a Deus, reconheceu o seu pecado e arrependido buscou a Jesus e foi salvo, o outro rejeitou a sua última oportunidade, na última hora, estava perto de Cristo, mas pereceu, orou mais perdeu-se, quis ser salvo do seu jeito e foi para o inferno.

E você? O que você vai fazer? Que decisão você vai tomar? Ficar no quase? No por pouco?

Eu quero terminar contanto uma história que me marcou muito de um homem que foi contratado para cuidar de uma ponte, sua única função era cuidar daquela ponte, porque era estratégica num lugar perigoso, onde passava todos os dias um trem lotado de passageiros, de manhã e a tarde. Um certo dia aquele homem descuidadamente deixou aquele posto de trabalho e foi jogar baralho com seus amigos. E envolvido no jogo, não percebeu que se formava uma grande tempestade no horizonte. Descuidado de sua atividade, de sua responsabilidade, continuou no jogo, enquanto caía uma chuva torrencial, as enxurradas desciam das encostas, engrossavam as águas dos córregos que desaguavam no rio e por sobre ele estava aquela ponte e a enchente foi se avolumando e o rio foi ganhando volume e de repente as águas violentas, furiosas arrancaram aquele pontilhão. E o homem entretido no jogo. De repente, sem nenhum aviso de perigo, de tragédia, o trem aponta na curva, a toda velocidade, daqui a pouquinho um barulho, um acidente, uma catástrofe. Ferro retorcido, centenas de pessoas mortas, feridas, ensangüentadas, e aqu
ele homem saiu daquela mesa de jogo e ao ver aquela tragédia, sabendo que ele era o único responsável por ela, desesperado saiu gritando com lagrimas nos olhos: ’Ah se eu tivesse ouvido”, ah se eu tivesse ouvido”, “ah se eu tivesse ouvido”, mas era tarde demais, tarde demais.

Se você deixar para depois, se você ficar apenas no quase, pode ser que amanhã seja tarde demais para você. Pode ser que amanhã você pode estar perante o Tribunal de Deus, sem estar com as vestes brancas, sem estar lavado com o sangue do cordeiro, sem estar plenamente arrependido, sem estar plenamente perdoado e você vai chorar e gritar, “ah se eu tivesse ouvido”, “ah se eu tivesse ouvido”, “ah, se eu tivesse ouvido”, mas então será tarde demais, eternamente tarde demais, quase salvo, porém inevitavelmente perdido.

O que você vai fazer com o destino de sua alma?

Nenhuma decisão de sua vida é mais importante do que essa, nenhuma, essa é a mais urgente, necessária, decisão de sua vida. Você pode ganhar o mundo inteiro mas se você perder a sua alma, de nada valeu.

Você pode pertencer a família mais famosa, mais conhecida, mais honrada desta cidade, mas se você não se converter, não se arrepender, não nascer de novo, não se render a Jesus Cristo nada disso vai valer.

Você pode ter fama, sucesso, você pode ter uma brilhante carreira profissional, você pode ter sucesso em sua vida afetiva, você pode ter constituído uma família maravilhosa, você pode ser amado em sua família, mas se você não for salvo nada disso lhe aproveitará.

Hoje é o dia da sua decisão, amanhã pode ser tarde demais.

Se hoje você ouviu a voz de Deus, não endureça o seu coração, porque o amanhã você não administra. Você não sabe se Deus vai preservar sua vida, você não sabe se Deus lhe dará uma outra chance, você não sabe se você terá um novo tempo para você ouvir a voz de Deus, por isso a Bíblia diz se você ouvir a voz de Deus não endureça o seu coração.

Só você pode tomar essa decisão e ninguém mais.

Que Deus nos abençoe!

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