WALTER DE LIMA FILHO – 16/08/2011Arquivos disponíveis para downloads em
Efésios 6:10-18
Na semana passada nós meditamos que devemos observar duas coisas: Primeiro, nós não devemos permitir que Satanás nos roube o tempo destinado à oração. Segundo, nós devemos pedir ao Senhor que nos dê proteção, a fim de que tenhamos força, para usarmos o tempo de oração de maneira adequada. Vamos observar alguns erros que devemos evitar na oração.
Evite tudo o que não é oração, pois o inimigo nos induz a usarmos palavras vazias, que não produzem qualquer obra. Eu me refiro às palavras que vêm da carne, fazendo com que nossas orações sejam muito longas e ineficazes e que andemos em círculos. Tenha em foco, que você deve apresentar o desejo do seu coração ao Senhor. (cf. Mt.6:7) O termo que Mateus usa para “repetir” significa “ficar tagarelando”, usando muitas palavras inúteis ou exprimindo-se de modo confuso. Os pagãos oravam dessa maneira.
Muitas pessoas podem orar durante trinta minutos ou uma hora. Quando você lhes pergunta sobre o que oraram, é muito provável que a resposta não traga nada em específico. Quando você orar, é necessário saber quais são de fato os seus anseios, pois não haverá oração verdadeira se não existir firmeza de coração. Então, preste atenção no desejo do seu coração e use as palavras adequadas.
Tome cuidado com a forma de pedir. A oração deve estar amarrada no seu objetivo, sem nos distrairmos. Por isso, é necessário nos mantermos firmes e vigilantes para que as palavras desnecessárias sejam evitadas.
A oração para ser eficaz, deve fechar cada abertura pela qual o inimigo possa entrar. Por isso, ela não deve ser rápida demais, econômica no tempo, para não ser descuidada. Quando você ora pela igreja, por exemplo, essa oração abrange o líder, os ministros, os ministérios, os membros, os desejos de cada um, a chegada, a saída, o percurso para vir e voltar, as famílias, etc. Devemos orar por tudo o que imaginamos ter relação com a missão da igreja, pedindo que Deus a proteja e que nos dê a condição para detectarmos não só a influência, como a entrada do mal em nosso meio. Esta é uma oração de combate contra as artimanhas do inimigo. É uma oração vigilante.
Outro exemplo: Você ora por alguém que se opõe a Cristo, pedindo a Deus que o faça crer. Depois de vários dias, você observa que a oposição dessa pessoa é ainda maior. Você diz a Deus: “Senhor, a situação dessa pessoa piorou. O que eu devo fazer?” Se você estiver vigilante, o Senhor lhe mostrará que o inimigo está furioso, pois receia perdê-la. A sua oração atingiu o alvo e é por isso que os demônios estão apertando tal pessoa.
Você continua a orar com vigilância e percebe que a pessoa começa a abrandar, demonstrando sinais de receptividade. Agora, você precisa mudar sua oração conforme a alteração das circunstâncias. Entenda que nesse momento, “o conhecimento” governa a oração. A observação nos ajuda a perceber qual rumo a nossa oração deve tomar, tendo como base, as mudanças que ocorreram na pessoa ou sobre qualquer outra coisa pela qual estamos orando.
Nós oramos para servir a Deus, para termos relacionamento com Ele e isso tudo, é um sinal de fé. Uma pessoa sem fé não ora! A oração é o meio para vermos a obra de Deus na vida dos outros. Em Efésios 6, onde é citada a batalha espiritual, o elemento mais importante é mencionado por último, a oração. (v.18)
Que Deus nos desperte para esse trabalho, pois quando aprendemos como orar, muitas de nossas incertezas desaparecem. Sejamos vigilantes durante a oração, para que não usemos palavras vazias e omitamos coisas importantes. Que nós observemos os resultados da nossa oração, as mudanças que ocorrem após orarmos. Guarde o que Tiago disse: (…) A oração de uma pessoa obediente a Deus tem muito poder. (Tiago 5:16 NTLH)
É por isso que Satanás atacará qualquer pessoa que se dispor a orar, mas ela demonstra a sua fé, procurando a comunhão e a vontade do Pai, enfrentando o inimigo e derrotando-o em todos os seus caminhos em nome de Jesus Cristo, o nosso Senhor