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Recebendo e permanecendo na graça de Deus – Parte 2

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1 Coríntios 10:12

Texto Base:

Portanto, aquele que pensa [i.e. que tem uma opinião própria, que considera por si mesmo, que supõe] que está de pé é melhor ter cuidado [i.e. pondere minuciosamente e examine o que está buscando] para não cair [i.e. para não ser julgado como culpado e ser lançado ao lugar mais baixo]. (1 Co.10:12 NTLH)

O apóstolo Paulo faz este alerta, a fim de que os cristãos de Corinto considerassem o seu comportamento, tendo como exemplo os israelitas que, por causa das suas más ações, foram julgados por Deus e pereceram no deserto. (1 Co.10:1-9)

Portanto, eles não ingressaram na promessa divina, ou seja, na Terra Prometida. Eles receberam a graça divina para serem libertos do Egito e a aceitaram, mas no caminho para tomarem posse da promessa de Deus, fracassaram, tanto espiritual como moralmente!

Uma coisa é a nossa decisão ao aceitarmos a graça de Deus para sermos libertos dos poderes satânicos e mundanos, por meio de Cristo. Outra coisa é a nossa disposição perseverante em nos mantermos em uma vida de unidade com Cristo e cumprirmos Seus propósitos (a vontade de Deus), a fim de demonstrarmos que desejamos permanecer na Sua graça.

A diferença entre o cristão verdadeiro e o que se mostra desleixado e insensato é que este último sempre está satisfeito consigo mesmo. O cristão insensato conheceu a graça de Deus, mas não se esforça para nela crescer nem demonstra desejo de permanecer nela, pelo que foi dito anteriormente. Ele julga a sua vida com Deus pelo que deixou de praticar e não se preocupa com o que precisa ser feito, a fim de que a glória do SENHOR seja vista. (Mt.5:6,13-16)

1. A graça não o isenta da condição de ser um servo (escravo por amor) de Deus

A salvação nos liberta dos poderes satânicos e mundanos, mas não da presença deles. Antes de conhecermos a Cristo, nós vivíamos sob os princípios e valores contrários a Deus, pois, na verdade, estávamos mortos para Ele. (Ef.2:1-3) Foi dessa condição que a graça divina nos libertou. (Ef.2:4,5) Nós fomos salvos desses poderes, a fim de que, por meio da Sua graça, desfrutemos dos Seus recursos e tenhamos uma vida aprovada por Ele até sermos recompensados com a Eternidade.

Uma vida aprovada por Deus não significa se enclausurar, afastar-se do convívio com as pessoas, deixar de praticar tudo o que é mundano, frequentar uma igreja e nela obter alguma função, mas é expressar a grandeza ou a glória de Deus e realizar as Suas obras, ou fazer a Sua vontade entre as pessoas, de modo de que elas possam ouvir a Sua voz e se reconciliarem com Ele.

2. Não entender o propósito divino ao ser liberto e empenhar-se por ter a vida em ordem é um risco

24 Jesus continuou: — Quando um espírito mau sai de alguém, anda por lugares sem água, procurando onde descansar [i.e. satisfazer-se, contentar-se, divertir-se], mas não encontra. Então diz: “Vou voltar para a minha casa, de onde saí [i.e. de onde fui expelido ou expulso].” 25 Aí volta e encontra a casa varrida e arrumada [i.e. limpa, em ordem, embelezada com honra]. 26 Depois sai e vai buscar outros sete espíritos piores ainda, e todos ficam morando ali. Assim a situação daquela pessoa fica pior do que antes. (Lc.11:24-26 NTLH)

A libertação é um ato da graça de Deus, enquanto manter a casa em ordem é uma atitude humana, a qual se dá sob as orientações divinas. Entretanto, voltemos à verdade: fomos libertos do poder “daquele que é mau”, mas não da sua presença. Ele sempre irá voltar e, caso volte, encontrando a nossa vida arrumada, porém vazia da presença de Deus e da falta do nosso compromisso com os Seus propósitos, ele encontrará uma porta aberta para satisfazer-se em todas as suas realizações malignas.

Então, você me questiona: “Walter, o texto não fala nada sobre os propósitos de Deus!” Observe o contexto:

Quem não é a meu favor é contra mim; e quem não me ajuda a ajuntar [i.e. a trazer pessoas para dentro, a se unir Comigo] está espalhando [i.e. impedindo, servindo de empecilho à Minha Causa].” (Lc.11:23 NTLH)

Jesus foi chamado pelos líderes religiosos como um ser subserviente a Belzebu, o chefe dos demônios e que Ele os expulsava pelo poder de Satanás. Então, Jesus explica que demônios não expulsam demônios, mas Ele os expulsava para mostrar a grandeza e a graça de Deus aos oprimidos, assim como dizer-lhes que o Reino do Deus Todo-Poderoso havia chegado a eles. Jesus estava cumprindo os propósitos de Deus, ao mostrar às pessoas a Sua graça e poder.

Que Deus sempre me encontre no empenho de mostrar às pessoas a Sua glória e bondade! Eu não quero ser um empecilho ao Evangelho e ao Reino de Deus. Eu não desejo afugentar as pessoas de Cristo, mas trazê-las para Ele e, por meio Dele, esclarecê-las sobre como podem ser libertas pela Sua graça e serem salvas do poder do Maligno e do mundanismo. Que Deus não me encontre mudo e sem ações que O expressem!

No entanto, necessário é que aprendamos que a graça não é de graça! Quando Deus nos chamou, em Cristo, nós éramos escravos dos nossos desejos e interesses. Não fazíamos a vontade de Deus, mas a nossa.

Agora em Cristo, nós somos agradecidos por nossos olhos terem sido abertos à realidade da Vida Eterna e, correspondendo ao amor divino, nós nos oferecemos como Seus servos em amor, a fim de que, com a Sua ajuda, alertemos muitos sobre o risco de viverem longe Dele. Desse modo, a nossa fé se torna eficaz, pois ela estará acompanhada por ações divinas e revelando que não está morta. (Tg.2:14-20)

Que eu me esforce para que a minha mente nunca esteja vazia das coisas do “Alto” e que o meu coração se alegre por fazer a vontade Deus neste mundo. Eu era cego, mas agora vejo a realidade de Deus em minha vida. Que em amor, eu me dedique cada vez mais para conhecê-Lo melhor e servi-Lo como um servo fiel, até que O encontre face a face na Eternidade!

Que diante Dele, eu nunca pense em permanecer em pé, mas prostrado e reconhecendo que dependo inteiramente do meu SENHOR, a fim de que, pela Sua misericórdia, eu seja recompensado com a Sua promessa da Vida Eterna. Que o meu último estado neste mundo seja melhor que o primeiro!

Que Deus nos abençoe!

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