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Texto base:

Rute 1:1-6

Nas últimas semanas, o SENHOR tem nos levado a refletir sobre a nossa fé, se ela é genuína, verdadeira ou se ela é superficial e interesseira, e como consequência, se ela tem agradado ou não a Deus. Será que nós temos parado um pouco para refletir sobre isso? Temos refletido se o que temos oferecido tem agradado ou não a Ele?

Normalmente, quando damos um presente a uma pessoa, queremos logo saber se ela gostou, não é assim? Muitas vezes a pessoa nem acabou de abrir o presente e nós vamos logo dizendo: “Espero que você goste…” Então, por que não temos o mesmo interesse em saber se Deus está se agradando ou não do que oferecemos a Ele? Não deveríamos ter a mesma atitude com Ele?

O SENHOR também tem nos ensinado que cabe a nós a responsabilidade de guardar e cuidar da nossa fé, a fim de desenvolvê-la por meio da compreensão do que ouvimos e aprendemos das Escrituras Sagradas. No entanto, se tratarmos a nossa fé com negligência, apatia e desinteresse, certamente iremos destrui-la, perdendo nossas convicções acerca daquilo que Deus plantou por meio de Sua Palavra em nossos corações.

Portanto, Deus tem nos chamado para avaliarmos constantemente a nossa condição diante Dele, pois a fé precisa ser protegida e desenvolvida para não ser contaminada com ideias e filosofias mundanas, as quais atrairão a morte espiritual e a destruição de nossa alma.  Acredito que não seja essa a sua intenção.

Eu acredito que todos querem estar com Deus e morar com Ele por toda a eternidade, mas será que estamos vivendo de acordo com a fé bíblica e verdadeira, como bem ensinou o Fausto na terça-feira retrasada (20/08/24)? Será que estamos transformando a fé em um sentimento, estando mais preocupados em sentir do que pensar, como também ensinou o Walter no último domingo (25/08/24)?

Transformar a fé em um sentimento é muito mais fácil porque damos vazão às nossas emoções, que é o que desejamos, e então não precisamos nos esforçar para sermos estudiosos, aprendizes, obedientes, disciplinados, fiéis, submissos e verdadeiros, porque isso dá muito trabalho e exige uma boa dose de sacrifício pessoal.

Ao longo da história da humanidade, sempre existiram pessoas que buscaram a Deus verdadeiramente a fim de experimentá-Lo e conhecê-Lo melhor, e isso podemos conferir nas diversas passagens bíblicas registradas nas Escrituras. Para citar apenas alguns deles: Noé, Abraão, José, Moisés, Josué, Davi, Samuel, depois Paulo, Tiago, Pedro, João e muito outros.

À medida que o tempo avançou, muitos nomes continuaram a surgir: John Wesley, D L Moody, Charles Finney, John Bunyan, Charles Haddon Spurgeon, William Seymour (da famosa rua Azuza), até chegarmos aos nossos dias.

A história pode nos dizer os milhares de homens e mulheres que ultrapassaram o seu tempo e sua cultura, pois buscaram a Deus e por isso suas vidas frutificaram, tornando-se um exemplo para todos nós, mas a pergunta que devemos fazer é: Eu quero estar entre aqueles que verdadeiramente buscaram e alcançaram a Deus? Eu estou disposto a não ficar estagnado, não me satisfazendo apenas em frequentar uma igreja, conhecendo histórias e verdades bíblicas, a fim de produzir frutos?

Vou tentar ilustrar o que eu pretendo compartilhar com vocês. Todas as manhãs, eu saio bem cedo com a Lolla, minha cachorra da raça border collie, atravesso a rua e entro em um parque com muitas árvores e gramados que fica em frente à minha casa. Enquanto caminhamos, ela vai farejando tudo pelo caminho, e quando ela encontra o rastro de algum animal, ela apressa os passos freneticamente até encontrar o dono daquele cheiro.

Assim deve ser o comportamento de um homem e de uma mulher que amam verdadeiramente a Deus, que não se satisfazem apenas em ver as pegadas deixadas por Seu Mestre, mas se comprometem em segui-las até que possam capturar a Sua Presença.

Muitos na igreja se satisfazem em apenas ver as pegadas que Deus deixou pelo caminho, ou seja, as Suas obras e ensinos, mas não se empenham em querer estar e experimentar a presença Daquele que deixou o Seu rastro por onde passou.

Achamos que apenas frequentar uma igreja e participar de um culto de adoração é o suficiente para agradar a Deus, mas não permitimos uma transformação profunda em nossa mente e caráter, a fim de nos arrependermos de nossos pecados a fim de produzirmos frutos para o Reino de Deus. Na verdade, estamos apenas vendo o rastro das pegadas do SENHOR sem desfrutarmos da Sua presença transformadora.

Esta é a diferença entre conhecer alguém e saber sobre ele. Eu posso saber acerca de muitos fatos sobre presidentes, reis, autoridades e celebridades, mas eu não os conheço. Se alguma vez os encontrasse pessoalmente, precisaríamos ser apresentados, porque o simples conhecimento sobre uma pessoa não se iguala a uma amizade íntima.

Não é suficiente saber a respeito de Deus. Muitos estão na igreja e sabem tudo acerca das histórias bíblicas, seus personagens, sobre Jesus e Sua missão, porém não O conhecem verdadeiramente.

Você quer saber por que temos uma vida cristã fraca e não recebemos tudo o que Deus quer oferecer para nós? Quer saber por que vivemos presos aos prazeres mundanos e não temos forças para vencer o nosso próprio orgulho e egoísmo? É porque perdemos a fome por Deus.

Certa vez, Jesus disse aos Seus discípulos, juntamente com uma grande multidão que O cercava, o seguinte

Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois Ele as deixará completamente satisfeitas. (Mt. 5:6 NTLH)

A fome e a sede devem ser umas das piores experiências que o ser humano pode passar. Não ter nada para comer e não ter água para beber em uma situação extrema deve ser algo desesperador.

A fome tem o poder de paralisar uma vida e levá-la à morte, porém, no sentido espiritual, há somente uma coisa que faz Deus parar: a fome por Ele. Deus não vai derramar o Seu Espírito onde não houver fome. Ele procura por homens e mulheres que estão famintos por Ele.

Estar com fome significa que você se sente insatisfeito com a maneira como vive e com aquilo que o mundo lhe oferece, e agora quer se alimentar de Deus como o único alimento que satisfaz a sua alma.

Eu pergunto: você tem fome de Deus?

O nosso problema é que temos fome não da presença de Deus, mas das coisas que este mundo nos oferece e por isso acreditamos que elas vão preencher o nosso vazio, solucionar os nossos problemas e saciar a nossa fome. No entanto, longe da presença de Deus, elas só vão aumentar o nosso sofrimento.

Vamos entrar em nosso texto base para entendermos melhor a proposta:

1“No tempo que Israel era governado por Juízes, houve uma grande fome naquele país. Por isso um homem de Belém, cidade da região de Judá, foi com a sua mulher e os seus dois filhos morar por algum tempo num pais chamado Moabe. 2 O nome desse homem era Elimeleque, e o da sua mulher, Noemi. Os dois filhos se chamavam Malom e Quiliom. Essa família era de Efrata, um povoado que ficava perto de Belém de Judá. Eles foram para Moabe e ficaram morando ali. 3 Algum tempo depois, Elimeleque morreu, e Noemi ficou com os dois filhos, 4 que casaram com moças moabitas. O nome de uma delas era Orfa, e o da outra, Rute. Quando já fazia quase dez anos que estavam morando ali, 5 Malom e Quiliom também morreram. E Noemi ficou só, sem os filhos e sem o marido. 6 Um dia Noemi soube que o SENHOR tinha ajudado o seu povo, dando-lhe boas colheitas [na ARC: dando-lhe pão]. Então ela se aprontou para sair de Moabe com as suas noras.” (Rute 1:1-6 NTLH)

O livro de Rute, embora tenha apenas quatro capítulos, nos encanta por ser uma história de amor, de romance entre um homem e uma mulher que se apaixonam e se casam, e mais ainda, uma história de amor surpreendente entre uma nora e uma sogra.

Mas o principal do livro de Rute é como Deus conduz as circunstâncias, incluindo o sofrimento e as decisões, muitas vezes equivocadas, tomadas pelo Seu povo, para o cumprimento do Seu propósito. No entanto, eu vou me ater apenas a esses versículos iniciais para ilustrar que somente a presença de Deus pode saciar a nossa fome, por mais que o mundo nos ofereça atrativos para satisfazer as nossas necessidades mais urgentes.

1. Não abandone a presença de Deus, mesmo na escassez

1 No tempo em que Israel era governado por juízes, houve uma grande fome naquele país. Por isso um homem de Belém, cidade da região de Judá, foi com a sua mulher e os seus dois filhos morar por algum tempo num país chamado Moabe. (Rute 1:1 NTLH)

O contexto desta passagem liga ao tempo em que Israel era governado por juízes, e essa época foi marcada pela apostasia, pela degradação moral e espiritual e pela rebeldia do povo.

A fome não era algo incomum na vida do povo de Israel naquele tempo. Muitas vezes Deus usava a escassez de alimento como forma de disciplina contra o pecado de Seu povo.

Vejamos o que diz em Deuteronômio:

15 Porém, se vocês não derem atenção ao que o SENHOR, nosso Deus, está mandando e não obedecerem às suas leis e aos seus mandamentos que lhes estou dando hoje, vocês serão castigados com as seguintes maldições: 16 Deus os amaldiçoará nas cidades e nos campos. 17 Deus os amaldiçoará dando-lhes pequenas colheitas de trigo e de cevada e pouco alimento. 18 Deus os amaldiçoará dando-lhes poucos filhos, colheitas pequenas e poucas crias de gado e de ovelhas. 19 Deus os amaldiçoará em tudo o que fizerem. (Dt. 28:15-19 NTLH)

A escassez de alimentos e a fome não eram situações desconhecidas para o povo de Israel naquela época, e quando consideramos isso, percebemos que o que estava acontecendo na vida do povo de Deus era mais do que uma casualidade climática. Muito provavelmente, Israel estava sendo disciplinado por Deus por causa de seus pecados.

Quando percebemos isso, podemos ver que o ato de Elimeleque de sair com sua família de Belém era, na verdade, uma fuga rebelde para escapar da disciplina de Deus e não um ato heroico de salvar sua família da fome.

Se a fome era um meio de Deus disciplinar o Seu povo, qual deveria ser a resposta adequada daquelas pessoas? Eles deveriam permanecer na terra que Deus lhes deu, buscarem o arrependimento de seus pecados e estimularem os outros a fazerem o mesmo, mas o que Elimeleque fez foi o contrário: Pegou sua família e tentou escapar da disciplina do SENHOR.

Essa é uma tendência de todos nós; tentamos escapar da presença de Deus e de Sua disciplina ao invés de ficarmos e aceitarmos a correção com humildade e arrependimento. 

O mais surpreendente é saber o significado do nome de Elimeleque, que no hebraico quer dizer “meu Deus é Rei”, mas que diante da dificuldade, do sofrimento e da disciplina, ele esquece o Governo e a Soberania de Deus e foge de Belém para outro país chamado Moabe.  

Belém, no hebraico, significa “casa do pão”, mas devido à desobediência daquele povo, não havia mais pão na casa. Então, eles deixam Belém, sem o consentimento de Deus, e vão para Moabe a fim de buscar refúgio entre aqueles que no passado já tinham negado pão e água a eles.

Moabe não era um país desconhecido do povo de Deus. Veja o que o SENHOR diz a respeito dos habitantes daquele lugar:

3 Nenhum amonita ou moabita, até a décima geração, fará parte do povo de Deus, o SENHOR. Eles ficarão de fora 4 porque, quando vocês estavam saindo do Egito, eles não lhes deram comida nem água. E também porque pagaram Balaão, filho de Beor, da cidade de Petor, na Mesopotâmia, para amaldiçoar vocês”. (Dt. 23:3,4 NTLH)

Como é possível alguém que conhece a Deus, diante de uma manifestação tão clara do desagrado Dele, ao invés de se humilhar e se arrepender, resolva buscar refúgio em quem nada podia fazer por ele e que já havia demonstrado indisposição em ajudá-los?

2. Não busque refúgio longe de Deus

O que Elimeleque fez não é muito diferente do que costumamos fazer quando nos vemos acuados por circunstâncias difíceis da vida e não conseguimos entendê-las corretamente.

Elimeleque é o retrato da nossa tendência de buscar alento e ajuda para situações desconfortáveis da vida longe do SENHOR. A pergunta que nós precisamos fazer é: Isso funciona?

Quando nós respondemos às dificuldades ou à disciplina de Deus fugindo Dele, nos refugiando em outras coisas ao invés de nos arrependermos diante Dele, nós colhemos os benefícios que achamos que vamos colher? Com certeza não!

Sempre que tentamos fugir de Deus em situações difíceis da vida, nós nos acostumamos a fazer isso acreditando que vamos amenizar o nosso sofrimento. No entanto, ele só vai aumentar e veremos isso na família de Elimeleque.

Eu imagino que no começo de sua viagem para Moabe, Elimeleque fosse questionado por alguém a respeito da sua decisão de tirar sua família da terra de Israel, do lugar onde Deus escolheu para estar com o Seu povo e levá-los para um país oponente ao seu, que era inimigo de Deus, onde ele e sua família ficariam longe do Tabernáculo, que representava a presença de Deus, longe da Lei, do culto de adoração e longe da comunhão dos irmãos.

O contexto e a cultura daquela época eram diferentes do que entendemos hoje. Sair da terra de Israel era o mesmo que abandonar a Deus e o Seu governo; era quebrar o pacto que o SENHOR havia feito com o Seu povo de estar sempre com eles e de ser o Deus deles.

3. Não disfarce suas intenções

Pensando nisso, talvez Elimeleque dissesse: “É só por alguns dias até essa fome passar, depois a gente volta”. Todos nós temos as nossas “desculpas de estimação” para nos afastarmos do SENHOR. Você encontra um irmão e ele diz: “Eu não saí da igreja, eu só estou dando um tempo”; ou então “não saí não, eu só estou resolvendo uns problemas e depois eu volto”.

Mas não foi bem isso o que aconteceu com a família de Elimeleque. Ele ficou muito mais tempo do que imaginava em Moabe e acabou intensificando o sofrimento de sua família, especialmente de sua esposa Noemi, cujo nome significa “agradável, doce”; porém, os versos do nosso texto base mostram que a vida dela fora de Belém não foi nada correspondente ao seu nome.

Em Moabe, Noemi passou por momentos difíceis que tornaram sua vida muito sofrida, a ponto de ela pedir, quando retornou a Israel, para ser chamada por outro nome, de “Mara”, que significa “amarga”, porque agradável ou doce já não refletia mais a sua realidade de vida.

A primeira experiência difícil que Noemi passou em Moabe foi a morte do seu esposo:

Algum tempo depois, Elimeleque morreu, e Noemi ficou com os dois filhos. (Rute 1:3 NTLH)

Ficar viúva naquela época era entrar em uma condição de abandono social, a menos que ela tivesse filhos homens que pudessem suprir suas necessidades, e este era o caso de Noemi, pois ela tinha dois filhos, que se chamavam Malom e Quiliom. Como era de se esperar, eles rapidamente se estabeleceram nas terras de Moabe, casando-se com mulheres moabitas.

Percebam como a decisão equivocada de Elimeleque afetou de alguma forma a vida de seus filhos, que desobedeceram a Deus ao se casarem com mulheres moabitas. A Bíblia não diz, mas tudo indica que eles não tiveram filhos, e quando já fazia quase dez anos que estavam morando em Moabe, Malom e Quiliom também morreram e Noemi ficou sozinha em uma terra estranha, sem ninguém que pudesse suprir suas necessidades (Rt 1:5).

Não podemos relacionar diretamente todos esses acontecimentos desastrosos que sobrevieram a Noemi com a decisão de Elimeleque de deixar Belém e se estabelecer em Moabe, porque o texto não aponta para isso. O foco do livro de Rute não são as tragédias que recaíram sobre Noemi, mas a forma como Rute e Noemi vão reagir diante delas. Porém, a decisão errada de Elimeleque aprofundou o sofrimento de sua família, principalmente de Noemi.

Foram pelo menos dez anos longe das terras de Israel, longe do Tabernáculo, que representava a presença de Deus, longe da leitura da Lei, que era a Palavra de Deus, longe do lugar de adoração, do serviço a Deus e da comunhão com o Seu povo.

Os filhos de Elimeleque e Noemi se casaram com mulheres moabitas, cuja nação Deus havia rejeitado por terem negado comida e água para o povo de Israel no passado, quando haviam saído do Egito.

Noemi poderia ter ficado viúva e ter perdido os seus filhos mesmo morando em Belém, e isso seria trágico da mesma forma, mas ela certamente teria encontrado melhores condições para enfrentar as suas lutas e dificuldades se estivesse na terra onde Deus habitava com o Seu povo.

Sabemos que vivemos em um mundo mergulhado no pecado e que por isso está sob a ira do Deus Todo Poderoso. Portanto, é inevitável não sermos atingidos por situações desconfortáveis. Quando essas situações difíceis acontecem conosco, nós temos uma escolha a fazer: Ou nos humilhamos sob a Poderosa mão de Deus e nos mantemos na presença Dele ou endurecemos o nosso coração e fugimos de Sua presença.

O que esses versos iniciais do livro de Rute nos ensinam é que o ato de nos afastarmos de Deus e da Sua presença nunca é uma boa resposta ás circunstâncias difíceis que enfrentamos em nossa vida.

Quando nós respondemos às dificuldades da vida, aos problemas e as dores, com a rebeldia e o afastamento de Deus, nós ampliamos o nosso sofrimento e o das pessoas que estão ao nosso redor, como a nossa família e amigos. Isso é especialmente verdadeiro quando as circunstancias difíceis são o resultado da disciplina de Deus sobre nós. Por quê?

Neste caso, estamos respondendo o pecado com pecado. É como estar dentro de um carro em um atoleiro; quanto mais você acelera, mais atolado ele fica.

A saída para enfrentarmos situações difíceis, sobretudo aquelas que vêm sobre nós em virtude da disciplina do SENHOR, é uma só: Obediência e arrependimento.

Considere os nossos dias; será que eles são muito diferentes daqueles dias em que o povo de Israel era governado por juízes e que a sociedade estava mergulhada em corrupção, imoralidade e criminalidade?

Jesus é o pão da vida nascido em Belém que satisfaz o faminto e é por isso que Belém se chama “casa do pão”; de lá haveria de sair o pão vivo que desceu do céu e que alimenta todo aquele que se aproxima Dele para conhecê-Lo e fazer a Sua vontade.

Certa vez, dirigindo-se a uma multidão incrédula que O seguia, Jesus disse assim:

48 Eu sou o pão da vida. 49 Os antepassados de vocês comeram o maná no deserto, mas morreram. 50 Aqui está o pão que desce do céu; e quem comer desse pão nunca morrerá. 51 Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer desse pão, viverá para sempre. E o pão que eu darei para que o mundo tenha vida é a minha carne. (João 6:48-51 NTLH)

Os líderes religiosos frequentemente pediam que Jesus lhes provasse que era melhor do que os profetas que O antecederam. Então, Jesus fez uma alusão ao maná que os antepassados judeus receberam no deserto, na época de Moisés (Êxodo 16). Este pão era material e temporal.  O povo o comeu e foi sustentado fisicamente por um dia. Porém, eles necessitavam de mais pão a cada dia, e o pão não era capaz de evitar que morressem.

No entanto, Jesus, que é muito maior do que Moisés, ofereceu a Si mesmo como Pão espiritual do céu, que satisfaz completamente a nossa fome e nos leva à Vida eterna.

Portanto, não basta saber quem é Jesus, o que Ele fez e o que Ele ensinou, nós precisamos tê-Lo dentro de nós, experimentá-Lo, ser um com Ele, para que assim a nossa fome seja saciada e não precisemos mais nos alimentar das coisas indigestas deste mundo.

Que Deus nos abençoe!

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