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Tomando decisões corretas em um mundo trapaceiro – Parte 3: Julgue as suas decisões pelos princípios de Deus

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Lucas 15:11-20

Texto Bíblico:

&  11 E Jesus disse ainda: — Um homem tinha dois filhos. 12 Certo dia o mais moço disse ao pai: “Pai, quero que o senhor me dê agora a minha parte da herança.” — E o pai repartiu os bens entre os dois. 13 Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito longe. Ali viveu uma vida cheia de pecado e desperdiçou tudo o que tinha. 14 — O rapaz já havia gastado tudo, quando houve uma grande fome naquele país, e ele começou a passar necessidade. 15 Então procurou um dos moradores daquela terra e pediu ajuda. Este o mandou para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos. 16 Ali, com fome, ele tinha vontade de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. 17 Caindo em si, ele pensou: “Quantos trabalhadores do meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome! 18 Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e contra o senhor 19 e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores.’” 20 Então saiu dali e voltou para a casa do pai. — Quando o rapaz ainda estava longe de casa, o pai o avistou. E, com muita pena do filho, correu, e o abraçou, e beijou.

21 E o filho disse: “Pai, pequei contra Deus e contra o senhor e não mereço mais ser chamado de seu filho! ” 22 — Mas o pai ordenou aos empregados: “Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés. 23 Também tragam e matem o bezerro gordo. Vamos começar a festejar 24 “porque este meu filho estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado.” — E começaram a festa.” 25 — Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando ele voltou e chegou perto da casa, ouviu a música e o barulho da dança. 26 Então chamou um empregado e perguntou: “O que é que está acontecendo?” 27 — O empregado respondeu: “O seu irmão voltou para casa vivo e com saúde. Por isso o seu pai mandou matar o bezerro gordo. ” 28 — O filho mais velho ficou zangado e não quis entrar. Então o pai veio para fora e insistiu com ele para que entrasse. 29 Mas ele respondeu: “Faz tantos anos que trabalho como um escravo para o senhor e nunca desobedeci a uma ordem sua. Mesmo assim o senhor nunca me deu nem ao menos um cabrito para eu fazer uma festa com os meus amigos. 30 Porém esse seu filho desperdiçou tudo o que era do senhor, gastando dinheiro com prostitutas. E agora ele volta, e o senhor manda matar o bezerro gordo!” 31 — Então o pai respondeu: “Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que é meu é seu. 32 “Mas era preciso fazer esta festa para mostrar a nossa alegria. Pois este seu irmão estava morto e viveu de novo; estava perdido e foi achado.”” (Lc.15:11-32 NTLH)

A parábola do filho pródigo é uma das mais conhecidas da Bíblia sagrada. Fazendo um resumo simples da parábola (alegoria usada por Jesus para explicar uma verdade divina), ela fala de um filho que pega a parte da sua herança e deixa a presença e as terras do seu pai, para viver seus sonhos pessoais em um país distante. Contudo, durante o seu percurso, ele adota atitudes imorais e passa a gastar toda a sua herança em prazeres pessoais.

O texto nos diz que houve uma grande fome naquele país e ele se vê em grande penúria ou miséria, e, então, comparando a sua situação atual com a anterior (na casa do pai), ele toma a decisão de voltar para o lugar de onde saiu, ou seja, para a presença do seu pai e à sua família.

1. A razão da “Parábola do Filho Perdido ou Pródigo”.

Os religiosos fanáticos da época de Jesus não entendiam como Ele se misturava com gente de má fama e expurgadas da sociedade religiosa, devido às suas práticas imorais.

& 1 Certa ocasião, muitos cobradores de impostos (Publicanos) e outras pessoas de má fama (pecadores) chegaram perto de Jesus para o ouvir. 2 Os fariseus e os mestres da Lei criticavam Jesus, dizendo: — Este homem se mistura (dá acesso à Sua Pessoa, oferece companheirismo e amizade) com gente de má fama e toma refeições com eles. (Lc.15:1,2 NTLH)

Ao criar essa parábola, Jesus tinha por objetivo (Lc.15:11-32) era ensinar que Deus (o Pai) estava disposto a perdoar e a receber de volta para Si, todos aqueles que verdadeiramente se arrependessem dos seus erros e pecados, por admitirem a si mesmos que tomaram decisões erradas. Ao refletirem desse modo, sobre o seu distanciamento de Deus, se dispunham a retornar a Ele em um espírito de humildade.

Eu farei uso dessa parábola para meditarmos a importância de questionarmos nossas decisões, antes de tomá-las. A falta de questionamento, segundo os princípios divinos, levou o rapaz ao abismo Eu compartilharei sobre perguntas que devemos fazer a nós mesmos, antes de tomarmos nossas decisões.

2. Deus respeita as nossas decisões. (vs.11,12)

&  11 E Jesus disse ainda: — Um homem tinha dois filhos. 12 Certo dia o mais moço disse ao pai: “Pai, quero que o senhor me dê agora a minha parte da herança.” — E o pai repartiu os bens entre os dois. (NTLH)

O desejo de ter a parte da herança não era considerado um erro ou pecado na cultura judaica e, portanto, o rapaz estava agindo de acordo com os seus direitos. A avaliação que devemos fazer é sobre a subjetividade (o objetivo individual, pessoal, particular, íntimo) do seu pedido.

  • Por que ele tinha o desejo de pegar a parte que lhe cabia da herança?
  • Por que ele não queria mais viver na presença do seu pai e da sua família?

O texto deixa muito claro que ele desejava ter uma vida própria, ser senhor de si mesmo e viver de acordo com regas próprias. Já vivendo em outro país, ele decidiu por ter uma vida de cheia de alegrias e prazeres pessoais, desperdiçou toda a sua herança e chegou a uma condição deplorável. (vs.13-16)

& 13 Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntou tudo o que era seu e partiu para um país que ficava muito longe. Ali viveu uma vida cheia de pecado e desperdiçou tudo o que tinha. 14 — O rapaz já havia gastado tudo, quando houve uma grande fome naquele país, e ele começou a passar necessidade. 15 Então procurou um dos moradores daquela terra e pediu ajuda. Este o mandou para a sua fazenda a fim de tratar dos porcos. 16 Ali, com fome, ele tinha vontade de comer o que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. (NTLH)

Há muitos cristãos que se cansam da vida da Igreja, da presença e dos princípios de Deus e optam por uma vida afastada Dele, mas continuam crendo na Sua existência. Os desejos carnais e os prazeres pessoais vão dominando a suas mentes, até que se entregam a princípios de vida opostos aos de Deus. O resultado é uma vida de falência espiritual e moral (uma vida miserável e de tremenda pobreza de caráter).

Nem todos que deixam a Deus ficam pobres e, às vezes, até enriquecem! Todavia, quando lidamos com os princípios de Cristo, nós temos que nos deparar com uma grande verdade: “o homem pode ganhar o mundo todo e perder a sua alma”! (cf. Mc.8:36)

Que Deus nos livre dessa deformação da palavra “vitória” dentro do Cristianismo atual, pois o que Jesus nos pede é que vençamos o mundo (cf. Jo.16:33), sejamos perseverantes na nossa decisão de vencê-lo e ganharmos a eternidade! (cf. 1 Jo.5:4,5; Lc.21:17-19) A vitória para o cristão é alcançar o seu objetivo supremo: terminar a sua carreira e guardar a fé, a fim de ser recebido pelos braços do Pai. (veja 2 Tm.4:7; 1 Co.9:24; Tg.1:12)

3. Deus respeita nossas decisões, porém, Ele espera que nos arrependamos de nossas escolhas erradas. (vs.17-20)

& 17 Caindo em si, ele pensou: “Quantos trabalhadores do meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome! 18 Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e contra o senhor 19 e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores.’” 20 Então saiu dali e voltou para a casa do pai. (NTLH)

O rapaz “caiu em si” e “pensou” (externou os seus pensamentos em palavras para si mesmo). Ele comparou a sua condição e posição com a realidade que perdera na casa do pai e tomou uma decisão: “Vou voltar”!

Ele reconheceu a extensão das suas más decisões e o quanto elas entristeceram tanto os Céus como a sua família. Quando rejeitamos a Deus, nós causamos tristeza nos Céus, entretanto, quando nos arrependemos enchemos a eternidade de alegria. (cf. Lc.15:7) É por essa razão que o texto bíblico diz: “Vou voltar para a casa do meu pai e dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e contra o senhor”.

Ele havia jogado na lata do lixo toda a sua educação espiritual, moral e familiar. A sua declaração a seguir expressa um coração humilde, arrependido e disposto a assumir uma vida restaurada: “e não mereço mais ser chamado de seu filho. Me aceite como um dos seus trabalhadores.’” Então saiu dali e voltou para a casa do pai.” A sua preo
cupação não era mais a riqueza e os prazeres mundanos, mas uma vida digna com Deus e sua família.

Se tivesse questionado suas decisões à luz do respeito ou temor de SENHOR (cf. Sl.111:10; Pv.1:7; 9:10), o rapaz saberia avaliar os seus desejos mais íntimos e a própria vida pela perspectiva divina.

4. Julgue as suas decisões pelos princípios de Deus.

Eu penso que você é um cristão, pois se não fosse, não estaria me ouvindo ou lendo estas notas até este ponto. Então, eu gostaria de lhe mostrar brevemente um caminho bíblico, a fim de lhe dar subsídios em suas decisões:

  1. A minha decisão contrariará os princípios morais estabelecidos por Deus? Ela é lícita ou moral? Ela contraria os mandamentos de Deus? Ela me levará a enganar pessoas?
  2. A minha decisão trará benefícios à minha família ou só para mim? Ela edifica a minha família em Cristo, ou só lhe dará confortos (ou bem-estar terreno)?
  3. A minha decisão tomará o lugar de Deus e da minha família em minha vida? Eu corro o risco de me tornar escravo de pessoas e do que pretendo alcançar?
  4. A minha decisão não me acusa, mas edificará ou fortalecerá outras pessoas em Cristo? Serei como uma pedra de tropeço para os mais fracos na fé ao fazer publicamente aquilo que não me condena, por questões de consciência?
  5. A minha decisão honrará a Deus? Ela expressará a Sua realidade, a Sua grandeza, poder, misericórdia, bondade e amor ou ela é apenas uma motivação pessoal para alcançar prestígio e ganhos particulares?

Seria interessante meditarmos em cada uma dessas questões, a fim de ampliarmos o nosso entendimento sobre cada uma delas, mas por hoje creio que é suficiente. O meu desejo final é que consideremos as palavras do apóstolo Pedro:

& Vocês eram como ovelhas que haviam perdido o caminho, mas agora foram trazidos de volta para seguir o Pastor, que cuida da vida espiritual de vocês. (1 Pe.2:25 NTLH)

Que nós nunca deixemos de seguir o nosso Eterno Pastor Jesus, pois com os Seus cuidados venceremos o mundo, a nós mesmos e perseverantes alcançaremos a Eternidade!

Que Deus nos abençoe!

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