Marcos 1:29-31
29 Logo depois, Jesus, Simão, André, Tiago e João saíram da sinagoga e foram até a casa de Simão e de André. 30 A sogra de Simão estava de cama, com febre. Assim que Jesus chegou, contaram a ele que ela estava doente. 31 Ele chegou perto dela, segurou a mão dela e ajudou-a a se levantar. A febre saiu da mulher, e ela começou a cuidar deles. (Mc.1:29-31 NTLH)
O nosso texto se dá após Jesus ter ido à sinagoga em Cafarnaum, no Dia do Sábado judaico (Shabat – o Sétimo Dia, o Dia do Descanso e de reflexões na Torá) para ensinar. A Sua maneira de ensinar impressionou a todos e, especialmente, quando durante a celebração, Jesus libertou um homem possuído por um demônio e todos os que presenciaram o fato ficaram espantados com a Sua autoridade. (vd. Marcos 1:21-28; Lucas 4:31-37)
Os que participaram do culto na sinagoga perceberam a diferença entre Jesus e os que nela costumeiramente ministravam. Ao saírem da sinagoga, todos estavam impactados com o que “ouviram” e “viram” e, sem que percebessem faziam a vontade de Deus, dando testemunho, em toda a região, da “Luz” (Cristo, a Palavra Viva de Deus) que veio para dar Vida aos homens.
Avaliemos todo o momento: antes de ir à casa de Pedro, Jesus, naquele Shabat e em unidade com Deus, “ensinou” as Instruções divinas e “agiu” pelo Seu poder. As pessoas “ouviram” a voz impactante de Deus e, impulsionadas pelo que Dele “aprenderam e viram”, “falaram” de Jesus a tantos quanto puderam testemunhar. Eles estavam produzindo “boas obras”.
Portanto, todo o contexto do nosso texto base revela a razão da criação do homem: compartilhar as Instruções divinas de modo verdadeiro e realizar as Suas boas obras, em ambientes religiosos ou não. Por que eu estou dizendo desse modo? Vamos reler o nosso texto base:
29 Logo depois, Jesus, Simão, André, Tiago e João saíram da sinagoga e foram até a casa de Simão e de André. 30 A sogra de Simão estava de cama, com febre [i.e. ardendo de febre]. Assim que Jesus chegou, contaram a ele que ela estava doente. 31 Ele chegou perto dela, segurou a mão dela e ajudou-a [i.e. tocou com a Sua mão poderosa na mão dela e ela foi fortalecida pelo SENHOR] a se levantar. A febre saiu da mulher, e ela começou a cuidar deles. [i.e. ela passou a servir a todos, conforme as regras do Shabat, a partir da força que recebeu de Deus, por intermédio de Cristo, a “Mão forte de Deus”] (Mc.1:29-31 NTLH)
A sogra de Pedro, após ser fortalecida pelo toque da mão do SENHOR e, já de pé, cuidou de agir como alguém que é chamado por Deus e passou a servir a todos o Shabat. Ela respondeu com fé ao toque da mão do SENHOR e fez algo que transformou o ambiente. Ela compartilhou a força física e espiritual, cuidando de tudo para a refeição do Shabat. Ela criou uma atmosfera favorável ao fortalecimento da alegria, comunhão e de louvor a Cristo Jesus.
A sua atitude nos faz entender as palavras e o ensino de Tiago, o meio irmão de Jesus:
14 Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé se ela não vier acompanhada de ações? Será que essa fé pode salvá-lo? [vd. Mateus 7:26 e Tiago 1:23,24] 17 Portanto, a fé é assim: se não vier acompanhada de ações [i.e. sem as ações que Deus denomina como sendo úteis ou boas, tanto para o Seu Reino como aos Seus objetivos], é coisa morta. [i.e. é algo decaído, que não está de pé e, portanto, sem nenhuma serventia ao serviço sacerdotal ou espiritual] 18 Mas alguém poderá dizer: “Você tem fé, e eu tenho ações.” [i.e. você acha que no Reino de Deus basta dizer: “Tenho fé e nada mais?] E eu respondo: “Então me mostre como é possível ter fé sem que ela seja acompanhada de ações. Eu vou lhe mostrar a minha fé por meio das minhas ações.” (Tg.2:14,17,18 NTLH)
A minha esperança é que guardemos esses exemplos e os princípios verdadeiros das Escrituras, a fim de que a nossa fé produza as “boas obras” e não somente obras ou esforços humanos, sem que Deus, por meio de Cristo, seja a causa e o fim para eles. (vd. Efésios 2:9,10)
Lembre-se: a fé que produz as “boas obras” de Deus é a que glorifica a Cristo.
Que Deus nos abençoe!